quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Pastor


Quando um pastor finalmente recupera a sua ovelha insignificante, tola e errante, ele não a repreende imediatamente ou a espanca por ter lhe causado tantos problemas e trabalho adicional. Não! O pastor observa como é grande o cansaço daquela ovelha, como esteve perdida por entre espinhos e cortou-se no meio das pedras, olha ternamente para suas feridas e a carrega de volta para o rebanho em seus próprios braços.

Miserável e vacilante pecador, o evangelho tem chegado intensamente sobre você e você não pode mais correr adentrando nos caminhos do pecado, a Graça parou a sua carreira insana e fez você estremecer com a culpa do pecado. Você tem medo de Jesus porque sabe como o tem afligido severamente. Você teme que Ele te censure severamente e talvez te despreze e expulse de Sua presença. Não pense isso do Bom Pastor! Ele está olhando agora para o sangue em suas feridas e preparando o curativo. Logo ele irá se compadecer de suas fraquezas e te carregar nos braços dEle. Confiai a Ele, miserável pecador, como a insignificante ovelha confia no pastor. Um homem é muito mais precioso do que uma ovelha e Jesus é muito mais gentil do que o mais cuidadoso pastor e é realmente amável aos pecadores que se achegam a Ele. Quando o filho pródigo chegou todo esfarrapado e sujo seu pai amoroso não o colocou em quarentena até que ele estivesse purificado e limpo. Ele pulou sobre seu pescoço e o beijou sem ao menos dizer uma palavra de repreensão. O filho pródigo veio direto do curral para os braços do Pai. Aquele pródigo acolhido é o tipo de pecador como você é. À você também são todos os beijos e não o olhar carrancudo, todo o amor e não a ira, toda a benevolência e não a severidade. Oh! Se você conhecesse o Salvador você não se atrasaria. Agora, misero e abatido pecador, confie no Senhor Jesus e viva. Ele nunca tratou um filho pródigo que retorna com aspereza e Ele não pode mudar, Ele irá te tratar da mesma forma generosa com que trata os outros filhos. Quer você confie nEle ou não – eu irei – eu confio. Misero pecador, que o Espirito Santo guie teu olhar para Jesus e viva.

Charles H. Spurgeon

FONTE: Spurgeon.org
tradução: Vitor Higo Cid

terça-feira, 27 de julho de 2010

O perigo está dentro de nós



Então, andarás seguro no teu caminho, e não tropeçará o teu pé. (Pv 3.23)

Isto significa que, se andamos no caminho da sabedoria e da santidade, seremos preservados nelas. Aquele que viaja durante o dia pelas estradas, sob a luz do sol, desfruta de certa proteção. Existe um caminho para cada pessoa, ou seja, sua própria vocação na vida. E, se seguirmos esta vocação no temor de Deus, Ele nos preservará do mal. Talvez não viajaremos em luxo, mas andaremos seguros. Provavelmente não seremos capazes de correr como os jovens, mas seremos capazes de andar como homens bons.

Nosso grande perigo se encontra em nós mesmos: nossos frágeis pés são terrivelmente propensos a tropeçar. Supliquemos a Deus mais vigor moral, para que nossa tendência ao tropeço seja vencida. Alguns tropeçam porque não vêem as pedras no caminho. A graça divina nos capacita a perceber o pecado e a evitá-lo. Reivindiquemos esta promessa e confiemos nAquele que sustenta seus eleitos.

Infelizmente, nosso grande perigo é nossa falta de cuidado; mas contra isso o Senhor nos alertou, dizendo: "Vigiai e orai" (Mt 26.41).

Oh! Oremos por graça para andarmos neste dia sem qualquer tropeço! Permanecer firme agora não é o bastante; nosso clamor deve ser que nossos pés não cometam o menor deslize e que, por fim, adorem Aquele que é poderoso para nos guardar de tropeços.

Charles H. Spurgeon

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dez Acusações (7ª Acusação - Parte 1) [10/16]


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um coração de carne



Dar-vos-ei coração de carne – (Ez 36.26)

Um coração de carne é conhecido por sua sensibilidade para com o pecado. Satisfazer uma imaginação tola ou permitir que um desejo perverso permaneça por um momento é o suficiente para que um coração se entristeça diante do Senhor. Somente um coração de pedra considera como nada uma grande iniqüidade.

Um coração de carne é sensível à vontade de Deus. Quando o coração de carne se dedica a Deus, a vontade balança como uma folha de álamo em cada sopro celestial e se curva como um salgueiro em cada brisa do Espírito de Deus. A vontade natural do homem é como o ferro frio e duro que não pode ser martelado para assumir uma forma; mas a vontade nascida de novo, à semelhança de um metal derretido, é logo moldada pelas mãos da graça divina.

No coração de carne, há ternura de afeições. O coração de pedra não ama o Redentor. O coração de carne arde com afeições por Ele. O coração de pedra é egoísta e questiona com insensibilidade: "Por que eu devo chorar por causa do pecado? Por que eu devo amar o Senhor Jesus?" O coração de carne, porém, afirma: "Senhor, Tu sabes que eu te amo. Ajuda-me a amar-te cada vez mais". Este coração renovado está pronto para receber toda bênção espiritual, e cada uma delas lhe sobrevém. O coração de carne produzirá fruto celestial para glória e louvor de Deus; por isso, o Senhor se deleita neste coração.

Um coração sensível ao Senhor é a melhor defesa contra o pecado e a melhor preparação para o céu. Um coração nascido de novo permanece em sua torre de vigia, aguardando a vinda do Senhor Jesus. Você possui este coração de carne?

Charles H. Spurgeon

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nosso medo desonra Deus



- Não te assustarás do terror noturno - Sl 91.5 -

Qual é este terror? Pode ser o grito de incêndio, o barulho de ladrões ou o choro de uma morte repentina. Vivemos em um mundo de morte e pesares. Por conseguinte, podemos esperar dificuldades nas vigílias da noite, bem como sob o esplendor do sol da tarde. Nada nos deveria alarmar, por causa da promessa de que o crente não ficará temeroso.

Deus, o nosso Pai, está aqui e estará durante todas as horas de solidão. Ele é um Vigilante todo-poderoso, um Amigo fiel, um Guarda que não dorme. As trevas não constituem escuridão alguma para Deus. Ele prometeu ser uma muralha de fogo ao redor de seu povo, quem poderá atravessar essa muralha?

Aqueles que não conhecem a Deus têm de ficar atemorizados, pois eles têm sobre si mesmos um Deus irado, uma consciência culpada dentro de si mesmos e um inferno boquiaberto embaixo de si mesmos. Nós, porém, que descansamos em Jesus estamos salvos de todas estas coisas, por intermédio de sua abundante misericórdia.

Se dermos ocasião ao temor, desonraremos aquilo que confessamos crer e levaremos outras pessoas a duvidarem da veracidade de nosso cristianismo. Devemos ter medo de ficar temerosos, para que não entristeçamos o Espírito Santo, por meio de nossa incredulidade medíocre. Jogue fora presságios sombrios e apreensões sem fundamento. Deus não esqueceu de ser gracioso, nem embargou as suas ternas misericórdias. Pode ser noite em nossa alma, porém ali não há terror, porque o Deus de amor é imutável. Os filhos da luz podem andar por caminhos escuros, mas não serão abandonados. Eles confirmam a sua eleição por meio de confiarem em seu Pai celestial.

Charles H. Spurgeon

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Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (12)



Esse post é a nono de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela Editora Cultura Cristã*).

Minha maior preocupação a respeito dos efeitos do movimento da prosperidade é que ele deprecia a Cristo fazendo-O menos central e menos satisfatório que Seus presentes. Cristo não é mais exaltado por ser o provedor de riquezas. Ele é mais exaltado por satisfazer a alma daqueles que se sacrificam para amar os outros no ministério do evangelho.

Quando recomendamos Cristo como aquele que nos torna ricos, nós glorificamos as riquezas, e Cristo se torna um meio para o fim que realmente queremos — a saber, saúde, riqueza e prosperidade. Mas quando recomendamos Cristo como aquele que satisfaz nossa alma para sempre — mesmo quando não há saúde, riqueza e prosperidade — então Cristo é exaltado como mais precioso que todos aqueles presentes.

Vemos isso em Filipenses 1:20-21. Paulo diz: “É minha ardente expectativa e esperança de que [...] será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” A honra a Cristo acontece quando nós o valorizamos tanto que morrer é lucro. Porque morrer significa “partir e estar com Cristo” (Filipenses 1:23).

Esta é a observação que falta na pregação da prosperidade. O Novo Testamento aponta para a glória de Cristo, não para a glória de Seus presentes. Para deixar isso claro, ele coloca toda a vida cristã abaixo do estandarte da alegre abnegação. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8:34). “Estou crucificado com Cristo” (Gálatas 2:19).

Mas, apesar de a abnegação ser uma estrada difícil que leva à vida (Mateus 7:14), é a mais alegre de todas as estradas. “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo” (Mateus 13:44). Jesus diz que encontrar Cristo como nosso tesouro torna todas as outras posses alegremente dispensáveis. “Transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.”

Eu não quero que os pregadores da prosperidade parem de chamar as pessoas à alegria máxima. Pelo contrário, eu suplico a eles que parem de encorajar as pessoas a buscarem sua alegria nas coisas materiais. A alegria que Cristo oferece é tão grande e tão durável que nos habilita a perder a prosperidade e ainda assim regozijar. “Vós aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável” (Hebreus 10:34). A graça de ser alegre na perda de prosperidade — este é o milagre que os pregadores da prosperidade deveriam buscar. Este seria o sal da terra e a luz do mundo. Isto exaltaria a Cristo como extremamente valioso.


Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
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Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Práticas para aprofundar o desejo e o amor pela oração


Jesus. . . Jesus. . . Jesus. . .



Acima de todos os outros fatos está o mais glorioso de todos: o próprio Jesus Cristo. São-nos dados nos Evangelhos os pormenores da Sua vida terrena, de sorte que podemos obter consolo nas horas de aflição. Sobretudo, lembremo-nos de que o Filho de Deus em pessoa andou por este mundo. Não há nada que Ele não saiba da contradição dos pecadores em contraposição a Ele. Embora sendo Ele o Filho de Deus, sabia o que era ficar cansado, ficar exausto, enfraquecer-se fisicamente, suar gotas de sangue em agonia. Sabia o que era enfrentar o mundo inteiro e todo o poder de Satanás e do inferno acumulado contra Ele. «Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado» (Hebreus 4.15).

Não há nada que Ele desconheça da nossa fraqueza e da nossa fragilidade. A encar-nação não é mera idéia; é um fato: «E o Verbo se fez carne» (João 1.14). E em nossa agonia e fraqueza, podemos sempre voltar-nos para Ele com confiança, sabedores de que Ele nos compreende, de que Ele nos conhece e de que pode socorrer-nos. O Filho de Deus fez-se homem para fazer-se o nosso perfeito Sumo Sacerdote e para que pudesse conduzir-nos a Deus.

Minha esperança se ergue sobre o Redentor, sobre o sangue e a justiça de Cristo, o Senhor. Quando as trevas parecem Seu rosto velar, eu repouso em Sua graça imutável, sem par. Em todo temporal de um borrascoso mar, em meio a escuro véu, minha âncora me firma em Cristo, Rocha eterna, e em Sua justiça, pois qualquer outra base é areia movediça.

Assim sendo, haja o que houver, «regozijar-me-ei no Senhor, e me alegrarei no Deus da minha salvação».
From Fear to Faith, p. 7 7,8.

Martyn L. Jones

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Como Salvaguardar a verdade



Guardiões da verdade

Hoje, a igreja existe em um mundo que já foi predito a Timóteo pelo apóstolo Paulo: "...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina..." (2Tm 4.3). Ao longo da história, a igreja verdadeira permanecerá fiel à verdade entre perseguições vindas de fora e do falso ensino vindo de dentro. Recebemos o legado dos que vieram antes de nós. Nosso único meio de contra-atacar a corrente ten¬dência de comprometimento doutrinário é a renovação de esforços no sentido de guardar, proclamar e conservar a verdade sem adulteração, para a próxima geração de crentes.

Como a igreja de hoje, os crentes efésios do primeiro século enfrentaram a tentação de comprometer a verdade da palavra de Deus. Éfeso era uma cidade ardentemente paga, lugar do templo da deusa Diana (Ártemis), uma das sete maravilhas do mundo antigo. Havendo ministrado ali por três anos, Paulo estava bem cônscio das pressões e tentações de comprometimento ou abandono da verdade. Suas cartas a Timóteo, que servia como pastor da igreja de Éfeso, estavam cheias de exortações à vida, proclamação e guarda da verdade.

Em uma dessas passagens de exortação, Paulo estabeleceu a visão da igreja com a seguinte imagem: "coluna e baluarte da verdade" (lTm 3.15). Paulo emprestou essa imagem dos pilares do templo de Diana — todos os 127 deles. Assim como esses pilares suportavam o maciço teto do templo, assim a igreja é a coluna e o baluarte que mantêm a verdade. Como a fundação e os pilares do templo de Diana eram testemunho do erro da falsa religião paga, assim a igreja deve ser um testemunho da verdade de Deus. Esta é a missão da igreja no mundo.

Cada igreja tem a solene responsabilidade de guardar firmemente a verdade da palavra de Deus. A igreja não inventa a verdade, e não a pode alterar sob pena de juízo. Deus confiou à igreja a guarda da Escritura, e seu dever é manter e salvaguardar a palavra como o mais precioso bem na terra. As igrejas que lidam impropriamente com ela mal representam ou abandonam a verdade bíblica, destroem sua única razão de existir e experimentam impotência e juízo.


Como Salvaguardar a verdade

Embora seja responsabilidade coletiva de cada igreja manter a palavra, isto não pode acontecer, a menos que cada crente, individualmente, se comprometa com esse dever. Há diversas maneiras de se fazer isto.

Creia, na palavra. Paulo deu o seguinte testemunho diante de Félix, o governador romano da Judéia: "...assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas..." (At 24.14). Sua crença na palavra de Deus se estendia ao Novo Testamento. Ele escreveu aos coríntios: "Eu cri; por isso, é que falei" (2Co 2.13). As muitas exortações para se ouvir a palavra de Deus também se referem ao ouvir com fé. Jesus disse: "...quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24). Você não pode sustentar a palavra se não ouvir e crer nela.

Memorize a palavra. O salmista escreveu: "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti" (SI 119.11). Não basta ouvir a palavra — ela precisa estar guardada na memória.

Somente então você estará, como todos, "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós"(1Pe3.15).

Medite na palavra. Josué 1.8 diz: "Não cesses de falar deste livro da lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido". O salmista também professou: "Quanto amo a tua lei! É a minha imaginação, todo o dia" (SI 119.97).

Estude a palavra. Paulo instou Timóteo: "...procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15).

Obedeça à palavra. Jesus disse: "...bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam" (Lc 11.28) e "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31). Pouco bem faz ouvir a palavra, memorizá-la, meditar nela e estudá-la, se você não a obedece.

Defenda a palavra. Paulo disse aos filipenses que ele havia sido "incumbido da defesa do evangelho" (Fp 1.16). A verdade será sempre atacada e você precisa estar pronto para defendê-la vigorosamente. Por isso é que Judas disse: "...exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3). A palavra grega traduzida por "batalhar diligentemente" é epagonizo. Inclui a palavra grega agon, da qual temos a palavra agonia. Agon, originalmente, referia-se a um estádio. Quando entramos no estádio para enfrentar a luta espiritual, precisamos batalhar pela pureza da fé.

Viva a palavra. Paulo lembrou a Tito que os crentes deviam ornar "em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador" (Tt 2.10). Ter a mente controlada pela palavra de Deus produz bom comportamento (Cl 3.16).

Proclame a palavra. Em obediência à ordem do Senhor, devemos ir e fazer "discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que" o Senhor nos tem ensinado (Mt 28.19,20).


Paulo responsabilizou Timóteo: "...prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2Tm 4.2).

O apóstolo escreveu a Tito que Deus "...em tempos devidos, manifestou a sua palavra mediante a pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador" (Tt 1.3). "Proclamação" é a palavra traduzida de kerugma, que se refere à mensagem que um arauto deveria pronunciar em nome do governante ou do conselho a que servia. No Novo Testamento, esse termo (freqüentemente traduzido por "pregação") é sempre usado para a proclamação pública da palavra de Deus, que traz os homens à fé salvadora, edifica-os na verdade divina e fortalece-os para a vida piedosa.

Que privilégio temos de preservar a verdade a nós entregue pelo Senhor! Possa cada um de nós ser fiel nesse dever diário e, no processo da manutenção da integridade da palavra de Deus, estabelecer nossa própria integridade.

John MacArthur

Fonte: [Josemar Bessa]

domingo, 18 de julho de 2010

Dez Acusações (6ª Acusação - Parte 2) [09/16]


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dez Acusações (6ª Acusação - Parte 1) [08/16]


Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (11)



Esse post é a décimo primeiro de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela Editora Cultura Cristã*).

O apóstolo Paulo nos dá um exemplo do quão cauteloso ele era para não dar a impressão de que estava no ministério por dinheiro. Ele disse que os ministros da palavra têm o direito de viver do ministério. Mas então, para mostrar-nos o perigo nisso, ele se recusa a usar plenamente esse direito.

“Na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. [...] Certo que é por nós que está escrito; pois o que lavra cumpre fazê-lo com esperança; o que pisa o trigo faça-o na esperança de receber a parte que lhe é devida. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo.” (1Coríntios 9:9-12)

Em outras palavras, ele renunciou a um direito legítimo justamente para não dar a ninguém a impressão de que o dinheiro era a motivação de seu ministério. Ele não queria dinheiro de seus neófitos: “Nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha” (1Tessalonicenses 2:5).

Ele preferia trabalhar com suas mãos ao invés de dar a impressão de que estava mercadejando o evangelho: “De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes; vós mesmos sabeis que estas mãos serviram para o que me era necessário a mim e aos que estavam comigo. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber” (Atos 20:33-35).

Ele sabia que havia mercadores da palavra de Deus que pensavam que “a piedade é fonte de lucro” (1Timóteo 6:5-6). Mas ele se recusava a fazer qualquer coisa que o pusesse naquela categoria: “Nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Coríntios 2:17).

Muitíssimos pregadores da prosperidade não apenas dão a impressão de que estão “mercadejando a palavra de Deus” e fazem da “piedade uma fonte de lucro”, mas realmente desenvolvem uma teologia fictícia para justificar suas extravagantes exibições de riqueza.

Paulo fez exatamente o oposto.



Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
Permissões:
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sofrimento



Dizemos que o Capitão da nossa salvação tornou-se perfeito por meio do sofrimento – “Embora sendo filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8) – portanto nós, que somos pecaminosos, e estamos longe de ser perfeitos, não nos admiremos se formos chamados a passar também por sofrimentos.

Será a cabeça coroada de espinhos, e estarão outros membros do corpo a rodopiar em torno dos regalos do bem-estar? Deve Cristo passar por mares de seu próprio sangue para conquistar a coroa, e estamos a caminhar em direção ao céu com os pés enxutos e sapatilhas de prata?

Não! A experiência de nosso Mestre ensina-nos que o sofrimento é necessário, e o filho nascido de Deus não deve escapar, e não escapará, se puder. Mas há um pensamento muito confortante no fato de “ser feito perfeito por meio do sofrimento” de Cristo. É que Ele pode ter completa simpatia por nós. “Ele não é um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas.”

Nesta simpatia de Cristo, encontramos um poder sustentador. Um dos antigos mártires disse: “Posso suportar tudo, pois Jesus sofreu, e Ele sofre em mim agora; Ele simpatiza comigo, e isto me faz forte”.

Crente, apodere-se dessa idéia em todos os momentos de agonia. Que a idéia de Jesus fortaleça-o à medida que caminha em seus passos. Encontre um amável suporte em sua simpatia; e lembre-se de que sofrer é uma coisa honrosa – sofrer por Cristo é glória.

Os apóstolos regozijaram-se por terem sido contados dignos de fazer isto. Na medida em que o Senhor nos dá graça para sofrer por Cristo e sofrer com Cristo, Ele, na mesma proporção, nos honra. As jóias de um cristão são as suas aflições. As regalias dos reis que Deus tinha ungido são seus transtornos, suas angústias, suas mágoas.

Não evitemos, portanto, de ser honrados. Não nos desviemos de ser exaltados. As mágoas nos exaltam, e os transtornos elevam-nos. “Se sofremos com Ele, com Ele reinaremos”.

Charles H. Spurgeon

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Dez Acusações (5ª Acusação) [07/16]


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Por onde quer que Jesus nos guie



- E elas me seguem.- (Jo 10.27) -

Devemos seguir nosso Senhor com tanta confiança quanto as ovelhas seguem o seu pastor, pois Ele tem o direito de nos guiar por onde quer que deseje. Não pertencemos a nós mesmos, fomos comprados por preço (ver 1 Coríntios 6.20). Reconheçamos os direitos do sangue redentor. Os soldados seguem seu capitão, e os servos obedecem seus senhores. Temos de seguir nosso Redentor, que nos comprou como sua própria possessão.

Não somos verdadeiros à nossa confissão de ser crentes, se questionarmos os mandamentos de nosso Senhor. A submissão é o nosso dever; as murmurações são a nossa vergonha. Nosso Senhor diz a nós o que disse a Pedro: "Que te importa? Quanto a ti, segue-me" (João 21.22).

Por onde quer que Jesus nos guie, Ele sempre vai à nossa frente. Tendo um companheiro tão poderoso como o Senhor Jesus, quem se atemorizará dos perigos do caminho? A viagem pode ser longa, mas os braços eternos de Jesus nos carregarão até ao final. A presença de Jesus é a segurança da salvação eterna. Porque Ele vive, nós também viveremos.

Devemos seguir a Cristo em simplicidade e fé, porque as veredas pelas quais Ele nos conduz terminarão na glória e na imortalidade. Talvez não sejam veredas suaves, mas nos levam à "cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador" (Hebreus 11.10). "Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos" (Salmos 25.10). Devemos colocar toda a nossa confiança em nosso Guia. Sabemos que, vindo a prosperidade ou a adversidade, a doença ou a saúde, a popularidade ou a zombaria, o propósito santo e perfeito dEle se cumprirá.

O seu amor nos fará mais felizes do que aqueles que se assentam tranqüilamente em seus lares e aquecem suas mãos no fogo do mundo. Até ao topo das montanhas ou às covas dos leões, seguiremos nosso Amado.

Charles H. Spurgeon

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sábado, 10 de julho de 2010

Dez Acusações (4ª Acusação) [06/16]


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dez Acusações (3ª Acusação) [05/16]


Nossos Pecados são como Nuvens


Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.(Is 44.22)


Observe atentamente a comparação feita neste versículo: nossos pecados são como uma nuvem. As nuvens têm diversas formas, assim também são as nossas transgressões. As nuvens obscurecem a luz do sol e trazem escuridão sobre as paisagens na terra. De maneira semelhante, nossos pecados escondem de nós a luz da face de Jeová e nos fazem assentar na sombra da morte. Nossos pecados, como nuvens, são coisas que brotam da terra e surgem dos recessos imundos de nossa natureza.


Quando se ajuntam em grande quantidade, eles nos ameaçam com tempestades e furacões. Diferentemente das nuvens, nossos pecados não nos proporcionam qualquer refrigério; pelo contrário, eles nos ameaçam inundar com um intenso dilúvio de destruição. Negras nuvens de pecado, como pode haver bom tempo em nossa alma, enquanto vocês permanecem?!


Consideremos agora o ato da misericórdia divina — desfazer. Deus mesmo entra em cena; e, ao invés de manifestar sua ira, Ele demonstra sua graça. Deus remove para sempre o erro, não por soprar para longe a nuvem, e sim por desfazer sua existência. A grande transação realizada na cruz removeu, eternamente, do homem as suas transgressões. Obedeçamos o gracioso mandamento — Torna-te para mim. Por que devem os pecadores perdoados viver à distância de Deus?


Se fomos perdoados de todos os nossos pecados, nenhum temor deve impedir que nos sirvamos do confiante acesso ao nosso Senhor. Lamentemos os nossos desvios, mas não continuemos neles. No poder do Espírito Santo, esforcemo-nos vigorosamente para retornar à mais íntima e mais intensa comunhão com nosso Senhor.

Charles H. Spurgeon

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De Mim Procede o Teu Fruto



Por C. H. Spurgeon


Texto base: Oséias 14.8


Nosso fruto procede de nossa união com Deus. O fruto do galho tem sua origem diretamente vinculada à raiz. Quando cortamos a ligação do galho, este morre e não produz nenhum fruto. Pela virtude de nossa união com Cristo, produzimos fruto. Todo cacho de uvas esteve primeiramente na raiz. Passou pelo tronco, seguiu pelos vasos de seiva, moldando-se exteriormente em um fruto. De modo semelhante, toda boa obra do crente estava primeiramente em Cristo e, posteriormente, foi produzida em nós.
Crente, valorize esta preciosa união com Cristo, visto que ela tem de ser a fonte de toda fertilidade que você espera conhecer. Nosso fruto vem das providências espirituais de Deus. Quando as gotas de orvalho caem do céu; quando lá de cima as nuvens olham para baixo e estão quase destilando seu tesouro líquido, quando o sol brilhante faz crescer os frutos do cacho, cada bênção celeste pode sussurrar para a árvore: “De mim procede o teu fruto”... Oh! quanto devemos à providência e à graça de Deus! Constantemente, Ele nos dá ânimo, ensino, consolação,fortalecimento e tudo o que necessitamos. Disso resulta toda a nossa utilidade e eficácia.

FONTE: Orthodoxia
Extraído do livro Leituras Diárias, Vol. 2, Editora Fiel

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Que Faço Se Não Tenho Alegria Em Deus?


Uma Paixão Consumidora



Aquele que não ama não conhece a Deus.(1 Jo 4.8)


marca distintiva do crente é seu amor pelo Senhor Jesus e a profundidade de sua afeição por Ele. Primeiramente, a fé capacita a alma a dizer, como o fez o apóstolo: "Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gaiatas 2.20). Depois, o amor oferece a sua gratidão e, em retorno, manifesta-se para com Jesus. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 João 4.19). Nos dias da igreja primitiva, que foi a época de heróis da fé cristã, esta marca dupla foi vista claramente em todos os crentes em Jesus.

O amor que eles sentiam pelo Senhor Jesus não era uma emoção quieta que escondiam no mais íntimo de sua alma. Não era um assunto sobre o qual eles falavam em particular, nos cultos de domingo, onde cantavam hinos de louvor a Jesus.
Pelo contrário, o amor daqueles crentes era uma paixão poderosa que os consumia totalmente. Era um amor visível nos atos deles, expressado nas conversas e refletido no olhar deles, mesmo em um relance casual. O amor daqueles crentes por Jesus era uma chama que alimentava o âmago do ser deles. Esse fogo abria o seu caminho em direção ao homem exterior e resplandecia ali. Devido ao fato de que aqueles crentes dependiam do amor de Cristo, eles eram muito ousados; e, por causa de seu amor por Cristo, eles fizeram muito. Isto é verdade até hoje.

No mais íntimo de seu ser, os filhos de Deus são regidos pelo amor. "O amor de Cristo nos constrange" (2 Coríntios 5.14). Eles se regozijam com o fato de que o amor divino está derramado em seu coração por intermédio do Espírito Santo, que lhes foi dado. Repletos de gratidão, eles amam o Salvador com um coração puro e um amor ardente. Você O ama? Antes de dormir nesta noite, dê uma resposta sincera a esta importante pergunta.

Charles H. Spurgeon

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Dez Acusações (2ª Acusação) [04/16]


Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (10)



Esse post é a décimo de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela Editora Cultura Cristã*).


Uma mudança fundamental aconteceu com a vinda de Cristo ao mundo. Até aquele tempo, Deus focou sua obra redentora em Israel com obras eventuais entre as nações. Paulo disse: “Nas gerações passadas, [Deus] permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos” (Atos 14:16). Ele os chamou de “tempos da ignorância.”

“Não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17:30).

Agora o foco passou de Israel para as nações. Jesus disse: “O reino de Deus vos será tirado [Israel] e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos [seguidores do Messias]” (Mateus 21:43). Um endurecimento veio sobre Israel até que o número total das nações entrasse (Romanos 11:25).

Uma das principais diferenças entre essas duas épocas é que, no Antigo Testamento, Deus glorificou amplamente a si mesmo ao abençoar Israel, de modo que as nações pudessem ver e saber que o Senhor é Deus.

“Faça ele [o Senhor] justiça ao seu [...] povo de Israel, segundo cada dia o exigir, para que todos os povos da terra saibam que o SENHOR é Deus e que não há outro” (1Reis 8:59-60).

Israel não foi enviada como uma “Grande Comissão” para ajuntar as nações; pelo contrário, ela foi glorificada para que as nações vissem sua grandeza e viessem a ela. Então, quando Salomão construiu o templo do Senhor, foi espetacularmente abundante em revestimentos de ouro.

O Santo dos Santos tinha vinte côvados de comprimento, vinte côvados de largura e vinte côvados de altura. E foi coberto com ouro puro. Ele também cobriu de ouro um altar de cedro. E Salomão revestiu o interior da casa com ouro puro, e fez passar correntes de ouro frente ao Santo dos Santos, o qual também cobriu de ouro. E cobriu de ouro toda a casa, inteiramente. Também cobriu de ouro todo o altar que estava diante do Santo dos Santos. (1Reis 6:20-22)

E quando ele mobiliou o templo, o ouro mais uma vez se tornou igualmente abundante.

Então Salomão fez todos os utensílios que estavam na casa do Senhor: o altar de ouro, a mesa de ouro para os pães da proposição, os castiçais de ouro finíssimo, cinco à direita e cinco no lado sul e cinco no norte diante do Santo dos Santos; as flores, as lâmpadas e as linguetas, também de ouro; as taças, espevitadeiras, bacias, recipientes para incenso e braseiros, de ouro finíssimo; as dobradiças para as portas da casa interior e do Santo dos Santos, também de ouro. (1Reis 7:48-50)

Salomão levou sete anos para construir a casa do Senhor. E então levou treze anos para construir sua própria casa (1Reis 6:38 e 7:1). Ela também era abundante em ouro e pedras de valor (1Reis 7:10).

Então, quando tudo estava construído, o nível de sua opulência é visto em 1Reis 10, quando a rainha de Sabá, representando as nações gentias, vai ver a glória da casa de Deus e de Salomão. Quando ela viu, “ficou como fora de si” (1Reis 10:5). Ela disse: “Bendito seja o SENHOR, teu Deus, que se agradou de ti para te colocar no trono de Israel; é porque o SENHOR ama a Israel para sempre, que te constituiu rei” (1Reis 10:9).

Em outras palavras, o padrão no Antigo Testamento é uma religião venha-ver. Há um centro geográfico do povo de Deus. Há um templo físico, um rei terreno, um regime político, uma identidade étnica, um exército para lutar as batalhas terrenas de Deus, e uma equipe de sacerdotes para fazer sacrifícios animais pelos pecados.

Com a vinda de Cristo tudo isso mudou. Não há centro geográfico para o Cristianismo (João 4:20-24); Jesus substituiu o templo, os sacerdotes e os sacrifícios (João 2:19; Hebreus 9:25-26); não há regime político Cristão porque o reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36); e nós não lutamos batalhas terrenas com carruagens e cavalos ou bombas e balas, mas sim batalhas espirituais com a palavra e o Espírito (Efésios 6:12-18; 2Coríntios 10:3-5).

Tudo isso sustenta a grande mudança na missão. O Novo Testamento não apresenta uma religião venha-ver, mas uma religião vá-anunciar. “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18-20).

As implicações disso são enormes para a forma que vivemos e a forma que pensamos a respeito de dinheiro e estilo de vida. Uma das implicações principais é que nós somos “peregrinos e forasteiros” (1Pedro 2:11) na terra. Nós não usamos este mundo como se ele fosse nosso lar de origem. “A nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3:20).

Isso leva a um estilo de vida em pé de guerra. Isso significa que nós não acumulamos riquezas para mostrar ao mundo o quão rico nosso Deus pode nos fazer. Nós trabalhamos duro e buscamos uma austeridade em pé de guerra pela causa de espalhar o evangelho até os confins da terra. Nós maximizamos o esforço de guerra, não os confortos de casa. Nós criamos nossos filhos com a visão de ajudá-los a abraçar o sofrimento que irá custar para finalizar a missão.

Então, se um pregador da prosperidade me questiona sobre as promessas de riqueza para pessoas fiéis no Antigo Testamento, minha resposta é: Leia seu Novo Testamento com cuidado e veja se você encontra a mesma ênfase. Você não irá encontrar. E a razão é que as coisas mudaram dramaticamente.

“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Timóteo 6:7-8). Por quê? Porque o chamado a Cristo é um chamado para participar de seus sofrimentos “como um bom soldado de Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:3). A ênfase do Novo Testamento não são as riquezas que nos atraem para o pecado, mas o sacrifício que nos resgata dele.

Uma confirmação providencial de que Deus planejou esta distinção entre uma orientação venha-ver no Antigo Testamento e uma orientação vá-anunciar no Novo Testamento, é a diferença entre o idioma do Antigo Testamento e o idioma do Novo. Hebraico, o idioma do Antigo Testamento, não era compartilhado por nenhum outro povo no mundo antigo. Era unicamente de Israel. Isto é um contraste surpreendente com o Grego, o idioma do Novo Testamento, que era o idioma de comércio do mundo romano. Então, os próprios idiomas do Antigo e do Novo Testamentos sinalizam a diferença de missões. O hebraico não era apropriado para missões no mundo antigo. O grego era perfeitamente apropriado para missões no mundo romano.

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
Permissões:
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Dez Acusações (1ª Acusação) [03/16]


Cheio de Graça e Verdade


O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade.(João 1.14)

Crente, você pode testemunhar que Jesus é o Filho unigênito de Deus, bem como o primeiro que ressurgiu dentre os mortos. Você pode afirmar: "Jesus é divino para mim, ainda que Ele seja humano para todas as demais pessoas. Jesus fez por mim aquilo que somente Deus poderia fazer. O Senhor Jesus subjugou minha vontade obstinada e amoleceu meu coração de pedra. Ele transformou minha lamentação em sorriso e minha desolação em gozo. Jesus fez meu coração se alegrar com uma alegria indizível e cheia de glória.

Ele é realmente cheio de graça. Se isto não fosse verdade, eu nunca poderia ter sido salvo. Jesus me atraiu, quando eu lutava para escapar de sua graça. Por fim, quando me aproximei do seu trono de misericórdia, tremendo como um criminoso condenado, Ele me disse: 'Seus pecados, que são muitos, estão todos perdoados; tenha bom ânimo'. Ele é realmente cheio de verdade.

"As promessas de Jesus são todas verdadeiras; nenhuma delas falha. Nenhum servo tem um Senhor tão gracioso quanto o que eu tenho. Nenhuma esposa tem um esposo como Cristo tem sido um Esposo para a minha alma. Nenhum pecador tem um Salvador melhor; ninguém que se lamenta possui um consolador melhor do que Cristo. Não quero a ninguém mais, além dEle. Na vida, o Senhor Jesus é a minha vida; na morte, Ele será o fim da morte para mim. Na pobreza, Cristo é a minha riqueza; nas trevas, Ele é a minha luz; no resplendor, o meu sol. O Senhor Jesus é o maná do acampamento no deserto; e Ele será o cereal novo de multidões, quando eles vierem a Canaã. Jesus é para mim toda a graça e nenhuma ira, toda a verdade e nenhuma mentira. Ele é infinitamente cheio de graça e de verdade."

Charles H. Spurgeon

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terça-feira, 6 de julho de 2010

A doutrina esquecida


Dez Acusações (Introdução) [02/16]


Consolação


Eterna consolação. 2 Ts 2.16

Consolação — existe música neste mundo! À semelhança da harpa de Davi, a consolação repele o espírito mau da melancolia. Ser chamado de "Filho da Consolação" foi uma honra que distinguiu Barnabé (Atos 4.36 - ARC). Este também é um dos nomes ilustres de Alguém que é maior do que Barnabé, pois o Senhor Jesus é "a consolação de Israel" (Lucas 2.25).

Consolação eterna — isto é o melhor de tudo, o perfume precioso, pois a eternidade da consolação é a sua coroa e glória. Todas as consolações terrenas são passageiras, em essência, e têm curta duração de existência. Elas são tão brilhantes e tão frágeis quanto as cores do arco-íris criado por uma bolha de sabão. Mas as consolações que Deus outorga ao seu povo não fenecem, nem perdem seu frescor. Elas podem suportar todos os testes — o choque da provação, o fogo da perseguição e o passar dos anos. Podem suportar até a própria morte.

O que é esta consolação eterna? Inclui um senso de pecado perdoado. O verdadeiro cristão recebeu o testemunho do Espírito em seu coração. Seus pecados foram removidos como uma nuvem espessa. O Senhor também dá ao seu povo um senso permanente de sua aceitação em Cristo. O crente sabe que Deus olha para ele como alguém que está em união com Cristo. É estimulante saber que Deus nos aceita. A união com o Salvador ressurreto é uma consolação elevadíssima; é eterna. Você está sendo afligido e rejeita ser consolado? Isto é honrável a Deus? Fará com que outros desejem conhecer a Cristo? Anime-se, então! Quando Jesus nos outorga consolação eterna, murmurar torna-se um pecado.

Charles H. Spurgeon

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Repense seu Amor por Cristo


Dez Acusações (Oração) [01/16]


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (9)



Esse post é a nono de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela Editora Cultura Cristã*).

O Novo Testamento não apenas deixa claro que o sofrimento é necessário para os seguidores de Cristo, ele também se empenha em explicar o porquê e quais são os propósitos de Deus nisso. É crucial que os crentes conheçam esses propósitos. Deus os revelou para nos ajudar a entender porque sofremos e para nos passar como ouro pelo fogo.

Em Regozijem-se as Nações, no capítulo sobre o sofrimento, eu revelo esses propósitos. Aqui eu apenas os enumerarei e direi aos pregadores da prosperidade: Incluam os grandes ensinos bíblicos em suas mensagens. Recém-convertidos precisam saber por que Deus ordena que eles sofram.

1. Sofrimento aprofunda a fé e a santidade.
2. Sofrimento faz seu cálice crescer.
3. Sofrimento é o preço de encorajar os outros.
4. Sofrimento preenche o que falta nas aflições de Cristo.
5. Sofrimento fortifica o mandamento missionário do “ide”.
6. A supremacia de Cristo é manifesta no sofrimento.


Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
Permissões:
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.


Mark Driscoll - Teologia do Sofrimento
O difícil tópico do sofrimento comumente é mal-ensinado. Porque sofremos? Qual é a posição de Deus e do homem diante do sofrimento? Mark Driscoll fala de dez ensinamentos anti-bíblicos acerca do sofrimento


Choro e Alegria


Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.- (Sl 30.5)

Crente, se você está em um tempo de provação, medite no futuro. Eleve o seu coração com o pensamento da vinda de seu Senhor. Seja paciente, porque Ele descerá do céu em nuvens. Seja paciente! O Agricultor está aguardando para ceifar a sua colheita. Seja paciente pois você conhece quem disse: "Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22.12). Se agora você está angustiado, lembre:

Quando mais alguns dias se passarem, você chegará ao belo porto de Canaã.

Leitor, talvez a sua vida esteja cheia de aflições, mas logo você ficará livre de suas inquietações. Neste momento, sua cabeça pode estar coroada de problemas espinhosos mas, logo usará uma coroa estrelada. Agora, sua mão pode estar cheia de preocupações mas, em breve tocará as cordas da harpa do céu. Suas vestes podem estar sujas com a poeira deste mundo, em breve, porém, elas serão brancas como a neve. Espere um pouco mais. Quão triviais parecerão as nossas provações quando olharmos para trás! Contemplando-as no presente, elas parecem imensas mas quando chegarmos ao céu, então com extasiante alegria contaremos os labores de nossos pés. Nossas provações parecerão aflições leves e momentâneas. Avancemos com ousadia. Se a noite é escura, a manhã está chegando; e esta manhã é mais do que podem dizer aqueles que estão presos nas trevas do inferno.

Você sabe o que significa viver em esperança e antecipar o céu? Crente venturoso, que alegria é ter uma esperança tão segura e consoladora! Talvez ao seu redor tudo seja treva agora, mas em breve tudo será luz. Talvez agora tudo seja provação, todavia, logo tudo será felicidade! O que nos importa se, "ao anoitecer, pode vir o choro", quando "a alegria vem pela manhã"?

Charles H. Spurgeon

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