quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Toda discussão teológica é do diabo?


Lutero diante do tribunal religioso de Worms, Alemanha, defendendo a doutrina da justificação pela fé.
De vez em quando leio comentários de cristãos nas mídias sociais dizendo, "eu sou mais a Bíblia, eu só quero Jesus, esse negócio de discussão doutrinária só divide a igreja, é coisa de homem e do diabo".

É claro que eles estão certos se a discussão doutrinária for movida por interesse mercenários e pela luta pelo poder. Todavia, este tipo de juízo generalizado revela uma falsa piedade enorme e uma ignorância ainda maior.

Se hoje estes queridos têm a Bíblia no Brasil para ler em português e conhecem o Jesus que ela ensina é por que:

  • A Igreja reconheceu os 66 livros somente depois de muita polêmica contra Marcião e Montano no séc. II a III; sem isto, nem Bíblia teríamos ou então, uma mutilada;
  • Os Reformadores quebraram o pau na Idade Média para dizer que a Bíblia é a revelação final de Deus e com isto conseguir que ela voltasse para as mãos do povo;  sem isto, estaríamos escutando missa em latim até hoje e sem uma Bíblia em nossa língua para conferir;
  • Comitês de tradução brigam e disputam teologia para saber qual a melhor tradução do grego e hebraico para o português; imagino que estes irmãos "piedosos" não lêem nem grego e nem hebraico e que dependem do português para ler a Bíblia;
  • Teólogos e mestres crentes lutaram e brigaram contra os liberais para que as igrejas ficassem com o Evangelho puro acerca de Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Sem estas disputas teológicas, estaríamos reverenciando um Jesus diferente daquela da Bíblia.
 Portanto, acho que estes irmãos estão simplesmente cuspindo no prato em que comem todo dia, ao condenar as disputas teológicas ao mesmo tempo que lêem sua Bíblia em português.


Fonte: O Tempora, O Mores

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estais no Espírito? Ande nEle



Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Gálatas 5.25
A s duas coisas mais importantes de nosso cristianismo são a vida de fé e o andar de fé. Aquele que compreende isto corretamente não está distante de ser um mestre na prática da teologia, pois isto é vital para um crente. Você nunca encontrará a fé verdadeira desacompanhada da verdadeira piedade. Por outro lado, você nunca encontrará uma vida verdadeiramente santa que não tenha como seu fundamento a fé viva na justiça de Cristo. Ai dos que buscam um sem o outro!
 
Há alguns que cultivam a fé e esquecem a santidade; estes podem ser ilustres em ortodoxia, mas serão condenados em extremo pois "detêm a verdade pela injustiça" (Romanos 1.18). Existem outros que se têm exaurido em busca de uma vida de santidade, negando, porém, a fé, como os antigos fariseus, a quem o Mestre chamou de túmulos caiados. Precisamos ter fé, visto que esta é o alicerce; precisamos igualmente ter santidade, que é a estrutura.
 
Ora, em um dia de tempestade, para que serve ao homem apenas o alicerce de uma construção? Ele pode se abrigar ali? Ele precisa de uma casa que lhe ofereça proteção, bem como de um alicerce para ela. De modo semelhante, na vida espiritual também precisamos da construção que fica acima do alicerce, para que tenhamos conforto no dia da provação. Mas não procuremos uma vida de santidade sem a fé verdadeira, pois isto equivaleria a erguer uma casa que não poderia nos oferecer abrigo permanente, porque não estaria alicerçada sobre a rocha. 
 
A fé e a vida santa devem ser colocadas lado a lado. E, assim como os dois pilares de um arco, elas tornarão duradoura a nossa piedade. Tal como a luz e o calor que fluem de um mesmo sol, a fé e a vida santa são também repletas de bênçãos. Como os dois pilares do templo, elas são para glória e beleza. São dois córregos da nascente da graça, duas lâmpadas acesas com fogo santo, duas oliveiras regadas pelo cuidado celeste. Ó Senhor, dá-nos, neste dia, vida em nosso íntimo; e ela se revelará no exterior para a tua glória.
 
Charles H. Spurgeon

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Plenitude dos Tempos


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Gálatas 4:4 Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de mulher ,nascido sob a lei.

Quando escutamos a palavra plenitude, logo devemos entender como completo, perfeito, finalizado, e como fica claro o plano de Deus para com seu povo e sua igreja, e é isso que se refere o apóstolo Paulo, quando escreve sobre o nascimento de Cristo, ele foi enviado em uma época definida por Deus, para que o Cristianismo pudesse ser amplamente divulgado, essa plenitude de tempo, foi composta pela ajuda, nos aspectos culturais, geográficos, religiosos e até mesmo jurídicos, todos os acontecimentos desde a saída de Abraão ordenada por Deus, a escolha minuciosa da região da Palestina, onde seriam ocorridos a maioria dos eventos , por ser um local de obrigatória passagem terrestre por todos os povos do oriente e ocidente, até mesmo as conquistas pelos impérios Sírios, Gregos e Romanos, fizeram importante parte desse plano projetado pelo maior arquiteto de todos, em uma época que a língua grega foi amplamente difundida e falada por praticamente todos, tudo com o intuito de facilitar a propagação do evangelho, também é importante entendermos que ele foi nascido de mulher, debaixo da lei, mesmo sendo Deus, Deus é o começo e o fim, todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez (Jo 1:1-3), é importante lembrarmos que ele nasceu sob a lei, ou seja debaixo das mesmas regras e ordens que todos os homens, e foi perfeito em seu cumprimento, a doutrina da soberania de Deus é constante por toda a historia da humanidade e também da igreja ,o mesmo Deus soberano, que na plenitude dos tempos, enviou seu Filho, quando tudo estava particularmente por ele esquematizado, através de todos os tipos de pessoas, porque assim convinha, tanto através de reis, com suas conquistas, como de profetas, e montou um cenário ideal, tanto para o nascimento de Cristo homem e através de sua obra redentora nos aproximar novamente Dele, também foi o mesmo que cuidou para futuramente após o nascimento e morte, os apóstolos pudessem evangelizar o mundo, através dos locais costumes e língua apropriados, Ele é o mesmo que continua por comandar todas as coisas através de sua Santa vontade, porque como diz o salmista, Ele fez tudo que lhe agradou (Sl 115:3).

Gloria a Deus

Guinho

O Som Simultâneo do Riso e do Choro


O Som Simultâneo do Riso e do Choro

Vivendo no mundo real de sofrimento constante e prazeres (em algumas ocasiões)
Como você pode sorrir, quando há tanto choro? Ou como você pode chorar, quando há tantas pessoas gritando de alegria? A vida real nos empurra de um lado para o outro, ao mesmo tempo. Encontro ajuda na maneira como a Bíblia descreve esta experiência.

No livro de Esdras, as pessoas de Israel retornaram a Jerusalém provenientes do exílio na Babilônia, a fim de reconstruírem o templo de Deus. Depois de setenta anos de cativeiro, a profecia de Jeremias se cumpriu, e o povo pôde retornar para casa. Começaram a trabalhar no templo. De acordo com Esdras 3.10-11, “quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do senhor… todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao senhor por se  terem lançado os alicerces da sua casa”. Isso faz sentido. Era um dia de muita alegria. Era um novo começo.

No entanto, os versículos seguintes (Esdras 3.12-13) dizem: “Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz quando à sua vista foram lançados os alicerces desta casa; muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria. De maneira que não se podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo; pois o povo jubilava com tão grandes gritos, que as vozes se ouviam de mui longe”.

Alguns choravam, alguns gritavam de alegria.

Por que os anciãos choravam? Choravam porque tinham visto “a primeira casa”. Em outras palavras, o que eles estavam para construir não se aproximariado tamanho e da grandeza do primeiro templo. Isto é o que Ageu 2.3 afirma:“Quem dentre vós, que tenha sobrevivido, contemplou esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é ela como nada aos vossos olhos?”

Alguns choravam porque compararam o novo templo com a glória daquele que existia antes. Outros se regozijavam porque o novo templo era muito maior do que o cativeiro na Babilônia e do que não terem nenhum templo. Essas duas perspectivas são verdadeiras. Ambas as emoções são válidas. Este é o caminho da vida. Nas famílias e nas igrejas — e mesmo em nosso coração — ambas as perspectivas e ambas as emoções surgem e desaparecem.

Por exemplo, considere a saúde. Você perde a saúde, talvez a visão, um rim, a memória ou a capacidade de andar. Há uma época de “cativeiro na Babilônia”. Mas, depois de alguns anos, há resposta às suas orações — um milagre ou um tratamento enviado por Deus — e uma parte de sua saúde é restaurada. Você pula de alegria ou chora? Talvez fará as duas coisas. Você recordará a glória anterior, e a perda o entristecerá. Todavia, você perceberá que um alívio lhe foi dado. Um novo dia. Um novo começo. Não o mesmo, e sim um novo e bom começo, repleto de possibilidades e esperança. E você se alegrará.

Ou pense nas inesperadas frustrações do casamento, ou nas escolhas lamentáveis dos filhos, ou nos reveses e progressos esporádicos de sua profissão. Em qualquer dia, você não tem razões para se alegrar e razões para chorar? Isso depende muito de onde você fixa sua mente. Você se concentra no que poderia ter acontecido (por exemplo, como seria bom se minha mãe não tivesse sido assassinada quando eu tinha vinte e oito anos, e estivesse aqui para ver os seus netos crescerem)? Ou você se concentra nas coisas novas que Deus tem feito (e fará) para mostrar a suficiência de sua graça (tal como outra esposa excelente para meu pai, e todos os meus filhos no caminho do Senhor)?

Neste lado da ressurreição de Jesus e do cumprimento final da promessa de fazer todas as coisas cooperarem juntas para o bem do seu povo (Romanos 8.28-32), ainda haverá tristezas. Sim, mas como Paulo disse, não se assemelham às tristezas daqueles que não têm esperança (1 Tessalonicenses 4.13). O nosso choro será um choro firmado na rocha da esperança.

Minha oração, por mim mesmo e todos vocês, é que nosso choro seja profundo, mas não demorado. E, enquanto ele durar, choremos com os que choram. E, quando a alegria vier, pela manhã, alegremo-nos com os que se alegram (Salmos 30.5; Romanos 12.15).

Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL
Permissões: a postagem de trechos deste livro foi realizada com permissão da Editora Fiel. Se você deseja mais informações sobre permissões contate-os.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Fuja das Conformações com o Mundo




As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas.
 
Génesis 41.4
O sonho de Faraó tem sido, com muita frequência, a experiência de meu viver. Meus dias de indolência destruíram tudo o que eu havia conseguido em dias de trabalho zeloso. As estações de frieza congelaram todo o glorioso esplendor de meus períodos de fervor e entusiasmo. As conformações com o mundo causaram um recuo no avanço de minha vida espiritual. Preciso acautelar-me de magreza na oração, na adoração, nas experiências com o Senhor e nos deveres pois estes comerão a gordura de meu conforto e paz.

Se negligencio a oração por breve tempo, eu perco toda a espiritualidade que alcancei. Se eu não receber novos suprimentos do céu, o trigo velho em meu celeiro logo será consumido pela fome que assola a minha alma. Quando as lagartas da indiferença, do mundanismo e da auto-indulgência deixarem meu coração completamente desolado e fizerem minha alma definhar, toda minha antiga fertilidade e crescimento na graça serão de nenhum proveito para mim. Oh! como eu gostaria de não ter experimentado aqueles dias de magreza e aquelas horas feias!

Se todos os dias eu prosseguisse em direção ao alvo de meus desejos, logo eu o alcançaria. Mas a rebeldia me coloca bem distante do prêmio da sublime vocação, furtando-me os avanços que tão laboriosamente conquistei. A única maneira de minha vida ser semelhante às vacas gordas é alimentar-me do pasto correto e passar tempo com o Senhor, no seu serviço, em sua companhia, em seu temor, no seu caminho.

Por que cada ano novo não é mais rico do que o anterior, em amor, utilidade e alegria? Estou mais perto dos montes celestiais. Tenho experimentado mais do Senhor; deveria ser mais semelhante a Ele. Ó Senhor, conserva a magreza de alma bem distante de mim. Não permita que eu tenha de clamar: "Definho, definho, ai de mim!" (Isaías 24.16), mas que eu seja bem alimentado em tua casa, a fim de que possa louvar teu nome.

Charles H. Spurgeon

[Via]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quem precisa de um salvador?


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A reposta é muito simples e curta: TODOS! Porque todos pecaram e estão destituídos da gloria de Deus. (Rom3:23), por essa razão todos precisam de um Salvador, e por esse motivo a obra que Jesus realizou na cruz, é, foi, e sempre será valida e suficiente, não é necessário serem acrescentados outros “salvadores”,ele é suficiente e completo.

O grande problema é que hoje em nossos dias, as pessoas não acham que precisam de um Salvador, todos estão tão céticos em relação a precisarem de um Salvador , porque seu orgulho corrompe dia a dia o seu espírito, as pessoas tendem a achar que por serem boas, e relativamente corretas, já estão garantidas no Reino dos Céus, infelizmente essa é a grande mentira que Satanás coloca em seus corações, e em contrapartida o homem aceita com toda sua força, porque seu coração esta totalmente cheio de si mesmo(2Co 4:4), o orgulho desencadeando todos os outros sentimentos no homem, como vaidade, luxuria, inveja, e tantos outros, praticamente todos partem do orgulho do homem de achar que realmente merece se deleitar em todas as opções que se apresentam em suas vidas, esse orgulho de colocar Deus no banco dos réus, passando de Juiz para réu, é esse homem que dia a dia caminha desimpedido para o inferno, porque?

Porque ele acha que não precisa de um Salvador, e a primeira característica que o homem deve ter para encontrar Jesus, é entender, reconhecer e aceitar que precisa de um Salvador, é saber que por suas próprias forças e natureza, suas escolhas vão ser sempre pro caminho largo que conduz a perdição, é ter humildade de reconhecer sua depravação total, isso não quer dizer que o homem é em sua totalidade ruim , e sim que por si só ele não é capaz de restabelecer sua relação com Deus, o pecador esta morto no pecado, e por isso ele precisa de um Salvador, somente assim ele pode restaurar sua relação com o Pai.

Por isso o povo que se chama “cristão”, deve clamar pelo perdido, se esforçar enquanto ainda há tempo, porque a colheita se aproxima e todos aqueles que ainda acharem que não precisam de um Salvador e se entregarem totalmente á Ele, não herdarão o Reino do Céus, esse povo tem um chamado para proclamar as boas novas, incentivar que se arrependam de seus pecados e reconheçam que precisam de um Salvador, não desanimam, sabem que o combate que está proposto já foi vencido pelo seu Salvador, eles somente anseiam por amor de seu Salvador , e são servos que amam participar da grande comissão, (Mc 16:15), apesar de saberem que o mundo onde vivem não os pertencem, não deixam de correr para alcançar o alvo, e mostrar a todos quanto o Pai permitir o estreito caminho da salvação, e tudo isso porque eles sabem, reconhecem, confessam e amam:

Seu Salvador!!!

Gloria a Deus

Guinho

Porque Deus permitiu que Paulo se tornasse um assassino?



Sabemos que antes de Paulo nascer Deus já havia o separado para o apostolado.

Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios (Gálatas 1:15-16).

E nós sabemos que Paulo era em um fanático, odiava os cristãos (Atos 9:1), preseguia a Cristo (Atos 9:5), (Filipenses 3:6; Gálatas 1:14), antes que ele se convertesse. Para sempre ele se chamaria de "o principal dos pecadores" por causa desses dias maus (1 Timóteo 1:15, 1 Coríntios 15:9).

Sabemos também que Deus interferiu na vida de Paulo de forma dramática e decisiva para trazê-lo à fé (Atos 9:3-19). O que significa que ele poderia ter planejado o encontro da estrada de Damasco antes de Paulo tivesse se tornado um assassino de cristãos. Mas ele não fez.

Seu propósito, portanto, era permitir que Paulo se tornasse o "principal dos pecadores" para depois salvá-lo, e torná-lo o apóstolo que iria escrever treze livros do Novo Testamento.

Por quê? Por que fazê-lo desta maneira? Por que escolhê-lo antes do nascimento para ser um apóstolo? Em seguida, deixá-lo afundar em uma oposição perversa e violenta contra Cristo? E, em seguida, salvá-lo de forma dramática e decisiva na estrada de Damasco? Por quê?

Aqui estão seis razões. As duas primeiras são explícitas no texto bíblico. As quatro últimas são inferências claras dos dois primeiros. Deus o fez desta maneira porque. . .

1. Para colocar a perfeita paciência de Cristo em exibição.

"Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade..." (1 Timóteo 1:16)

2. Para incentivar aqueles que pensam que são pecadores demais para ter esperança.

"...para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna." (1 Timóteo 1:16)

3. Para mostrar que Deus salva inimigos de Cristo, e até mesmo assassinos de cristãos.

4. Para mostrar que Deus permite que seus eleitos queridos afundem em flagrante maldade.

5. Para mostrar que Deus pode fazer o principal dos pecadores, o chefe dos missionários.

6. Para mostrar a uma igreja impotente, perseguida e marginalizada que ela pode triunfar pela conversão sobrenatural de seus inimigos mais poderosos.
John Piper 

[Via]

Livros do John Piper para Download



Editora Fiel e site Satisfação em Deus, a versão portuguesa do site Desiring God, estão disponibilizando alguns livros escritos pelo pastor John Piper. O pastor Piper já tem esse interessante costume de disponibilizar livros gratuitos em seu site, mas eram somente em língua inglesa. Com essa parceria com a Editora Fiel algumas traduções interessantes, como o livro Penetrado pela Palavra, estão disponíveis, legalmente, para download.

Clique Aqui para download.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Humildes para ouvir


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2 Cr 18:7 ...porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas somente o que é mau.

Estes são os relatos de uma conversa do rei de Israel Acabe com Josafá, estavam prestes a guerrear e ele queria consultar seus profetas, sobre o que Deus estava dizendo, tendo em vista que nessa época era assim que se manifestava, através dos profetas, o rei não gostava de escutar as palavras duras de arrependimento, ele não precisava de que ninguém viesse falar de coisas desconfortáveis, por isso ele tinha quatrocentos profetas próprios, para não ter risco de que não escutaria as coisas agradáveis que desejava, enquanto que da parte de Deus havia apenas um naquele momento que poderia falar a “verdade”, por mais dura que fosse ela não deixaria de ser a voz de Deus.

Sabe o que o rei manda então fazer com Micaias, o profeta do Senhor? O surrou e o colocou na prisão, simplesmente porque ele dizia a “verdade”, quantos hoje em dia, não preferem ser confortados com as palavras que esperam , e não as palavras que necessitam? Igualmente a Acabe, hoje muitos dos que estão dentro das igrejas preferem ser cortejados e bajulados, do que exortados e advertidos, esquecem que a humildade é uma das principais virtudes do caráter cristão, todo aquele que é verdadeiramente servo esta pronto para receber e também exortar, ele entende que o amor não tem nada parecido com comodismo, não tem nada parecido com desejos egoístas , o amor por Cristo tem sacrifício em sua essência, o amor deseja que as pessoas sejam salvas, então como ele pode omitir as “verdades” em troca de conforto temporário?

Isso não é, e nunca será o amor das escrituras, (Ef4:15-1Pe1:22), o amor cristão deve estar baseado na palavra de Deus, a única que realmente liberta, ele não deve buscar se corromper com bajulação, porque se você verdadeiramente ama a Deus, você deseja que os outros o amem também, e não e possível amá-lo sem conhecer as escrituras e as guardá-las, esse é o verdadeiro amor, aquele que deseja que seu filho, filha, pai ,mãe, irmão, amigo ou quem quer que seja, possa despertar e nascer de novo, mesmo sabendo que isso não depende de si próprio, e sim do Espírito Santo, ele não se omite em suas responsabilidades de confessar a Cristo para essas pessoas, esse é o verdadeiro amor, aquele que foi conquistado na cruz por Cristo, para que pudéssemos ser novamente filhos de Deus, longe de nós pensar que devemos agradar as pessoas com medo de magoá-las, mas esquecendo que podemos estar ajudando-as a se distanciar do Pai eternamente.

Que nossa mentalidade seja realmente de dias de guerra, onde não lutamos contra a carne, (Ef6:12), por isso sejamos guerreiros do Senhor, com amor falando a verdade, sendo verdadeiros instrumentos, não tendo egoísmo,inveja e ciúmes, sabendo que Deus esquadrinha nossos corações, sejamos diferentes do rei Acabe, que além de não querer escutar palavras de repreensão, antes oprimiu e maltratou um servo do Senhor, que naqueles dias falava através dos profetas, mas hoje depois de Jesus Cristo, nos fala totalmente as revelações e profecias, única e exclusivamente em sua palavra, onde completou tudo que precisava nos anunciar e revelar, que tenhamos ciência de que tudo que o Senhor quer nos falar, se encontra em sua palavra, por mais dura que possa ser, corramos longe dos quatrocentos profetas falsos igual aos do rei Acabe, que insistem em atrair multidões hoje em dia, com promessas de recompensa e prosperidade pessoal, que não é preciso nascer de novo para desejar, isso já é normal no velho homem, ansiemos por semear nossa colheita nosso espírito ao invés da carne, para que possamos colher realmente frutos de vida eterna e não de corrupção (Gl 6:8), e se desejamos revelações, mergulhemos profundamente no oceano da palavra de Deus, não nos contentando somente por nadar na superfície, dessa maneira aprenderemos a ouvir e receber por mais dura que possa parecer as palavras, mas essas com certeza serão palavras de “AMOR”.

Glória a Deus

Guinho

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Apostasia Liberal no Brasil e no Mundo


Introdução

Todos nós que conhecemos a Bíblia sabemos que ela nos adverte contra o que ela chama de apostasia. Apostasia significa basicamente “afastar-se de uma posição”, “se desviar de um marco estabelecido”. Este verbo composto, na Bíblia, fala de se afastar da verdade de Deus como Ele a revelou. O apostata, na Palavra, é uma pessoa que um dia tomou conhecimento da verdade, mas mudou o pensamento sobre o que considerava verdadeiro.
Deixe-me citar dois exemplos. Primeiro, Barth Erman: era cristão declarado, completou várias graduações em áreas teológicas mas hoje declara-se agnóstico. Considerado uma sumidade sobre o Cristianismo, hoje ele fala contra o novo testamento e nega a possibilidade de se conhecer de fato quem era Jesus.
Outro exemplo menos conhecido é William Barclay. Ele escreveu vários comentários bíblicos que impressionam pelo seu conhecimento de grego e da cultura. No entanto, em sua autobiografia, ele revelava que foi mudando de opinião sobre o que cria e sobre o que escreveu nos comentários. Ele já não acreditada que Jesus era Deus, que Ele teria morrido por nós, não acreditava no inferno e cria que todos seriam salvos no final. Em seu ultimo livro, ele se declara agnóstico.
Na Bíblia, há vários motivos para que alguém se desvie da fé. Na parábola do semeador há aqueles que ouvem, mas que depois esquecem. Paulo fala sobre os que dão ouvidos às doutrinas de demônios e se apartam da fé e sobre os que abraçavam a, falsamente chamada, ciência. Existem vários casos de apostasia na igreja, de pessoas que amaram o mundo e que se afastaram do conhecimento do Deus vivo. Em resumo, os motivos externos são vários: dinheiro, sexualidade, insubmissão, problemas não resolvidos etc. Nesta palestra, quero falar de uma causa externa da apostasia: a crença em doutrinas diferentes da verdade de Deus.

O Liberalismo Teológico

Não que ao Liberalismo seja a maior causa de apostasia, mas é a mais importante para nosso momento.
Esse movimento tem uma origem bem antiga. Em linhas gerais, o liberalismo é o resultado do iluminismo, caracterizado pela revolta contra a religião e o cristianismo particular. Seu referencial teórico era o racionalismo e o empirismo – filosofias antagônicas, mas que concluem juntas que Deus precisa ser excluído do universo humano. O resultado disto na academia foi muito profundo, pois os milagres bíblicos eram considerados fatos de modo quase unânime e, a partir destes novos critérios para a observação da verdade mudou muito disso.
Começou-se a crer que Deus não interfere na história, que as histórias bíblicas são meros mitos e interpretações de um povo ignorante e pré-científico e que o miraculoso não existe. Com isso, criaram-se dois tipos de “história”, a do mundo e a salvífica – esta, referente às “coisas sobre Deus”, não provada e não crível. Com isto, a Bíblia deixou de ser um livro historicamente confiável. Ela passa a ser um mero livro de teologia, ignorante historicamente. Passou-se a considerar a Bíblia como um livro cheio de contrições e de incoerências.
Neste contexto que surgiu o método histórico crítico de analisar a Bíblia – método nitidamente liberal e anticristão. Considerou-se a diferença entre “escritura” e “palavra de Deus”. Segundo essa separação, a Escritura é o livro escrito, com erros humanos, subjetividades e interpretações incorretas. A Palavra de Deus é que é válida e infalível, e que precisava ser encontrada dentro da Escritura.
A igreja reagiu a este radicalismo. Ora, o que o liberalismo havia deixado para o povo de Deus? Nada! Eles desconstruíram a fé, mas não colocaram nada no lugar. Segundo eles, Jesus era um camponês, reformador do judaísmo e só, que impressionou tantos seus discípulos que foi elevado por eles como messias, senhor e Deus. A reação contra isto foi a chamada Neo-Ortodoxia. O maior expoente foi Karl Barth, que se levantou para protestar contra aqueles que estavam, segundo ele, tirando Deus da igreja, colocando a Bíblia e segundo plano e matando o povo de Deus. Se por um lado devemos ser gratos a Barth por ter lutado contra o liberalismo, por outro devemos tomar cuidado com ele. Por que Barth concordava que a Bíblia era cheia de erros, mas que, mesmo assim, Deus falava por meio desta Bíblia imperfeita através de um encontro existencial. Ele não solucionou o problema por completo por que assumiu muitos pressupostos ainda liberais. O liberalismo teve um grande impacto na igreja, apesar da neo-ortodoxia. Como resultado, surge o ecumenismo, o feminismo, a teologia gay e o esvaziamento das igrejas.

Os Impactos Gerais

O ecumenismo começa com liberais protestantes. A ideia era de que todas as religiões tinham o sentimento de busca a Deus e de transcendência. Como todos estavam buscando a mesma coisa, todos devem ser reais. Isso é evidentemente apostasia. Igualar Jesus a outros lideres é blasfemo. Dizer que Cristo não é O salvador, mas UM salvador é antideus e anticristo.
O movimento feminista começa também com o liberalismo. Quando iniciou, este movimento tinha ideais justos. Eles queriam que a mulher pudesse votar, recebesse salários dignos e pudesse ir para a faculdade. No entanto, uma mulher chamada Kathleen Bliss escreveu um livro chamado “O Trabalho e o Status da Mulher na Igreja” (1952), onde ela tentou convencer o povo a aplicar os ideais feministas dentro das igrejas cristãs. Foi assim que as mulheres começaram a ser ordenadas pastoras e em posições de autoridade nas igrejas, o que vai contra muitas declarações bíblicas sobre o complementarismo entre os papeis do homem e da mulher.
Este contexto abriu a porta para o movimento homossexual. O método histórico crítico relativizava os conceitos bíblicos teológicos e morais, o que permitiu interpretações homossexuais do texto sagrado. Segundo as bases deste movimento, Paulo é contra o homossexualismo por que ele não conhecia a verdade científica sobre a genética homossexual e pontos do tipo.
O resultado disto foi o esvaziamento da Igreja. Muita gente não concordou com esses movimentos e saíram do meio deste movimento, buscando igrejas verdadeiramente centradas na Palavra de Deus.

Um Pouco de História

O liberalismo teológico começou a dar passos mais firmes no Brasil nas décadas de 50 e 60. Hoje, está cada dia mais presente em nossa nação. Isto tem invadido nossas redes sociais, tem sido publicado em livros e estado presente nos sermões. Vamos olhar um pouco para a história para entramos no nosso contexto atual.
 Nos EUA, iniciou-se, nesta época, o debate contra o “modernismo”, em três vertentes: Um debate contra a teologia (com a neo-ortodoxia), contra a eclesiologia (com o ecumenismo) e contra a sociedade (com o marxismo). Como as escolas teológicas eram fracas e quase inexistentes no Brasil, os jovens e pastores estudavam nos Estados Unidos e, com isso, traziam ideais liberais e neo-ortodoxas. Como na primeira metade do século o mercado editorial evangélico era pouquíssimo, as coisas ficaram até paradas, mas a partir da década de 50 e 60 algumas denominações começaram a absorver as ideias liberais. Alguns seminários conservadores começaram a adotar o método crítico de interpretação bíblica, fazendo com que algumas pessoas começassem a crer no liberalismo e na neo-ortodoxia. Quando estes pastores pregavam estas ideias em suas igrejas, foram muitas vezes desprezados; porém, ainda tiveram muito alcance em várias igrejas locais.

O Impacto no Brasil

20 anos após a controvérsia americana, o liberalismo chegou às igrejas locais através das instituições de ensino. A busca por respeitabilidade acadêmica destruiu a consciência ministerial dos seminários teológicos.
As denominações históricas (luteranos, batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc.) começaram a adotar teologias mais liberalizantes, como a neo-ortodoxia, por causa de pastores e seminarista que levavam estas ideias para seus rebanhos.
O “abaixo ao fundamentalismo” começou a ganhar espaço por meio da juventude. Naquele primeiro momento, as igrejas presbiterianas e algumas outras resistiram muito a este fato. Houve muitas lutas, seminários foram fechados e membros foram expulsos. Vários pastores de influencia produziram vários liberais famosíssimos, como Rubem Alves, aqui no Brasil. Segundo ele, “a igreja não deve converter o mundo à igreja, mas a igreja ao mundo”.
Por fim, a literatura cristã foi afetada por este contexto. As grandes editoras católicas romanas adotaram o liberalismo como método de interpretação bíblica e começaram a divulgar material neo-ortodoxo, material consumido até pelos ditos evangélicos.

Como Encarar o Liberalismo

Liberalismo é outra religião, já que nega tudo que o Cristianismo afirma. Assim, para vencermos essa heresia, precisamos enfatizar:
1. A inerrância da escritura
2. A literalidade dos milagres
3. A exclusividade do Cristianismo
4. A centralidade de Jesus
5. O método histórico-gramatical de interpretação bíblica
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. (Judas 1:3)

Palestra de Augustus Nicodemus e Mauro Meister sobre “Apostasia na Igreja no Contexto Mundial e no Contexto Brasileiro” na 14ª Consciência Cristã (VINACC) – 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Objetivo de nossas vidas


http://www.romans.com.br/renove-sua-vida/wp-content/uploads/2011/11/objetivo-vida-evolucao-espiritual.jpg


Hoje em dia a maioria das pessoas tem padrão definido sobre seus objetivos de vida. Alguns projetam um grande carreira de sucesso e assim a “realização pessoal”, outros percorrem um longo percurso através de seus luxos e confortos, muitos sonham em formar uma família e assim poder ter a felicidade completa segundo seus pensamentos. Esses são os objetivos que direcionam suas vidas. Muitas vezes são até relativamente religiosos, participando de obras de caridade e frequentando a igreja por simples descargo de consciência. Não porque entendam, mas sim porque assim foram ensinados, não porque reconheçam que precisam de um Salvador, mas sim por parecer politicamente correto.

Paro e penso por um minuto, será essa mesma a finalidade, nosso propósito, nossa existência? Curtirmos tudo, sem preocupação, nos afundarmos no pecado simplesmente por satisfazer desejos temporários e que logo se acabarão? Esperarmos que Deus nos criou somente para este curto espaço de tempo? (1 Co15:19), nosso verdadeiro objetivo no padrão de Deus é, aproveitar de toda criação, usufruir dela, e glorificar a criatura ao invés do Criador? Nos nossos dias será que esta sendo assim?(Rom 1:25)

O povo cristão deve entender que, para poder ser chamado de Seu povo, deve conhecer e guardar Seus mandamentos, (Jo14:21), deve ansiar pelo momento de estar em sua presença e ter como verdadeiro objetivo de vida: Glorificar a Deus! Não que possamos aumentar a glória de Deus, porque ele é autossuficiente, então glorificá-lo, é simplesmente reconhecer que existimos por Ele e para Ele, que dependemos totalmente Dele para sermos felizes em totalidade, que se nossos objetivos não estiverem em sintonia por glorificá-lo sempre em primeiro lugar nas nossas vidas, sempre faltará um pedaço em nosso coração vazio e desejoso, somente Ele é capaz de nos trazer a verdadeira paz(Jo14:27).

Deus é soberano e sua fonte de poder e gloria são intermináveis, ele faz tudo que lhe agrada (Sl 115:3), e podemos ter certeza que Jesus reina, seu reinado já começou, lentamente como fermento no bolo (Lc13:21), mas também ainda não esta completo, ele ainda precisa derrotar alguns inimigos, porém a vitoria já é sua, ele já a conquistou na obra da cruz, na qual ele veio rasgar o véu que nos separava do Pai, nos deu novamente livre acesso através dele, e cumpriu Seu objetivo, quando na cruz disse: Esta consumado, isso quer dizer que ele já pagou o preço, todo sacrifício necessário, agora vivemos pela graça e não pela lei , porque nosso Rei vive e logo nos buscará, quando entendemos que Ele é nosso Senhor através da fé, ora a Fé é a certeza das coisas que irão acontecer mas ainda não se veem, (Hb11:1), não a fé alimentada pelos nossos próprios desejos, as coisas que não precisamos de Jesus para esperar,nossa própria carne pecaminosa já espera, e sim esperar pela fé as coisas que Deus nos promete, perdão, vida eterna, e uma cidade que tem fundamentos(Hb11:10), nossa fé deve estar sempre relacionada com a vontade do Senhor, e com a salvação, e essa mesma fé é aquela que nos motiva e nos capacita a viver neste tempo esperando as coisas pelas quais Deus prometeu em meio as dificuldades de nossos dias , uma fé com propósitos de edificação da igreja e santidade em suas vidas, e o resultado final disso é , amar a Deus com todo nossa força e entendimento e glorificá-lo em todas as partes de nossas vidas, mesmo quando comemos ou quando bebemos, é impossível fazermos essas coisas sem conhecê-lo através de Sua palavra e oração , por isso todos nossos desejos por realização pessoal e conforto, nunca estarão de acordo com os planos de Deus se não entendermos que fomos feitos para glorificá-lo em nossas vidas!

Glórias a Deus

Guinho

 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Se há eleitos, tem de haver Eleição




Ora, se as pessoas são chamadas de eleitas, então deve haver eleição. Se Jesus Cristo e seus apóstolos são acostumados a chamar os crentes pelo título de eleitos, certamente acreditamos que eles o sejam, a menos que o termo nada signifique. Jesus Cristo disse: "Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias." "Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos." "E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu." (Marcos 13:20, 22, 27) "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?" (Lucas 18:7) Em conjunto com mais outras passagens que poderiam ser selecionadas, onde tanto o termo "eleito", ou "escolhido", ou "preordenado", ou "apontado" é mencionado; ou a frase "minhas ovelhas" ou alguma designação similar, mostrando que o povo de Cristo é distinto do resto da humanidade.

Mas vocês têm concordâncias, e eu não vou lhes dar mais problemas com textos. Através das epístolas, os santos são constantemente denominados "os eleitos". Em Colossenses encontramos Paulo dizendo: "... pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia". Quando ele escreve a Tito, ele mesmo se chama, "Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus". Pedro diz: "eleitos, segundo a presciência de Deus Pai". E se você vai para João, descobrirá que ele é afeiçoado ao termo. Ele diz: "O presbítero à senhora eleita"; e ele fala da nossa "irmã, a eleita". E sabemos onde isso está escrito: "Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita". Eles não se envergonhariam desse termo hoje em dia; não tinham medo de falar disso. Atualmente esse termo tem sido revestido de uma diversidade de sentidos, e as pessoas têm mutilado e estragado a doutrina, e assim transformado-a numa verdadeira doutrina de demônios, tenho que admitir; e muitos do que se chamam crentes, têm que se intitular antinomistas. Não obstante esse fato, por que eu me envergonharia disso, se o homem o corrompe? Amamos a verdade divina tanto na tormenta quanto na bonança. Se há um mártir pelo qual temos amor antes de ele ser torturado, deveríamos amá-lo mais ainda quando ele está livre. Quando a verdade divina é desenvolvida na tribulação, não a chamamos de falsidade. Não a apreciamos para vê-la na tribulação, porque podemos discernir como deveria ser, mutatis mutandis, se ela não tivesse ido para a masmorra e torturada pela crueldade e pelas maquinações humanas. Se você vir a ler algumas das epístolas dos Pais da Igreja, você os descobrirá sempre se referindo ao povo de Deus como "eleito". Realmente, nas conversas do dia a dia, o termo usado entre as igrejas dos cristãos primitivos para uma outra era "eleito". Eles freqüentemente usavam o termo para os demais, demonstrando que era geralmente aceito que todo o povo de Deus era manifestamente "eleito".


Mas vamos agora para os versículos que provam a doutrina de modo afirmativo. Abram suas Bíblias em João 15:16, e vejam que Jesus Cristo escolheu seu povo, pelo que diz: "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda." E no versículo 19: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia." E no capítulo 17, versículos 8 e 9: "porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus".



Vá para Atos 13:48: "Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna." Eles poderiam ter omitido essa passagem, se quisessem, mas ela diz: "destinados para a vida eterna" no original tão patente quanto possível; e não nos importamos sobre os diferentes comentários existentes por aí. Vocês por pouco não precisam ser lembrados de Romanos 8, porque eu acredito que todos já estão bem familiarizados com esse capítulo e atualmente o entendem. Nos versículos 29 e seguintes ele diz: "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" Seria desnecessário repetir o contexto do nono capítulo de Romanos. Tão certo quanto aquela [doutrina] se encerra na Bíblia, nenhum homem será capaz de provar o Arminianismo; tão certo quanto aquela [doutrina] está lá escrita, nem as mais violentas deturpações da passagem vão ser capazes de exterminar, das Escrituras, a doutrina da eleição. Permitam-nos ler versos como esses: "E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço." Então leia no versículo 22, "Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão" Então vá para Romanos 11:7: "Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos" No quinto versículo do mesmo capítulo, lemos: "Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça". Vocês, sem dúvida, vão se lembrar da passagem de I Coríntios 1:26-29: "Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus." Novamente, lembrem-se da passagem de I Tessalonicenses 5:9: "porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo". Então vocês têm meu texto, que creio ser o bastante; mas, se precisam de mais, poderão encontrá-las com mais vagar, se já tiverem removido sua desconfiança de que essa doutrina seja verdadeira.

Charles H. Spurgeon

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Sobre o que a bíblia realmente fala?


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Graça Irresistível


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Se Deus Não É Soberano, Não Há Evangelho


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Ame e Odeie!



Amas a justiça e odeias a iniquidade.

Salmos 45.7
lrai-vos e não pequeis" (Efésios 4.26). Não pode haver bondade em um homem, se ele não sente ira contra o pecado. Aquele que ama a verdade tem de odiar todo caminho de falsidade. Como o nosso Senhor odiou a iniquidade, quando a tentação Lhe sobreveio! Três vezes ela O assaltou, em formas diferentes. Porém, Ele a enfrentou com "Arreda, Satanás" (Mateus 16.23; Marcos 8.33).
 
Nosso Senhor odiou a iniquidade quando a tentação sobreveio a outros. Ele demonstrou seu ódio mais por meio de lágrimas de piedade do que por palavras de repreensão. Todavia, que palavras poderiam ser mais severas, do que as palavras de nosso Senhor dirigidas aos fariseus: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações" (Mateus 23.14.)?
 
O Senhor odiou tanto a iniquidade que derramou seu sangue, na cruz, para destruí-la. Ele morreu para que ela morresse. Ele foi sepultado para que pudesse enterrá-la em sua sepultura e ressuscitou a fim de aniquilar a iniquidade para sempre. Cristo está no evangelho, e o evangelho se opõe à iniquidade em todas as suas formas. A iniquidade se veste com roupas lindas e imita a linguagem da santidade. Mas os preceitos de Jesus, assim como o seu famoso chicote de cordas curtas, expulsa a iniquidade do templo e não a tolera na Igreja. Então, também no coração onde Jesus reina, que guerra há entre Cristo e Belial! 
 
Quando nosso Redentor vier para ser o Juiz, estas palavras trovejantes: "Apartai-vos de mim, malditos" (Mateus 25.41), que são, realmente, uma continuação do ensino que deu sobre o pecado enquanto estava na terra, demonstrarão como Ele odeia a iniquidade. Assim como caloroso é o seu amor pelos pecadores, é quente o seu ódio pelo pecado. Assim como é perfeita a justiça de nosso Senhor, assim também a destruição de toda forma de iniquidade será completa. Ó glorioso Campeão da santidade e Destruidor da iniquidade, por esta razão, Deus, "o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros" (Salmos 45.7).

Charles H. Spurgeon

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Atos Simbólicos no Espírito?!



Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes ►
Não faz muito tempo Ana Paula Valadão provocou uma polêmica no meio evangélico ao se colocar de quatro no palco, durante um show em Anápolis, e começar a andar tentando imitar um leão. Enquanto isto, os membros da banda faziam gestos de “leão” ou de olhos fechados e mãos erguidas “abençoavam” a plateia, que gritava em delírio. O vídeo está no Yoube. Não quero voltar a este episódio, já tão batido, mas usá-lo como gancho para entender o quadro maior.
Isto de se imitar animais no palco sob a "unção" do Espírito Santo parece ter começado em 1995, na igreja do Aeroporto de Toronto, famosa por ter sido o berço da “bênção do riso santo”. Escrevi um artigo sobre isto em 1996. Naquele ano, um pastor chinês, líder das Igrejas chinesas cantonesas de Vancouver, Canadá, durante o período de ministração na Igreja do Aeroporto, começou a urrar como um leão. O pastor da Igreja, John Arnott, estava ausente do país, e foi chamado às pressas de volta, para resolver o problema. A liderança que havia ficado à frente da Igreja lhe disse que entendiam que o comportamento bizarro do pastor chinês era do Espírito Santo.
Arnott entrevistou o pastor chinês diante da congregação durante uma reunião, e para surpresa de todos, ele caiu sobre as mãos e os pés, e começou a rugir como um leão na plataforma, engatinhando de um lado para o outro, e gritando "Deixem ir meu povo, deixem ir meu povo!". Ao voltar ao normal, o pastor chinês explicou que durante anos seu povo tinha sido iludido pelo dragão, mas agora o leão de Judá haveria de libertá-los. A igreja irrompeu em gritos e aplausos de aprovação, e Arnott convenceu-se que aquilo vinha realmente do Espírito de Deus. Isto acabou provocando o desligamento desta igreja da sua denominação, a Vineyard Fellowship, que discordou que aquilo vinha de Deus. Mas, parece que a moda pegou.
A partir daí, os sons de animais passaram a fazer parte da "bênção de Toronto." Houve casos de pessoas rugindo como leão, cantando como galo, piando como a águia, mugindo como o boi, e gritando gritos de guerra como um guerreiro. Para Arnott, estes sons eram "profecias encenadas", em que Deus fala uma palavra profética à Igreja através de sons de animais. Arnott passou a admitir e a defender este comportamento como parte do avivamento em andamento na Igreja do Aeroporto.
Acredito que o argumento para “profecias encenadas” ou “atos proféticos” tão em voga hoje nos shows e cultos do movimento gospel e do pentecostalismo sincrético é que, no passado, Deus mandou seus servos transmitirem mensagens ao povo usando objetos e dramatizando a mensagem. Não é difícil achar exemplos disto no Antigo Testamento. Deus mandou que Jeremias atasse canzis (cangas) ao pescoço como símbolo do cativeiro do povo de Israel (Jer 27:2); mandou que comprasse um cinto de linho e o enterrasse às margens do Eufrates até que apodrecesse, como símbolo também da futura deportação dos judeus para a Babilônia (Jer 13:1-11); determinou que ele comprasse uma botija de barro e quebrasse na presença do povo, para simbolizar a mesma coisa (Jer 19:1-11). O Senhor mandou que Isaías andasse nú e descalço por três anos, como símbolo do castigo de Deus contra o Egito e a Etiópia (Is 20:3-4). Há outros exemplos demprofetas que poderiam ser citados.
No Novo Testamento, o único exemplo de um profeta falando a Palavra de Deus e ilustrando-a com um ato simbólico é o do profeta Ágabo, que usando um cinto, amarrou seus próprios pés e mãos para simbolizar a prisão de Paulo (At 21:10-11).
Ao tentarmos entender a “teologia” dos atos proféticos da Bíblia percebemos alguns traços comuns a todas as ocorrências.
  • Elas foram determinadas a profetas de Deus, como Isaías e Jeremias, os quais foram levantados por Deus para profetizar sobre o futuro da nação de Israel e a vinda do Messias. Ou seja, tais atos tinham a ver com a história da salvação, o registro dos atos salvadores de Deus na história.
  • Estes atos simbólicos ilustravam revelações diretas de Deus para o seu povo através dos profetas. No caso de Ágabo, tratava-se de uma revelação sobre a vida do apóstolo Paulo, homem inspirado por Deus, que o Senhor haveria de usar para escrever a maior parte do Novo Testamento. Portanto, a mensagem de todos aqueles atos proféticos se cumpriu literalmente, como os profetas disseram que haveria de acontecer.
  • Sem revelação direta, infalível e inerrante da parte de Deus, não há atos simbólicos. Eles eram ilustrações destas revelações. Uma vez que não temos mais profetas e apóstolos, que eram os canais destas revelações infalíveis, não temos mais estes atos proféticos que acompanhavam ocasionalmente tais revelações.
  • Nesta compreensão vai o autor de Hebreus, que relega ao passado aqueles modos de Deus falar ao seu povo. Agora, Deus nos fala pela sua dramatização maior e suprema, a encarnação em Jesus Cristo (Hb 1:1-3).
  • Tanto assim, que os únicos atos simbólicos que o Senhor Jesus determinou ao seu povo, e cuja mensagem é fixa e imutável, foi que batizassem os discípulos com água e comessem pão e bebessem vinho em memória dele. Tais atos ilustram e simbolizam nossa união com o Salvador. Fora disto, não encontramos qualquer outra recomendação do uso de atos simbólicos para transmitir a mensagem do Senhor.

Portanto, para mim, estes “atos proféticos” atuais e profecias encenadas nada mais são que uma tentativa inútil – para não ser crítico demais - de imitar os profetas e apóstolos, na mesma linha destes que hoje reivindicam, em vão, serem capazes de fazer a mesma coisa que aqueles fizeram.
Após Deus ter se revelado em Jesus Cristo, ter estado entre nós e transmitido ao vivo a sua Palavra, após os apóstolos terem registrado esta mensagem de maneira infalível e suficiente nas Escrituras, pergunto qual a necessidade de profecias encenadas e atos simbólicos para que Deus nos fale através deles. Se alguém não entende a fala de Deus registrada claramente na Bíblia vai entender através do simbolismo ambíguo de gestos e encenações de gente que alega falar no nome dele? Sola Scriptura!
 Rev. Augustus Nicodemus Lopes para o Blog O Tempora, O Mores

Barrabás - C. H. Spurgeon (1834-1892)


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vigiando nos Últimos Dias


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2 Pedro 3:10 Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.

Muito se comenta nos dias de hoje, sobre profecias e datas especiais para o final do mundo, uns especulam que simplesmente será um abalo terrestre, outros que tudo recomeçará para aqueles que conseguirem sobreviver a estes eventos, de certa maneira as pessoas esperam por isso mas não acreditam realmente da maneira como isso acontecerá, a bíblia é repleta de informações a respeito para que as pessoas tenham oportunidade de reconhecer esses sinais e também se arrependerem de seu modo de viver e declarem a primazia e soberania de Cristo em suas vidas. Relaciono muito desses acontecimento e “dicas”, relacionados muitas vezes com o que assistimos nos programas de televisão e nas nossas escolhas diante disso, podemos selecionar o que nos acrescentará nos programas assistidos, mas dificilmente existem programas ou filmes que desejem isso, o pensamento, o acumulo de sabedoria, e principalmente o aprender sobre o Senhor!

O mesmo pensamento que alguns podem chamar de sabedoria, que o rei Salomão ansiou e agradou a Deus por ter o pedido, fico pensando naqueles dias se existissem o entretenimento que existem hoje e Salomão pedisse: Deus não me faça pensar, me deixe simplesmente assistindo meu programa predileto! Teria agradado da mesma maneira Deus? È isso que temos feito nesses últimos dias, dias em que a colheita será feita, separando todo joio do trigo, para que alguns realmente sejam como joio e palha, alimento para o fogo que não cessara no inferno, nunca fui nem sou contra assistirmos televisão, não acho que gostar de ter um lar confortável e poder ter lazer seja algo ruim ou indesejado, porém tenho a certeza que todo esse bolo de chocolate delicioso que são nossos lazeres e desejos, não pode ter somente Deus como o glacê ou a cobertura do bolo, os papeis estão invertidos , “Deus é o próprio bolo ,ele deve ser a base de nossos deleites ,desejos e anseios.

O grande problema é que as pessoas e nós mesmos muitas vezes vemos a sabedoria como fontes de intermináveis faculdades e mestrados, e se esquecemos do que o salmista diz em SL110:10 o temor do Senhor é o principio de toda sabedoria,novamente não estou fazendo apologia a não se estudar, mas da mesma maneira dos desejos pelos nossos próprios prazeres, deve estar a busca pela sabedoria, tudo deve ser para Glorificarmos a Deus (1 CO10:31), deixo algumas dicas nas quais tenho certeza de que será proveitoso:

A PROVA DE FOGO, se refere a relacionamentos entre marido e mulher, CORAJOSOSO se refere a família, DEIXADOS PARA TRAS (embora não se tenha certeza de que todos os fatos acontecerão dessa exata maneira), traz uma bela perspectiva dos ultimo tempos, A COLHEITA, também traz uma exposição de como os dias se abreviam, DESAFIANDO GIGANTES, O FAZENDEIRO E DEUS, todos esses filmes tem como centro, a vida com Deus, a busca por ela.

Uma coisa tenho certeza como diria o apóstolo Paulo, não que eu já tenha alcançado a perfeição, mas continuo sigo em frente para alcançar aquilo para o que fui também preso por Jesus, é esse sentimento que anseio por desenvolver em minha vida e que desejo para as pessoas também, que possam contemplar a Deus pela sua infinita glória, e sabendo que a cada dia mais se aproxima a colheita, que vigiemos que sejamos piedosos, que não nos cansemos de fazer o bem, antes paguemos todo mal com o bem!

Gloria a Deus!

Guinho

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Não alimente o menor pecado


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A controvérsia da doutrina da Eleição



Por Hermes C. Fernandes
Muito tem sido debatido acerca da doutrina da eleição. De um lado, encontramos os calvinistas, defensores do direito que Deus tem de escolher quem quer que seja, sem ao menos consultar a vontade humana. Do outro, os arminianos, advogando o direito humano de ser consultado, e ter sua vontade respeitada, mesmo pelo seu Criador. Ambos vêm se digladiando há séculos. Afinal de contas, a Bíblia respalda tal doutrina? 
Não é preciso muito conhecimento do texto sagrado para dar-se conta de que tal doutrina é amplamente difundida ali. De Gênesis à Apocalipse. Mesmo o mais ferrenho arminiano terá que admitir. Ou Deus não escolheu a Noé para construir a Arca e salvar o remanescente humano do dilúvio? Ou também não escolheu a Abraão para originar a estirpe que traria Jesus ao Mundo? E igualmente não escolheu a Davi dentre todos os seus irmãos? E por aí vai…
O problema não é a doutrina da eleição em si, mas a maneira como ela tem sido exposta e defendida.
Primeiro, a eleição jamais foi um si em si mesma, como sugerem alguns calvinistas. Mas tão-somente um meio para alcançar um fim maior. Por exemplo: Deus escolhe a Noé para garantir a perpetuação da raça humana. Portanto, um foi escolhido para o bem de todos. Deus escolhe a Abraão para que por ele e sua descendência todas as famílias da Terra fossem abençoadas. E o que dizer de Paulo, chamado por Deus de "vaso escolhido" para fazer conhecido entre os gentios o mistério do Evangelho? Mais uma vez, um foi escolhido para o bem de todos.
Apesar disso, Israel parece não ter compreendido bem sua posição como povo escolhido para benefício de todos os povos, e arrogou para si o monopólio do sagrado. Creio que justamente nesta vala que a igreja tem caído. Em nossa pobre concepção, ser eleito é sinônimo de ser os únicos com os quais Deus Se importa, os detentores do copyright de tudo quanto é sagrado, os prediletos. Ora, a mesma Bíblia que afirma nossa eleição, também declara que Deus não faz acepção de pessoas.
Costumo usar uma analogia para tentar explicar a maneira como a igreja tem se portado quanto à doutrina da eleição. A humanidade é um navio naufragante como o Titanic. Os calvinistas, preocupados em salvar sua pele, declaram terem sido escolhidos pelo comandante da nau a ocupar os botes salva-vidas. Os arminianos, por seu turno, se amotinam reinvindicando o direito de serem salvos à despeito do que diga o comandante. Pra eles vale o “salve-se quem puder”, ou melhor, “quem quiser”. Enquanto isso, aqueles que realmente creem na eleição esboçada nas Escrituras, reúnem-se com o comandante para consertar o navio. Nem calvinismo, nem arminianismo. Eu chamaria tal postura como “reinismo”, pois os que a defendem acreditam que o Reino de Deus foi introduzido no mundo para garantir a redenção da humanidade, e a restauração de tudo quanto o pecado danificou. Dentro desta perspectiva, o último capítulo na história da redenção será o cumprimento da promessa de que “Deus seja tudo em todos” (1 Co.15:28).
Portanto, não podemos transformar a eleição numa doutrina que nutra nosso orgulho religioso, fazendo-nos acreditar que fomos preferidos, enquanto todos os demais foram preteridos por Deus. Não estou aqui defendendo que no final das contas todos serão igualmente salvos. Não vem ao caso. E sim que devemos voltar nossos esforços para alcançar a todos, ainda que alcancemos apenas a alguns. Como disse Paulo: “Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Co. 9:22).
Qual será nossa surpresa se no final descobrirmos que muitos daqueles que se julgavam “escolhidos” estarão entre os réprobos, enquanto que outros a quem desprezávamos, reputando-os como irremediavelmente perdidos estarão entre os redimidos?
O fato de sermos escolhidos não deve fazer com que nos exerguemos como tais. Devemos manter-nos humildes, e sempre dependentes da misericórdia divina. Postura semelhante era adotada por Paulo, o apóstolo que mais falou da preciosa doutrina da eleição:
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará.” Filipenses 3:10-15
Não basta sabermos o que somos, mas também como nos sentimos com relação a isso. Não façamos da eleição uma justificativa para sentir-nos superiores aos demais. Mesmo que sejamos “perfeitos”, no sentido de que nossa debilidade é suprida em Cristo, admitamo-nos perfeitamente imperfeitos. Ainda que aos olhos de Deus a obra esteja acabada, percebemo-nos em processo de acabamento. Ele nos santificou, todavia devemos buscar a santificação. Ele nos justificou, todavia devemos encarnar a justiça do Reino de Deus. Ele nos predestinou, contudo devemos perseverar até o fim. Ele nos abençoou, porém devemos buscar ser bênção na vida de todos. Nas palavras de Pedro, devemos procurar fazer cada vez mais firme a nossa vocação e eleição, porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçaremos (2 Pe. 1:10).

Na esperança de não ser mal-interpretado, ouso aqui citar Nietzsche: "Grande, no homem, é ser ele uma ponte, não um objetivo: o que pode ser amado no homem é ser ele uma passagem e um declínio. Amo aqueles que não sabem viver a não ser como quem declina, pois são os que passam."

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