sábado, 30 de julho de 2011

O evangelho da Ilusão


sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Eleição e a vida cristã



A eleição é o segredo familiar dos filhos de Deus, algo acerca do que eles têm o direito de saber e que deveriam saber para seu próprio bem. Não é por acaso que Pedro nos exorta: "Procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição" (2 Pe 1.10). Em outras palavras, os crentes devem estar certos da realidade da eleição, e, portanto, de sua própria eleição.
Na vida de uma pessoa, a eleição se faz conhecida por seus frutos. Paulo reconheceu a eleição dos crentes tessalonicenses devido à fé, à esperança, ao amor e à transformação operada pelo evangelho nas vidas deles (1 Ts 1.3-6). Quanto mais se manifestarem em nossas vidas as qualidades às quais Pedro nos exorta — virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor — tanto mais seguros estaremos de nossa própria eleição.
Como Isso nos Ajuda?
Qual é o valor e o efeito do conhecimento de nossa própria eleição? Isso permite que nos tornemos complacentes e concluamos que, visto sermos eleitos, não importa como vivemos? Não, pois, conforme nos indica o texto citado de 2 Pedro, somente se estivermos diariamente "aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Co 7.1), eviden¬ciando assim a genuinidade de nossa fé através de nossas obras, teremos o direito de estar seguros de nossa eleição. De fato, o conhecimento que o crente fiel tem de sua eleição leva a uma tendência bem diferente. Tal conhecimento desperta nele o senso de reverência, por exibir aos seus olhos a grandeza do Deus em cujas mãos todos estamos, o qual dispõe de nós todos segundo o seu próprio prazer. Tal conhecimento humilha o crente, pois fá-lo lembrar que a sua salvação não é obra sua em qualquer aspecto: ele nada possui que não tenha recebido. Mas, esse conhecimento também o emociona, por assegurar que a sua salvação deve-se inteiramente a Deus e que, nas mãos de Deus, ele está seguro para sempre. A razão pela qual ele agora está em Cristo é que Deus o escolheu para isso, desde a eternidade. E a escolha feita por Deus garante que ele será mantido seguro em Cristo, para a eternidade. "E aos que presdestinou, a esses também chamou... justificou... glorificou.''
Certeza Exultante
Portanto, o conhecimento que temos de nossa eleição transforma a nossa esperança de glória de um tímido anelo em uma exultante certeza e nos fortalece para encararmos qualquer horrendo futuro na terra, com um senso de triunfo em nossos corações. Não foi o acaso, mas a mais coerente lógica espiritual, que levou Paulo, depois de ter revisto o pro¬pósito eletivo de Deus a exclamar: "Que diremos, pois, à vista destas cousas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?... Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?... Quem nos separará do amor de Cristo?... somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir... nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.31-39). Quando o crente perscruta esse insondável, todo-poderoso, gratuito e infindo amor do Pai e do Filho, que se apossou dele antes que o tempo começasse, que o redimiu e vivificou e que se comprometeu a conduzi-lo em segurança através de todas as batalhas e tempestades da vida até às indizíveis alegrias que Deus tem reservado para os seus filhos, então ele fica a anelar, mais do que nunca, por responder com amor a esse amor. E a linguagem do seu coração torna-se a linguagem do hino de Murray M'Cheyne:
Escolhido, não por qualquer bem em mim, Despertado, para da ira fugir; Ao lado do Salvador, ocultado, E pelo Espírito, santificado. Ensina-me a mostrar na terra, Senhor, Pelo meu amor, quanto sou devedor.

[VIA]

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Culto ou Show? - C. H. Spurgeon


Falece John Stott (1921-2011)


Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina. (1 Timóteo 5:17)
John Stott faleceu ontem dia 27 de Julho de 2011 às 03:15, no horário de Londres, aos 90 anos, de acordo com Benjamin Homan, presidente do John Stott Ministries (fonte).
“antes que possamos começar a ver a Cruz como algo feito para nós (nos conduzindo a fé e a adoração) temos que vê-la como algo feito por nós (nos conduzindo ao arrependimento)”. – John Stott

Biografia

Considerado uma das mais expressivas vozes da Igreja Evangélica contemporânea, o inglês John Stott nasceu em 27 de abril de 1921. Foi um agnóstico até 1939, quando ouviu uma mensagem do reverendo Eric Nash e se converteu ao cristianismo evangélico.
Estudou Línguas Modernas na Faculdade Trinity, de Cambridge. Foi ordenado pela Igreja Anglicana em 1945, e iniciou suas atividades como sacerdote na Igreja All Souls, em Langham Place. Lá continuou até se tornar pastor emérito, em 1975. Foi capelão da coroa britânica de 1959 a 1991.
Stott tornou-se ainda mais conhecido depois do Congresso de Lausanne, em 1974, quando se destacou na defesa do conceito de Evangelho Integral – uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus não apenas na dimensão espiritual, mas também na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos.
Em 1982, fundou o London Institute for Contemporary Christianity, do qual hoje é presidente honorário. Escreveu cerca de 40 livros, entre os quais Ouça o Espírito, ouça o mundo (ABU), A cruz de Cristo (Vida) e Por que sou cristão (Ultimato).
Disponibilizado por: mundocristao.com.br

John Stott – O Verdadeiro Significado da Cruz

Se quisermos desenvolver uma doutrina da propiciação verdadeiramente bíblica, necessitaremos distingui-la das idéias pagãs em três pontos cruciais, relacionados ao motivo da necessidade da propiciação, quem a fez e o que ela é.
Primeiro, o motivo pelo qual a propiciação é necessária é que o pecado suscita a ira de Deus. Isso não quer dizer (como temem os animistas) que ele é capaz de explodir a mais trivial provocação, muito menos que ele perde as estribeiras por nenhum motivo aparente. Pois nada há de caprichoso ou arbitrário no santo Deus. Nem jamais ele é irascível, malicioso, rancoroso ou vingativo. A ira dele não é misteriosa nem irracional. Jamais é imprevisível, mas sempre previsível por ser provocada pelo mal e pelo mal somente. A ira de Deus, como examinamos com mais detalhes no capítulo 4, é o seu antagonismo firme, constante, contínuo e descomprometido para com o pecado em todas as suas formas e manifestações. Em resumo, a ira de Deus está mundos à parte da nossa. O que provoca a nossa ira (a vaidade ferida) jamais provoca a dele; o que provoca a ira dele (o mal) raramente provoca a nossa.
Segundo, quem faz a propiciação? Num contexto pagão são sempre seres humanos que procuram desviar a ira divina mediante a realização meticulosa de rituais, ou através da recitação de fórmulas mágicas, ou por meio de oferecimento de sacrifícios (vegetais, animais e até mesmo humanos). Pensam que tais práticas aplaquem a divindade ofendida. Mas o evangelho começa com a afirmação ousada de que nada do que possamos fazer, dizer, oferecer ou até mesmo dar pode compensar os nossos pecados nem afastar a ira divina. Não há possibilidade alguma de bajularmos, subornarmos ou persuadirmos Deus a nos perdoar, pois nada merecemos das suas mãos a não ser o julgamento. Nem, como já vimos, tem Cristo, por meio do seu sacrifício, prevalecido sobre Deus a fim de que ele nos perdoe. Não, foi o próprio Deus que, em sua misericórdia e graça, tomou a iniciativa.
Esse fato já estava claro no Antigo Testamento, pois nele os sacrifícios eram reconhecidos não como obras humanas, mas como dádivas divinas. Eles não tornavam a Deus gracioso; eram providos por um gracioso Deus a fim de que pudesse agir graciosament-e para com o seu povo pecaminoso. “Eu vo-lo tenho dado sobre o altar”, disse Deus a respeito do sangue do sacrifício, “para fazer expiação pelas vossas almas” (Levítico 17:11). E o Novo Testamento reconhece essa verdade com mais clareza, e não menos os textos principais acerca da propiciação. O próprio Deus “apresentou” ou “propôs” a Jesus Cristo como sacrifício propiciatório (Romanos 3:25). Não é que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (1 João 4:10).
Não podemos enfatizar demais que o amor de Deus é a fonte, e não a conseqüência da expiação. Como o expressou P. T. Forsyth: “A expiação não assegurou a graça, mas fluiu dela”. Deus não nos ama porque Cristo morreu por nós; Cristo morreu por nós porque Deus nos amou. É a ira de Deus que necessitava ser propiciada, é o amor de Deus que fez a propiciação. Se pudermos dizer que a propiciação “mudou a Deus” ou que por meio dela ele mudou a si mesmo, esclareçamos que a sua mudança não foi da ira para o amor, da inimizade para a graça, visto que o seu caráter é imutável. O que a propiciação mudou foi os seus tratos para conosco. “A distinção que eu peço que vocês observem”, escreveu P. T. Forsyth é “entre uma mudança de sentimento e uma mudança de tratamento… o sentimento de Deus para conosco jamais necessitou mudar. Mas o tratamento de Deus com referência a nós, o relacionamento prático de Deus para conosco — esse teve de mudar”. Ele nos perdoou e nos recebeu no lar.
Terceiro, qual foi o sacrifício propiciatório? Não foi animal, vegetal nem mineral. Não foi uma coisa, mas uma pessoa. E a pessoa que Deus ofereceu não foi alguém mais, uma pessoa humana ou um anjo, nem mesmo o seu Filho considerado como alguém distinto dele ou exterior a si mesmo. Não, ele ofereceu-se a si mesmo. Ao dar o seu Filho, ele estava dando a si mesmo. Como escreveu repetidamente Karl Barth: “Foi o Filho de Deus, isto é, o próprio Deus”. Por exemplo, “o fato de que foi o Filho de Deus, de que foi o próprio Deus, quem tomou o nosso lugar no Gólgota e, através desse ato, nos libertou da ira e do juízo divino, revela primeiro a implicação total da ira de Deus e a sua justiça condenadora e punitiva”. Repetimos, “porque foi o Filho de Deus, isto é, o próprio Deus, que tomou o nosso lugar na Sexta-Feira da Paixão, para que a substituição fosse eficaz e pudesse assegurar-nos a reconciliação com o Deus justo. Somente Deus, nosso Senhor e Criador, poderia colocar-se como nossa segurança, poderia tomar o nosso lugar, poderia sofrer a morte eterna em nosso lugar como conseqüência de nossos pecados de tal modo que ela fosse finalmente sofrida e vencida.” E tudo isso, esclarece Barth, foi expressão não somente da santidade da justiça divina, mas também das “perfeições do amor divino”; deveras, do “santo amor divino”.
Portanto, o próprio Deus está no coração de nossa resposta às três perguntas acerca da propiciação divina. É o próprio Deus que, em ira santa, necessita ser propiciado, o próprio Deus que, em santo amor, resolveu fazer a propiciação, e o próprio Deus que, na pessoa do seu Filho, morreu pela propiciação dos nossos pecados. Assim, Deus tomou a sua própria iniciativa amorosa de apaziguar sua própria ira justa levando-a em seu próprio ser no seu próprio Filho ao tomar o nosso lugar e morrer por nós. Não há nenhuma grosseria aqui que evoque o nosso ridículo, apenas a profundeza do santo amor que evoca a nossa adoração.
Ao procurar, assim, defender e reinstituir a doutrina bíblica da propiciação, não temos intenção alguma de negar a doutrina bíblica da expiação. Embora devamos resistir a toda tentativa de substituir a propiciação pela expiação, damos boas-vindas a todas as tentativas que procuram vê-las unidas na salvação. Assim F. Büchsel escreveu que “hilasmos. . . é a ação na qual Deus é propiciado e o pecado expiado”.21 O Dr. David Wells elaborou sucintamente sobre essa idéia:
No pensamento paulino o homem é alienado de Deus pelo pecado e Deus é alienado do homem pela ira. É na morte substitutiva de Cristo que o pecado é vencido e a ira desviada, de modo que Deus possa olhar para o homem sem desprazer, e o homem olhar para Deus sem temor. O pecado é expiado, e Deus propiciado.
Por John Sttot
Extraído do livro: Cruz de Cristo pág: 154 – 156
Disponibilizado por: amecristo.com

[Voltemos ao Evangelho]

terça-feira, 26 de julho de 2011

Existe caminho do meio??


segunda-feira, 25 de julho de 2011

John Piper - Não Desperdice Sua Vida


sexta-feira, 22 de julho de 2011

9 lições de Deus sobre as enfermidades


9 lições de Deus sobre as enfermidades


Uma enfermidade serve…

1. Para nos fazer pensar - para nos lembrar que temos uma alma, bem como um corpo – uma alma imortal – uma alma que viverá para sempre em felicidade ou na miséria – e que, se esta alma não for salva, teria sido melhor que nunca tivéssemos nascido.

2. Para nos ensinar que existe um mundo além do túmulo – e que o mundo que agora vivemos é apenas um lugar de treinamento para outra morada, onde não haverá decadência, tristeza, lágrimas, miséria e pecado.

3. Para nos fazer olhar para nosso passado com honestidade, imparcialidade e consciência. Estou pronto para a minha grande transformação se eu não ficar melhor? Estou verdadeiramente arrependido dos meus pecados? Os meus pecados foram perdoados e lavados no sangue de Cristo? Estou preparado para encontrar Deus?

4. Para nos fazer ver o vazio do mundo e sua total incapacidade para satisfazer as maiores e mais profundas necessidades da alma.

5. Para nos levar a nossas Bíblias. O Livro sagrado, que nos dias de saúde muitas vezes é deixado na prateleira, se torna o lugar mais seguro para esconder dinheiro e nunca é aberto de Janeiro a Dezembro. Mas uma enfermidade muitas vezes o tira da prateleira e joga nova luz sobre suas páginas.

6. Para nos fazer orar. Muitos, eu temo, nunca oram, ou só murmuram umas poucas palavras de manhã e pela noite sem pensar no que estão fazendo. Mas a oração muitas vezes se torna uma realidade quando o vale da sombra da morte está à vista.

A oração muitas vezes se torna uma realidade quando o vale da sombra da morte está à vista.

7. Para nos levar o arrependimento e deixar os nossos pecados. Se não ouvimos a voz de misericórdia, Deus às vezes nos faz “ouvir a vara”.

8. Para nos atrair a Cristo. Naturalmente não vemos o valor integral desse bendito Salvador. Nós secretamente imaginamos que nossas orações, boas ações e observância dos sacramentos salvarão nossas almas. Mas quando a carne começa a falhar, a absoluta necessidade de um Redentor, um Mediador e Advogado junto ao Pai, destaca-se diante dos olhos dos homens como fogo e os faz entender as palavras “Simplesmente a Tua cruz me agarro“, como nunca entenderam antes. Uma enfermidade tem feito isso por muitos – eles encontraram Cristo em um quarto de hospital.

9. Para nos fazer ter compaixão e solidariedade para com os outros. Por natureza, estamos muito abaixo do exemplo do nosso Mestre bendito, que não tinha apenas uma mão para ajudar, mas um coração para ter piedade de todos. Ninguém, eu suspeito, é tão incapaz de se compadecer como aqueles que nunca tiveram seus próprios problemas – e ninguém é tão capaz de ser sensível como aqueles que beberam mais profundamente do cálice da dor e do sofrimento.

Resumindo: Tenha cuidado com a irritação, murmuração, reclamação e dar lugar a um espírito impaciente. Enxergue sua enfermidade como uma bênção disfarçada – um bem, e não um mal – um amigo e não um inimigo. Sem dúvida, devemos preferir aprender lições espirituais pelo amor e não pela dor. Mas é certo que Deus sabe melhor do que nós como nos ensinar. A luz do último dia irá mostrar que havia um significado e uma “razão de ser” em todas as doenças do seu corpo. As lições que aprendemos em um leito de hospital, quando estamos afastados do mundo, são muitas vezes as que nunca aprenderíamos em outro lugar.

J.C.Ryle

Traduzido por Josie Lima | iPródigo.com | Original aqui

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sede Santos - Thomas Watson - (1620-1686)



A principal coisa que um cristão deveria procurar é a santificação, pois ela é a única coisa necessária. A santificação é nossa mais pura aparência, nos faz como o céu, coberto com estrelas. É a nossa nobreza, pela qual somos nascidos de Deus e tomamos parte na natureza divina. É nossa riqueza, portanto comparada a carreiras de jóias e correntes de ouro (Ct 1.10). É nosso melhor certificado para o céu. Qual outra evidência temos para mostrar? Temos conhecimento? O diabo também tem. Professamos uma religião? Satanás geralmente aparecia com o manto de Samuel e se transformava em um anjo de luz. Porém, nosso certificado para o céu é a santificação. Ela é o primeiro fruto do Espírito, a única moeda que valerá no outro mundo. A santificação e a evidência do amor de Deus. Não conhecemos o amor de Deus pela saúde que nos dá, pelas riquezas e pelo sucesso, mas ao desenhar sua imagem de santificação em nós por meio do lápis do Espírito Santo.
Que tristeza aqueles destituídos do princípio da santificação. Estão espiritualmente mortos (Ef 2.1). Embora respirem, não vivem. A maioria do mundo permanece sem santificação: "O mundo inteiro jaz no Maligno" (1Jo 5.19), isto é, a maior parte dele. Muitos se nomeiam cristãos, mas destruíram completamente a palavra santo. Alguns homens querem explicações racionais, o cristão quer graça. Ainda há algo pior, alguns mantêm tal posição de impiedade odiando e zombando da santificação. Eles a odeiam. Se for ruim desejá-la, pior é odiá-la. Eles abraçam a forma da religião, mas odeiam o poder. O urubu odeia odores agradáveis, o mesmo acontece com os ímpios que odeiam o perfume da santidade. Dizem zombeteiramente: "Este são os seus homens santos?" Zombar da santificação exige um alto grau de ateísmo e é uma marca negra de reprovação. O desprezível Ismael foi lançado fora da família de Abraão (Gn 21.9), aqueles que zombam da santidade serão privados do céu.
Segundo: acima de todas as coisas persiga a santificação. Procure a graça mais do que o ouro: "Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida" (Pv 4.13). Em relação a esta aplicação, vamos responder a duas perguntas:
Primeira pergunta: Quais são os principais incentivos à santificação?
1. É a vontade de Deus que sejamos santos, como diz o texto: "Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação". Como a Palavra de Deus deve ser regra, também deve ser a razão de nossas ações. Essa é a vontade de Deus, nossa santificação. Talvez não seja da vontade de Deus que sejamos ricos, mas é sua vontade que sejamos santos. A vontade de Deus é nossa garantia.
2.      Jesus Cristo morreu para nossa santificação. Cristo morreu e derramou seu sangue para lavar nossa impureza. A cruz era tanto um altar quanto uma pia: "O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade" (Tt 2.14). Se pudéssemos ser salvos sem a santidade, Cristo não precisava ter morrido. Cristo morreu não somente para nos salvar da ira, mas também do pecado.
3.      A santificação nos leva a ser semelhantes a Deus. Este foi o pecado de Adão: desejar ser igual a Deus em onisciência, porém, devemos nos preocupar em ser semelhantes a Deus em santidade. Pode-se ver nitidamente a face em um bom espelho, pode-se ver algo de Deus em um coração santo. Nada divino pode ser visto em uma pessoa não santificada, porém se pode ver a imagem de Satanás. A inveja é o olho de Satanás, a hipocrisia seu pé, mas nada da imagem de Deus pode ser vista nelas.
4.      A santificação é algo que Deus ama muito. Nenhum ornamento exterior, ou descendência importante ou grandeza deste mundo chama a atenção do amor de Deus, mas um coração cheio de santidade chama sua atenção. Cristo nunca admirou outras coisas senão a beleza da santidade. Ele desrespeitou a grande construção do templo, mas admirou a fé de uma mulher, à qual disse: "mulher, grande é a tua fé" (Mt 15.28). Assim como um rei se alegra em ver sua imagem cunhada em uma moeda, onde Deus vê sua imagem ele atribui seu amor. O Senhor tem dois tronos em que habita, um deles é o coração santo.
5.      A santificação é a única coisa que nos torna visivelmente diferentes dos ímpios. O povo de Deus tem seu selo sobre ela: "Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor" (2Tm 2.19). O crente é selado com um selo duplo, um selo da eleição: "O Senhor conhece os que lhe pertencem", e um selo da santificação: "Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor". Este é o nome pelo qual o povo de Deus é conhecido: "Teu santo povo" (Is 63.18). Como a castidade distingue uma mulher virtuosa de uma prostituta, também a santificação distingue o povo de Deus de outros povos: "E vós possuís unção que vem do Santo" (1Jo 2.20).
6.      É uma grande vergonha ter o nome de cristão e carecer de santidade, assim como ter o nome de mordomo e carecer de fidelidade; ou ter nome de virgem e carecer de virgindade. A religião é exposta à reprovação quando pessoas batizadas em nome de Cristo não são santas, quando têm os olhos cheios de lágrimas no domingo, mas nos dias de semana seus olhos estão cheios de adultério (2Pe 2.14). Ser devoto da mesa do Senhor como se estivesse pisando no céu e tão profano durante a semana como se tivesse saído do inferno. Ter nome de cristão e não ser santo é um escândalo para a religião e os caminhos de Deus ficam mal falados.
7. A santificação é apropriada para o céu. "Nos chamou para a sua própria glória e virtude" (2Pe 1.3). A glória é o trono e a santificação é o degrau pelo qual subimos até ele. Como é comum limpar primeiramente o vaso para depois pôr o vinho, Deus primeiro nos purifica pela santificação e, depois, derrama em nós o vinho da glória. Salomão foi primeiramente ungido com óleo e depois se tornou um rei (lRs 1.39). Primeiramente, Deus nos unge com o santo óleo de seu Espírito e, depois, coloca a coroa de felicidade sobre a nossa cabeça. A pureza de coração e a contemplação de Deus estão unidas (Mt 5.8).

Thomas Watson

[Via]

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Deus odeia o pecado e também os pecadores


Cheio do Espírito


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nunca Envergonhado



Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. (Mateus 10.32)
Que promessa graciosa! Para mim é uma grande alegria confessar o meu Senhor. Não importando quais sejam as minhas falhas, não me envergonho de proclamar as doutrinas de sua cruz. O Senhor, eu não tenho escondido a tua justiça em meu coração.
Estimulante é a cena que este versículo me apresenta! Amigos me abandonam, inimigos se exaltam, mas o Senhor não se recusa a reconhecer seu servo. Sem dúvida, meu Senhor me reconhecerá neste mundo e concederá novos sinais de sua consideração favorável . Mas virá o dia em que terei de comparecer diante do grande Deus.
Que alegria tenho em pensar que Jesus me confessará naquela ocasião! Ele dirá: "Este homem verdadeiramente confiou em mim e se mostrou disposto a ser desprezado por amor ao meu nome. Portanto, eu o reconheço como meu". Há alguns anos, a rainha da Inglaterra deu a um homem o mais nobre título de "cavalheiro" e colocou em seu braço uma insígnia cravejada de jóias.
Mas qual a importância disso diante das bênçãos do crente? Quando Jesus nos apresenta ante a Majestade divina no céu, isto será para nós uma honra superior a todas as outras. Nunca devo sentir-me envergonhado de pertencer ao meu Senhor. Jamais devo nutrir um silêncio covarde ou satisfazer um comprometimento por timidez. Eu me envergonharei de reconhecer Aquele que prometeu reconhecer-me diante de Deus?

Charles H. Spurgeon

sábado, 16 de julho de 2011

Não depende de quem quer



Deus escolhe os Seus!
Pois ele [Deus] diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. " Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.( Rm 9.15,16)
O verbo eleger significa "selecionar ou escolher". A  doutrina bíblica da eleição consiste em que, antes da Criação, Deus selecionou da raça humana, antevista como decaída, aqueles a quem Ele redimiria, traria à fé, justificaria e glorificaria em Jesus Cristo e por meio dele (Rm 8.28-39; Ef 1.3-14; 2 Ts 2.13,14; 2 Tm 1.9,10). Esta escolha divina é uma expressão da graça livre e soberana, porque ela é não constrangida e incondicional, não merecida por qualquer coisa naqueles que são seus objetos. Deus não deve aos pecadores nenhuma misericórdia de qualquer espécie, mas somente condenação; por isso, é surpreendente, e razão de sempiterno louvor, que Ele tenha decidido salvar alguns de nós; e louvor duplicado porque sua escolha incluiu o envio de seu próprio Filho para sofrer, como portador do pecado, pelos seus eleitos (Rm8.32).
A doutrina da eleição, como toda verdade acerca de Deus, envolve mistério e, algumas vezes, incita à controvérsia. Mas na Escritura é uma doutrina pastoral, incluída ali para ajudar os cristãos a verem quão grande é a graça que os salva, conduzindo-os à humildade, confiança, alegria, louvor, fidelidade e santidade como resposta. É o segredo de família dos filhos de Deus. Não sabemos quem mais Ele escolheu entre aqueles que ainda não crêem, nem tampouco a razão por que nos escolheu em particular.
O que de fato sabemos é que, primeiro, se não tivéssemos sido escolhidos para a vida, não seríamos crentes agora (pois somente o eleito é trazido à fé), e, em segundo lugar, como crentes eleitos podemos confiar que Deus completará em nós a boa obra que Ele começou (1 Co 1.8,9; Fp E6; 1 Ts 5.23,24; 2 Tm 1.12; 4.18). Assim, o conhecimento da eleição por parte de uma pessoa traz conforto e alegria.
Pedro nos diz que devemos "confirmar a [nossa] vocação e eleição" (2 Pe 1.10) — isto é, certificá-la. A eleição é conhecida por seus frutos. Paulo sabia da eleição dos tessalonicenses por sua fé, esperança e amor, a transformação interna e externa que o evangelho tinha operado em sua vida (1 Ts 1.3-6). Quanto mais as qualidades para as quais Pedro exortou seus leitores aparecerem em nossa vida (virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade, amor: 2 Pe 1.5-7), mais seguros estaremos da própria eleição que nos foi concedida.
Os eleitos são, de um ponto de vista, a dádiva de Deus ao Filho (Jo 6.39; 10.29; 17.2,24). Jesus testifica que veio a este mundo especificamente para salvá-los (Jo 6.37-40; 10.14-16,26-29; 15.16; 17.6-26; Ef 5.25-27), e qualquer relato de sua missão deve enfatizar isto.
Reprovação é o nome dado à eterna decisão de Deus a respeito dos pecadores que Ele não escolheu para a vida. Sua decisão é, em essência, não para mudá-los, como os eleitos são destinados a ser mudados, mas deixá-los ao pecado, como em seus corações eles já desejam fazer, e finalmente para julgá-los como merecem pelo que têm feito. Quando em casos particulares Deus os entrega a seus pecados (isto é, remove as restrições à prática de coisas desobedientes que desejam fazer), isto já é o começo do julgamento. Ele se chama "endurecimento" (Rm 9.18; 11.25; cf. SI 81.12; Rm 1.24,26,28), que leva inevitavelmente culpa maior.
A reprovação é uma realidade bíblica (Rm 9.14-24; 1 Pe 2.8), mas não a que se relaciona diretamente com a conduta cristã. Até onde os cristãos saibam, os reprovados não têm face, não nos cabendo tentar identificá-los. Devemos, antes, viver à luz da certeza de que qualquer um pode ser salvo, se ele ou ela arrepender-se e colocar sua fé em Cristo.
Devemos ver todas as pessoas que encontramos como possivelmente incluídas entre os eleitos.
 
J. I. Packer

Quando jogamos pérolas aos porcos



A Lei e o evangelho
Depois que Deus fez a promessa a Abraão, ele deu a Lei a Moisés. Por quê? Simplesmente porque ele tinha de fazer as coisas piorarem antes que pudesse melhorá-las. A Lei expôs o pecado, afrontou o pecado e o condenou. O propósito da Lei era, por assim dizer, tirar a tampa da respeitabilidade do homem e expor o que ele realmente é abaixo da superfície — pecador, rebelde, culpado, sob o julgamento de Deus e sem esperança para salvar-se a si mesmo.
Hoje, deve-se permitir que a Lei faça a tarefa que Deus lhe confiou. Uma das grandes falhas da Igreja contemporânea é a tendência de abrandar o pecado e o julgamento. De maneira semelhante aos falsos profetas, nós tratamos da ferida do povo de Deus "... como se não fosse grave" (Jr 6.14; 8.11). Veja como Dietrich Bonhoeffer expõe essa ideia: "É apenas quando alguém se submete à Lei que ele pode falar da graça... Não acho que seja cristão querer chegar ao NT de forma muito rápida e direta". Jamais devemos ignorar a Lei e ir direto ao evangelho. Fazer isso é contradizer o plano de Deus na história bíblica.
Essa não é a razão pela qual o evangelho não é apreciado hoje em dia? Alguns o ignoram, outros o ridicularizam. Então, em nosso evangelismo moderno, jogamos pérolas aos porcos (e a pérola mais cara é o evangelho). As pessoas não conseguem ver a beleza da pérola, porque não têm o conceito da imundícia do chiqueiro. Nenhum homem aceita o evangelho antes que a Lei, primeiro, revele a esse homem sua própria natureza e essência. É apenas na escuridão profunda do céu noturno que as estrelas começam a aparecer, bem como também é apenas no pano de fundo escuro do pecado e do julgamento que o evangelho brilha.
Não admitimos nossa necessidade de abraçar o evangelho, para que este cure nossas feridas, antes de a Lei nos ter injuriado e derrotado. Jamais ansiaremos para que Cristo nos liberte antes de a Lei nos prender e aprisionar. Jamais buscaremos Cristo para ser justificados e viver, antes de a Lei nos condenar e matar. Jamais acreditaremos em Jesus, antes de a Lei nos levar ao desespero. Jamais nos voltaremos para o evangelho, para que este nos leve ao céu, antes de a Lei nos rebaixar até o inferno.

John Stott

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você quer realmente ser igual a Jesus?


quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Deus Esquecido


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Jesus adverte os que buscam sinais e os falsos profetas


Inferno - Não podemos correr o risco de nos enganar nesse assunto


terça-feira, 12 de julho de 2011

The Big Red Tractor - Francis Chan


Submeta-se a Cristo



Como abelhas me cercaram, porém como fogo em espinhos foram queimadas; em nome do SENHOR as destruí.

Salmos 118.12
Nosso Senhor Jesus, por intermédio de sua morte, conquistou o direito de reinar sobre todo o nosso ser. A morte e a ressurreição dEle empreenderam a santificação de nosso espírito, alma e corpo. A nova natureza que Deus outorgou ao crente tem de afirmar os direitos do Senhor Jesus Cristo. Visto que você é um filho de Deus, precisa conquistar cada parte de seu ser que ainda não se encontra submissa a Cristo. Nunca fique satisfeito enquanto Aquele que é Rei, por nos ter comprado, não se tornar Senhor de todas as partes de seu ser e reinar soberanamente em seu coração.

O pecado não tem direito sobre qualquer parte de nosso ser. Por isso, lutamos um bom e legítimo combate, quando procuramos, em nome do Senhor Jesus, expulsá-lo. Meu corpo é um membro de Cristo. Não tenho de suportar qualquer sujeição ao príncipe das trevas. Cristo sofreu pelos meus pecados e me redimiu com seu precioso sangue. Devo permitir que minha memória se torne um depósito de maldade e que minhas paixões fiquem repletas de iniquidade?

Renderei meu discernimento, para que ele seja pervertido pelo erro, ou a minha vontade, para que ela seja presa nos grilhões do pecado? Não, eu pertenço a Cristo, e o pecado não tem qualquer direito sobre mim. O crente, não fique desanimado, ao pensar que seus inimigos espirituais nunca serão destruídos! Você não é capaz de vencê-los em suas próprias forças, mas pode vencê-los, e os vencerá, por meio do sangue do Cordeiro. Busque o Todo-Poderoso, para receber poder, e espere humildemente em Deus. Certamente Ele virá para libertá-lo, e você cantará a vitória por intermédio da graça dEle.
 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Homem muito amado



Ele me disse: Daniel, homem muito amado.
Daniel 10.11
Filho de Deus, você hesita em reivindicar este título? A incredulidade o fez esquecer que você também é muito amado? Você deve ter sido muito amado, para que fosse lavado no precioso sangue de Cristo, um Cordeiro sem defeito e sem mácula. Deus enviou seu próprio Filho para morrer por você. 
No pecado, você viveu e se arruinou. Você deve ter sido muito amado por Deus, para que Ele o suportasse com tanta paciência. Você foi chamado pela graça, conduzido ao Salvador, transformado em filho de Deus e herdeiro dos céus. Tudo isto demonstra um amor superabundante e muito elevado.
Desde aquele tempo, quer o seu caminho tenha sido árduo por causa dos problemas, quer tenha sido fácil por causa das bênçãos, isto foi uma prova cabal de que você foi muito amado. Se o Senhor o disciplinou, não o fez motivado por ira. Quanto mais indigno você se sentiu, mais evidências você teve de que nada, exceto o amor indizível, poderia ter levado o Senhor Jesus a salvar sua alma. 
Quanto mais humilde você se sentir, mais evidentes serão as demonstrações do abundante amor de Deus que o escolheu, o chamou e o tornou herdeiro de sua graça. Visto que existe este amor entre Deus e nós, vivamos sob o domínio e a doçura deste amor. Não nos aproximemos de nosso Senhor como se fôssemos estranhos ou como se Ele estivesse indisposto a nos ouvir. 
"Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" (Romanos 8.32.) Aproxime-se com ousadia, ó crente, a despeito das dúvidas de seu coração e dos sussurros de Satanás. Nesta hora, medite sobre a grandeza e a fidelidade do amor de Deus e durma em paz.

domingo, 10 de julho de 2011

A quantidade de pessoas orando torna mais provável que Deus responda?


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Separai-vos


2 Coríntios 6.17
O crente, embora esteja no mundo, não é do mundo. Ele deveria ser distinguido do mundo nos grandes objetivos de sua vida. Para o crente, o viver tem de ser Cristo (ver Filipenses 1.21). Quer beba, quer coma, quer faça alguma outra coisa, o crente deve fazer tudo para a glória de Deus (ver 1 Coríntios 10.31). Você pode acumular tesouros, mas, no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não podem escavar, nem roubar (ver Mateus 6.20).

Talvez você queira se esforçar para ser rico, mas a sua ambição deve ser tornar-se rico na fé (ver Tiago 2.5) e nas boas obras (ver 1 Timóteo 6.18). Você pode desfrutar de prazeres; quando, porém, você se alegrar, cante salmos (ver Tiago 5.13) e, em seu coração, faça melodias ao Senhor (ver Efésios 5.19).

Em seu espírito, bem como em seus propósitos, você deve ser diferente do mundo, esperando humildemente em seu Deus, sempre consciente de sua presença, deleitando-se na comunhão com Ele. Procurando conhecer a vontade dEle, você comprovará que é membro da raça celestial. Também deve ser separado do mundo em seus atos. Se algo é certo, você tem de fazê-lo, embora venha a sofrer perdas. Se algo é errado, ainda que resulte em ganhos, você tem de rejeitar o pecado por amor ao seu Senhor. Você não deve ter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e sim reprová-las.

Ande de modo digno da sua chamada e posição (ver Efésios 4.1). Lembre-se, crente, você é um filho do Rei dos reis. Portanto, mantenha-se limpo do mundo. Não manche os dedos que logo tocarão cordas celestiais. Não permita que os seus olhos, os quais em breve contemplarão o Rei em sua glória, tornem-se janelas de concupiscência.


Não permita que seus pés, que logo caminharão nas ruas de ouro, sejam maculados em lugares lamacentos. Não permita que seu coração, o qual em breve será enchido pelas coisas celestiais e transbordará de regozijo, encha-se de orgulho e infelicidade.

Charles H. Spurgeon

[Via]

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cresçamos



Cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
Efésios 4.15

Muitos crentes permanecem raquíticos e atrofiados nas coisas espirituais de forma que mostram a mesma aparência ano após ano. Não são manifestados neles, sentimentos avançados e refinados. Eles existem mas não crescem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Todavia, devemos ficar contentes por estarmos na folha verde, quando podemos avançar à espiga e, eventualmente, ao grão maduro na espiga?

Devemos nos satisfazer em crer em Cristo e dizer: "Estou seguro", sem desejarmos conhecer em nossa experiência mais da plenitude que podemos encontrar nEle? Isto não deve acontecer. Como bons comerciantes no mercado celestial, devemos anelar ser enriquecidos no conhecimento de Jesus. E muito bom conservarmos a vinha de outras pessoas, mas não podemos negligenciar nosso próprio crescimento e maturidade espiritual.

Por que sempre tem de ser inverno em nosso coração? E verdade que precisamos ter o nosso tempo de semeadura, mas, oh! que tenhamos igualmente primavera e verão, que nos prometerão uma colheita antecipada! Se desejamos amadurecer na graça, temos de viver bem perto de Jesus — em sua presença — amadurecidos pela luz de seus sorrisos. Precisamos manter doce comunhão com Ele. Temos de nos aproximar de Jesus, como o fez o apóstolo João, e reclinarmos a cabeça no seio dEle. Então, nos veremos avançando em santidade, amor, fé e esperança — sim, em todos os dons preciosos.

Assim como o sol nasce primeiramente no topo das montanhas, envolvendo-os com a luz, e apresenta uma das visões mais encantadoras aos viajantes; assim é uma das mais deleitáveis contemplações observar o esplendor da luz do Espírito Santo na cabeça de um crente que tem crescido em estatura espiritual. Em semelhança aos imensos Alpes cobertos de neve, ele reflete os feixes de luz do Sol da Justiça, primeiramente entre os escolhidos. Depois, ele dissemina o resplender da brilhante glória de Cristo para que todos a vejam, e vendo-a, tragam glória ao Pai que está nos céus.

Charles H. Spurgeon

[Via]