quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bebida estimulante ao Cristão exausto






“Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a Glória de Deus Pai”.

Filipenses -  2: 9 –11.

NO PRÓPRIO FATO DA EXALTAÇÃO DE CRISTO EXISTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO UM GRAU MUITO GRANDE DE CONFORTO. Muitos de vocês que não têm parte nem sorte nas coisas espirituais, não tendo amor por Cristo, nem qualquer desejo pela sua glória, não farão outra coisa que não rir quando eu disser que isto é uma verdadeira garrafa de bebida estimulante ao lábio do cristão exausto: que Cristo, apesar de tudo, seja glorificado. Para vocês isso não é consolação, porque lhes falta aquela condição do coração que torna esse texto doce para a alma.

Para vocês nada existe nele de alegre; ele não mexe com o seu coração; não dá doçura alguma à sua vida; precisamente por este motivo, por vocês não estarem ligados à causa de Cristo, nem devotadamente buscarem honrá-lo. Mas o coração do verdadeiro cristão pula de alegria, mesmo quando deprimido por tentações e tristezas diversas, com a lembrança de que Cristo está exaltado, pois que nisso ele encontra o bastante para alegrar o seu próprio coração. Notem aqui, amados, que o cristão tem certos atributos em seu caráter que tornam a exaltação de Cristo um objeto de grande regozijo para ele. Primeiro, ele tem, em sua própria opinião — e não em sua opinião somente, mas em realidade —, um relacionamento com Cristo e, portanto, sente interesse pelo sucesso dos de sua família. Vocês têm observado a alegria do pai quando, passo a passo, o seu menino ascende à opulência ou à fama; têm notado como os olhos da mãe faiscaram de deleite quando sua filha se tornou uma mulher adulta e irrompeu em toda a magnitude da beleza. 



Vocês perguntam porque aqueles sentem tal interesse; e se lhes contam que é porque o menino era dele, ou a menina era dela. Eles se alegraram com o progresso dos seus pequeninos por causa do relacionamento que possuem com esses. Caso não houvesse relacionamento nenhum, eles poderiam ter se tornado reis, imperadores ou rainhas que aqueles sentiriam apenas um pequeno contentamento. Porém, devido ao parentesco, cada passo era envolvido por um profundo e excitante interesse. Ora, assim é com esse cristão. Ele sente que Jesus Cristo, o glorificado “Príncipe dos reis da terra”, é seu irmão. Embora o reverencie como Deus, ele o admira como homem-Cristo, ossos de seus ossos e carne de sua carne, deleitando-se, em seus plácidos e calmos momentos de comunhão com Jesus, em lhe dizer: “Ó Senhor, tu és meu irmão!” Seu canto é “Meu amado é meu, e eu sou do meu amado”. É seu gozo cantar:


Um no sangue com os pecadores, 


Cristo Jesus o é; porque ele é um homem, exatamente como nós: e não é nem menos nem mais homem do que o somos, salvo apenas o pecado. Certamente, quando sentimos que estamos ligados a Cristo, sua exaltação é a fonte da maior alegria para os nossos espíritos; nós nos regozijamos nisso, visto ser um de nossa família que é exaltado. É o Irmão Mais Velho da grande e única família de Deus nos céus e na terra; é o Irmão a quem todos nós estamos ligados.


Existe também no cristão não apenas o mero sentimento de relacionamento, mas também um de unidade na causa. Ele sente que, quando Cristo é exaltado, ele próprio é exaltado em alguma medida, visto que tem empatia com o desejo daquele de promover a grande causa e glória de Deus no mundo. Eu não tenho dúvida de que cada soldado ordinário que permaneceu ao lado do Duque de Wellington se sentiu honrado quando o comandante foi aplaudido pela vitória; pois diz: “Eu o ajudei, eu o assisti; não foi de pouca importância a parte que desempenhei; tão somente mantive meu posto; tão somente suportei o fogo inimigo; contudo, agora a vitória está conquistada. Sinto honra nisso porque ajudei, em certa medida, a ganhá-la”. Desse modo, o cristão, quando vê seu Senhor exaltado, diz: “É o Capitão que está exaltado, e de sua exaltação todos os soldados compartilham. Eu não fiquei do lado dele? Pequena foi a obra que fiz, e pouca a força que eu possuía para o servir; mesmo assim, ajudei no trabalho”; e o mais ordinário dos soldados nas fileiras espirituais sente que ele próprio está em algu¬ma medida exaltado quando lê isto: “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo o nome” – um renome acima de qualquer nome — “para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho”.


Além disso, o cristão não apenas sabe que existe essa unidade em propósito, mas também uma união real entre Cristo e o seu povo todo. É uma doutrina da revelação em que raramente se discorre, mas nunca é demais pensar nela – a doutrina de que Cristo e seus membros são todos um. Não sabem vocês, amados, que cada membro da igreja de Cristo é um membro do próprio Cristo? Nós so¬mos “sua carne e seus ossos”, partes do seu grande corpo místico; e quando lemos que a nossa cabeça é coroada, ó jubilem, membros dele, pés ou mãos, mesmo que a coroa não esteja em vocês, ainda que esteja na sua Cabeça, vocês partilham da glória por serem um com ele. 


Vejam Cristo ao longe, sentado à destra de seu Pai! Crente! Ele é o penhor da sua glorificação; ele lhe é a certeza da aceitação; mais ainda, ele é o representante de você. O trono que Cristo possui no céu, ele não o tem apenas por direito, como pessoa da Divindade, mas também como o representante da igreja inteira, porque ele foi o precursor dela, assentando-se em glória como o representante de cada uma delas. Regozije-se, ó crente, quando vir o seu Mestre exaltado da tumba, quando o contemplar exaltado nos céus. Então, quando o vir galgar os degraus de luz e assentar-se em seu sublime trono, onde a vista dos anjos dificilmente pode chegar – quando você ouvir a aclamação de milhares de serafins; quando você notar o alto clangor do coral em sinfonia de milhões de redimidos; pense – quando o vir coroado de luz – que você também está exaltado com ele, vendo que é uma parte dele. 



Feliz é você se souber disso, não somente em doutrina, mas em doce experiência também. Ligados a Cristo, casados com ele, crescidos nele, partes e porções dele próprio, nós pulsamos com o coração do corpo; quando a cabeça é glorificada nós compartilhamos do louvor; sentimos que sua glorificação concede uma glória sobre nós. Ah! Amados, vocês já sentiram essa unidade com Cristo? Já sentiram uma unidade de desejos com ele? Se já, descobriram ser isso rico em conforto; mas, caso contrário – se vocês não conhecem Cristo – será uma fonte de tristeza em vez de prazer estar ele exaltado, porque terão que refletir que ele está exaltado para os esmagar, exaltado para os julgar e os condenar, exaltado para varrer dessa terra todos os pecados e cortar a maldição pela raiz, e você com ela, a menos que se arrependa e torne-se para Deus com total intenção no coração.
Charles H. Spurgeon

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Apagando o inferno


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domingo, 23 de setembro de 2012

Jesus - A Verdadeira Vida Não Desperdiçada


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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Explicando o Evangelho para um Não-Convertido


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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Precisamos de um Avivamento genuíno!




Regozijo-me com quaisquer evidências de vida espiritual. Contudo, tenho bastante receio de que muitos dos chamados avivamentos, em última análise, causaram mais danos do que benefícios.
Uma espécie de loteria religiosa tem fascinado muitos homens, trazendo-lhes repúdio pelo bom senso da verdadeira piedade. Não desejo menosprezar o ouro genuíno, ao desmascarar as falsificações. Longe disso. Acima de tudo, desejamos que o Senhor envie-nos um verdadeiro e duradouro avivamento espiritual. Precisamos de uma obra sobrenatural da parte do Espírito Santo, trazendo poder à pregação da Palavra, motivando com vigor celestial todos os crentes, afetando solenemente os corações dos indolentes, para que se convertam a Deus e vivam. Se este avivamento acontecesse, não seríamos embriagados pelo vinho do entusiasmo carnal, mas cheios do Espírito. Contemplaríamos o fogo dos céus manifestando-se em resposta às fervorosas orações de homens piedosos. Não podemos rogar que o Senhor, nosso Deus, revele seu poderoso braço aos olhos de todos os homens nestes dias de declínio e vaidade?
ANTIGAS DOUTRINAS
Queremos um avivamento das antigas doutrinas. Não conhecemos uma doutrina bíblica que, no presente, não tenha sido cuidadosamente prejudicada por aqueles que deveriam defendê-la. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho. As Escrituras têm de se tornar o infalível alicerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis.
DEVOÇÃO PESSOAL
Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal. Este é, sem dúvida, o segredo do progresso da igreja. Se os crentes perdem a sua firmeza, a igreja é arremessada de um lado para o outro. Quando eles permanecem firmes na fé, a igreja continua fiel ao seu Senhor. O futuro da igreja, nas mãos de Deus, depende de pessoas que na realidade são espirituais e piedosas. Oh! que o Senhor levante mais homens genuinamente piedosos, vivificados pelo Espírito Santo, consagrados ao Senhor e santificados pela verdade! Irmãos, cada um de nós precisa viver, para que a igreja continue viva. Temos de viver para Deus, se desejamos ver a vontade do Senhor prosperar em nossas mãos. Homens consagrados tornam-se o sal da sociedade e os salvadores da raça humana.
ESPIRITUALIDADE NO LAR
Necessitamos profundamente do avivamento da espiritualidade no lar. A família cristã era o baluarte da piedade na época dos puritanos; mas, nesses dias maus, centenas de famílias chamadas cristãs não realizam adoração no lar, não estabelecem restrições, nem ministram qualquer disciplina e ensino aos seus filhos. Como podemos esperar que o reino de Deus prospere, quando os discípulos de Cristo não ensinam o evangelho a seus próprios filhos? Ó homens e mulheres crentes, sejam cuidadosos naquilo que fazem, sabem e ensinam! Suas famílias devem ser treinadas no temor do Senhor, e sejam vocês mesmos “santos ao Senhor”. Deste modo, permanecerão firmes como uma rocha no meio das ondas de terror que surgirão e da impiedade que nos assedia.
INTENSO E CONSAGRADO PODER
Desejamos um avivamento de intenso e consagrado poder. Tenho suplicado por verdadeira piedade; agora imploro por um de seus mais nobres resultados. Precisamos de santos. Precisamos de mentes graciosas, experimentadas em uma elevada qualidade de vida espiritual resultante de freqüente comunhão com Deus, na quietude. Os santos adquirem nobreza por meio de sua constante permanência no lugar onde se encontram com o Senhor. É aí que adquirem o poder na oração que tanto necessitamos. Oh! que o Senhor levante na igreja mais homens como John Knox, cujas orações causavam à rainha Maria mais terror do que 10.000 soldados! Oh! que tenhamos mais homens como Elias, que através de sua fé abriu e fechou as janelas dos céus! Esse poder não surge por meio de um esforço repentino; resulta de uma vida devotada ao Deus de Israel. Se toda a nossa vida for pública, teremos uma existência insignificante, transitória e ineficaz. Entretanto, se mantivermos intensa comunhão com Deus, em secreto, seremos poderosos em fazer o bem. Aquele que é um príncipe com Deus ocupará uma posição nobre entre os homens, de acordo com a verdadeira avaliação de nobreza. Estejamos atentos para não sermos pessoas dependentes de outras; nos esforcemos para descansar em nossa verdadeira confiança no Senhor Jesus. Que nenhum de nós caia numa situação de infeliz e medíocre dependência dos homens! Desejamos ter entre nós crentes firmes e resistentes, assim como as grandes mansões que permanecem, de geração em geração, como pontos de referência de nosso país; não almejamos crentes semelhantes a casas de saibro, e sim a edifícios bem construídos, capazes de suportar todas as intempéries e desafiar o próprio tempo. Se na igreja tivermos um exército de homens inabaláveis, firmes, constantes e sempre abundantes na obra do Senhor, a glória da graça de Deus será claramente manifestada, não somente neles mesmos, mas também naqueles que vivem ao seu redor. Que o Senhor nos envie um avivamento de poder consagrado e celestial! Pregue por intermédio de suas mãos, se você não pode pregar por meio de seus lábios. Quando os membros de nossas igrejas demonstrarem o fruto de verdadeira piedade, imediatamente encontraremos pessoas perguntando qual a árvore que produz esse fruto. A oração coletiva dos crentes é a primeira parte de um Pentecostes; a conversão dos pecadores, a outra.
Começa somente com “uma reunião de oração”, mas termina com um grande batismo de milhares de convertidos. Oh! que as orações dos crentes se tornem como ímãs para os pecadores! E que o reunir-se de homens piedosos seja uma isca para atrair os homens a Cristo! Venham muitas pessoas a Jesus, porque vêem outros correrem em direção a Ele. “Senhor, afastamos nosso olhar desses pobres e tolos procrastinadores e buscamos a Ti, rogando-Te que os abençoes com o teu onisciente e gracioso Espírito. Senhor, converte-os, e eles serão convertidos! Através de sua conversão, rogamos que um avivamento comece hoje mesmo. Que este avivamento se espalhe por todas as nossas casas e, depois, pela igreja, até que todos os crentes sejam inflamados pelo fogo que desce dos céus!”
 
Charles H. Spurgeon

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Martinho Lutero decapitou o acusador!





O arrependimento não faz com que a pessoa veja a Cristo, mas ver Cristo provoca o arrependimento. Você jamais verá a Cristo a partir do seu arrependimento, antes, deve buscar arrependimento nele. O Espírito Santo, fazendo-nos olhar para Cristo, faz-nos deixar o pecado. Olhe adiante, então, para a causa e o efeito do pecado, a partir da perspectiva do arrependimento em relação a Cristo e ao pecado, o qual foi erguido no madeiro para dar arrependimento.
Ouvi alguém dizer: Estou atormentado por pensamentos horríveis. Onde quer que vá, blasfêmias surgem em minha mente. Frequentemente, no trabalho, forças ameaçadoramente sugestivas se impõem sobre mim. Até mesmo em minha cama sou roubado do sono por murmúrios do maligno. Não posso fugir a tais horríveis tentações. Amigo, sei o que é, sentir tais coisas, pois eu mesmo sou assombrado por sombras e por feras. Tentar dominar os próprios pensamentos, quando eles são controlados pelo diabo, é o mesmo que lutar contra um enxame de moscas, usando uma espada.
A pobre alma tentada, assaltada por sugestões demoníacas, é como um vianjante de quem se tem notícia, sobre o qual sobreveio um enxame de abelhas. Ele não podia mantê-las afastadas nem fugir delas. Picaram-no na cabeça e nos braços, deixando-o semimorto. Não é de admirar que você se sinta sem forças para fazer parar tais abomináveis e ignominiosos pensamentos que o poder de Satanás coloca em sua alma. Contudo, quero lembrar-lhe as palavras da Escritura: "Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" [Romanos 5.6]. Jesus sabia onde estávamos e onde deveríamos estar; ele viu que não poderíamos vencer o príncipe das potestades do ar; ele sabia que seríamos atacados por tais forças; e quando nos viu em tais condições, Cristo morreu pelos ímpios.
Lance a âncora de sua fé sobre tal fato: "Cristo morreu pelos ímpios". O próprio diabo não pode lhe dizer que você não seja ímpio; creia, então, que Jesus morreu, até mesmo, por pessoas como eu e você. Lembre-se da maneira como Martinho Lutero se propôs cortar a cabeça do diabo com a própria espada de sua acusação. "Você é um pecador", afirmou-lhe o diabo. "Sim", respondeu-lhe Lutero, "Cristo morreu para salvar os pecadores". Assim, o arrependido Martinho decapitou o acusador com sua própria espada.
Corra para este refúgio e permaneça nele: "Cristo morreu para salvar os pecadores". Se você permanecer nessa verdade, seus pensamentos blasfemos, os quais você não tem poder para afastar ou para fugir, ir-se-ão por si mesmos, pois o diabo verá que opera sem propósito, quando os sugere à sua alma. Tais pensamento, se você os odeia, não serão mais que investidas do diabo, pelas quais ele é o responsável, não você. Se você lutar contra eles, não serão mais do que falsidades e imprecações de arruaceiros. É por meio de tais pensamentos que o diabo quer levá-lo ao desespero ou, pelo menos, afastá-lo da confiança em Jesus.
A mulher pobre e doente não podia chegar até Jesus por causa da multidão que se comprimia ao seu redor, e você se encontra na mesma condição por causa da pressão de tais terríveis pensamentos. Entretanto, a mulher tocou com os dedos a orla da veste do Senhor, e foi curada. Faça o mesmo. Jesus morreu por pessoas culpadas de "pecado e blasfêmia", e, portanto, estou certo de que ele não recusará aqueles que estão presos de maus pensamentos. Lance-se sobre ele, pensamentos e tudo mais, e veja se ele não é poderoso para salvar. Ele pode silenciar os terríveis murmúrios demoníacos ou expô-los à sua luz para que você não mais os tema.

Charles H. Spurgeon

domingo, 9 de setembro de 2012

Cheiro de vida ou Cheiro de morte! A norma bíblica para o sucesso!






“Ó Senhores! Nós podemos pregar para as pedras ou para os homens e será a mesma coisa, a menos que o Espírito Santo use a Palavra para regenerar suas almas”. – Charles H. Spurgeon
A verdade tem bordas duras que não podem ser suavizadas. Mas há uma grande tentação de suavizá-las dependendo da força motivadora dentro de nós. Como medimos o sucesso? Que padrão temos usado na proclamação do evangelho? Que tipo de ministério é eficaz? Avaliamos economicamente? Contamos cabeças...?
É engraçado, mas muitas pessoas em nossos dias que dizem crer na soberania de Deus sobre todas as coisas, quando falam em sucesso, usam os mesmos meios de aferição. Muitos quando falam de Charles H. Spurgeon, começam a mencionar cabeças... Mas isso não é de fato relevante, mas o que Spurgeon ensinou. Multidão Charles Finney também conseguiu. A. W. Pink não experimentou em vida nada do que Spurgeon experimentou em sua vida ministerial, mas quão fiel a Verdade ele foi.

Onde está o ponto? Quando você faz um balanço de sua vida você usa os critérios do Ibope? Todos nós somos tentados a medir-nos comparando o que temos produzido com o que outros produziram... nós investimos demais  na opinião dos corretores do poder em nossa sociedade, seja espiritual ou secular.

É impossível exagerar os efeitos devastadores que estão inexoravelmente consumindo a vida da igreja quando essa perspectiva é abraçada. A Verdade fatalmente é comprometida, cortando os cantos duros do evangelho, suavizando bordas que irão afastar o homem natural, a vontade de esconder a borda afiada da moralidade bíblica numa sociedade amoral, o desejo de ser relevante para um mundo que acha Deus irrelevante em suas reivindicações... Porque queremos um aumento de apoio, um aumento de número, um aumento de doadores, um aumento...

Preste atenção nas palavras de Paulo: “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida...” - 2 Coríntios 2:15-16
Eis a norma bíblica para o sucesso!! Um “cheiro!” – A verdade articulada aqui pelo apóstolo Paulo é um poderoso remédio para a tentação de encontrar fórmulas que fatalmente irão comprometer a Verdade por desejar definir que “cheiro” seremos na vida das pessoas que ouvirem a verdade do evangelho.

Você deseja ser um cheiro de Deus para o mundo? Seja fiel na proclamação da Verdade. Seja fiel em todos os seus termos, pregue a loucura da cruz, não suavize a sua ofensa, proclame as promessas do evangelho, declare as consequências eternas...  Jamais pense em como mostrar o evangelho de uma maneira que ele pareça mais favorável a depravação do coração natural do homem. Eis o padrão de Paulo: "Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo. "Gálatas 1:10


Eis o ponto nevrálgico de qualquer estratégia voltada para ser atraente ao homem natural, independente da estratégia, a própria motivação de ser agradável ao homem já é um desvio - só a intenção mostra um desvio do propósito - "... Se eu estivesse ainda agradando aos homens eu não seria servo de Cristo" - Você não pode ser ambos.

Você não pode agradar a homens e ser o escravo de Jesus Cristo. Você não pode ser um soldado comprometido para agradar o seu comandante e ser um prazer para o homem natural que está em inimizade para com Deus: "...a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo." - Romanos 8:7 - Só há uma direção: "...como homens aprovados por Deus, a ponto de nos ter sido confiado por ele o evangelho, não falamos para agradar a pessoas, mas a Deus, que prova os nossos corações."  - 1 Tessalonicenses 2:4

Só há duas respostas possíveis ao verdadeiro evangelho de Cristo – nós não procuramos induzir essa resposta. Quando a mensagem é dada a conhecer ao mundo, fatalmente haverá uma resposta. A neutralidade é impossível, não existe tal coisa em relação a Verdade de Deus. A indiferença ou apatia é um mito. Ignorar é negar a verdade... O homem está entre os que estão sendo salvos ou está entre os que estão perecendo – a mesma Verdade tem dois cheiros distintos. A palavra da cruz é “loucura” – absoluta loucura, ou é “o poder de Deus “ para a salvação – “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” - 1 Coríntios 1:18

A mensagem de Cristo proclamada por Paulo ( e não o mensageiro, ou a linguagem, ou o método...) é por si só responsável por dividir os ouvintes dessa maneira.
Sempre que a Palavra de Deus é proclamada uma fragrância é liberada. Para alguns é um aroma de vida, de esperança, de perdão, de regeneração, de justificação... Essas coisas não são manipuláveis – o mensageiro deve entregar o que recebeu para pregar. Esse aroma de vida é incomparável – nada pode ser comparado ao cheiro de vida exalado pelo Filho de Deus. O Espírito pela Palavra regenera o coração, desperta a vida, ressuscita alguém que estava “morto em delitos em pecados”... é maravilhoso!!!  - “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados -  Efésios2:1

Mas para outros, a Verdade do evangelho é um sufocante fedor venenoso. Cheiro de morte e não de vida. Charles Spurgeon nos lembra:

“O evangelho é pregado aos ouvidos de todos, mas ele só vem com poder para alguns. O poder que está no evangelho não está no mensageiro, sua eloquência, argumentos... caso contrário, os homens e seus métodos seriam conversores de almas. Também não está na técnica do pregador... caso contrário, consistiria na salvação pela sabedoria dos homens. Podemos pregar até nossas línguas apodrecerem, até o ar de nossos pulmões se esgotarem e morrermos, mas nunca uma alma será convertida a menos que haja o misterioso e soberano poder do Espírito Santo operando como quer naqueles que Ele quer operar. O Espírito Santo muda a vontade do homem. Ó Senhores! Nós podemos pregar para as pedras ou para os homens e será a mesma coisa, a menos que o Espírito Santo use a Palavra para regenerar suas almas”.

Mas veja, Paulo é uma fragrância de Deus independente da resposta da mensagem! ““Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte.”
Quando Paulo pregou e sofreu de cidade em cidade, apanhou, foi ridicularizado, difamado... e o nome de Jesus foi blasfemado. Paulo estava sendo uma fragrância de Deus (Um cheiro de morte). Quando no meio do sofrimento ele proclamou fielmente o evangelho e a Verdade foi abraçada, homens regenerados... ele foi uma fragrância de Deus ( Um cheiro de vida ).

Ao pregarmos a Verdade sem aparar as arestas duras para o homem natural, sem esconder parte da Verdade, sem tentar desenvolver técnicas para que o homem natural sinta um bom cheiro de um evangelho corrompido segundo suas paixões... Somos uma fragrância de Deus, mesmo quando a mensagem é completamente rejeitada.

A fragrância começa imediatamente a ser corrompida no momento em que nosso padrão de sucesso é o mesmo que o do Ibope. O que Paulo está dizendo é que mesmo se nossa “multidão” for pequena e insignificante para o Ibope, o sucesso é medido pela fidelidade – não determinamos sobre cada pessoa, ou “público alvo”, ou cultura... que tipo de fragrância seremos – “cheiro de vida ou  cheiro de morte” – Se nosso esforços, nossa proclamação da verdade levarem a “vida” ou a “morte”, continuamos sendo o aroma de Cristo para Deus“Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo...” - 2 Coríntios 2:15. E somos o bom perfume de Cristo para Deus apenas quando pregamos Jesus verdadeiramente e biblicamente. Não tentamos definir se seremos “Cheiro de vida ou de morte”.

Isso é uma pílula muito difícil de engolir se o propósito é o sucesso e não a glória de Deus. É difícil de engolir se o nosso temor dos homens é maior que o nosso temor a Deus – se nós desejamos o louvor e a aprovação dos homens em detrimento do que vem de Deus. Quem acha duro demais tomar essa pílula, tenta negar, mas está servindo ao Pragmatismo e não a Deus.


Devemos ser um cheiro bom para Deus em Cristo, mesmo que ele seja um cheiro podre e de morte para o mundo que se perde, ou um cheiro agradável de vida para os que são regenerados pelo Espírito Santo.

Josemar Bessa

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

História do pensamento cristão












Podemos entender como história do  cristão, ou história dos dogmas, a interpretação dos primeiros cristãos da palavra de Deus.


É importante salientar que muito antes de chegarmos aos pensamentos de certa forma complexos de hoje, sobre o cristianismo, antes dos liberalismos e fundamentalismos, existiram crentes que desenvolveram o que podemos chamar de herança teológica e tudo isso mediante a Bíblia.

Dentre esses pensamentos, duas escolas foram cruciais na maneira de ver a Bíblia, em outras palavras, a interpretação foi influenciada pelos óculos usados para leitura dela, através dos dois grandes centros de estudos teológicos da época, a escola de Antioquia e a de Alexandria, a primeira com ênfase maior no sentido histórico-gramatical e a segunda no sentido alegórico das Escrituras.


Em virtude disso, suas teologias foram formadas com concepções muitas vezes diferentes (mas não que não houvesse em alguma medida uma proposta teológica misturada).



Surgiram grandes pensadores cristãos no lado de ensino de Cartago, como Tertuliano, que se baseava mais na ênfase da lei, onde sua teologia sobre o pecado era de herança.



No lado de Alexandria podemos destacar Orígenes, que estava mais preocupado com a verdade divina e tinha como princípios "um lado mais filosófico" de interpretação, e na Ásia menor e Síria, se destaca Irineu, com sua ênfase maior na questão de um Deus pastor e nos ensinamentos ao longo da história em forma de tipologias.

Existiram muitos problemas internos dentro da igreja e que foram necessários ser combatidos, entre eles o Marcionismo e o  Montanhismo.


De modo geral, essas heresias utilizavam de seus próprios interesses para com as Escrituras, no caso do marcionismo, especificamente, selecionando um Canon de acordo com sua necessidade e entendimento.



No montanismo, um entendimento relacionado que a época é um momento de manifestação do Espírito Santo, tendo por base que a manifestação do Pai e do Filho já passaram e agora se revelando diretamente a Montano e as profetizas.



Curiosamente, na maioria das vezes, sem a revelação já instituída das Escrituras.



Isso acontecia do lado “de dentro" da igreja, do  “outro lado", fora da igreja, o surgimento de uma heresia chamada gnosticismo realmente foi um grande problema para igreja, porque estes se julgavam mais espirituais e muitas vezes se sentiam como verdadeiros cristãos, que receberam revelação por parte de outros apóstolos, como por exemplo, Judas Iscariotes, e por isso, somente eles teriam o verdadeiro entendimento.

Para os gnósticos existia um dualismo na questão de Deus. Sendo que o deus mal teria criado a carne, e por isso a matéria era má e o corpo tinha menos importância que o espírito.


Todavia, na necessidade da sã  doutrina ee  maneira  correta de interpretar a Bíblia, surgiram vários homens para defender a verdadeira fé contra todo tipo de heresia interna e externa, mas também para refutar a ideia de que os cristãos eram a causa de problemas e absurdos como comumente era descritos aos governantes e imperadores, como sacrifícios humanos e orgias sexuais, relacionadas com a Ceia e a Comunhão. 



Estes homens ficaram conhecidos como apologistas.



No pensamento cristão da antiguidade, a Bíblia sempre foi à fonte primária de tradição, toda a igreja falível era constituída através da palavra infalível, sendo assim também foi designada uma tradição oral, como o credo dos apóstolos, com intuito de balizar a tradição crista. Em outras palavras, uma maneira de separar hereges pela constituição desse dogma cristão, mas a fonte de autoridade sempre foi a Bíblia e nunca o contrário.

Esse conceito de tradição foi se perdendo ao longo dos tempos, até chegar ao periodo da idade media, e se tornar um problema, porque diferentemente da tradição oral repassada pelos apóstolos, a igreja católica constituiu a igreja visível como parte fundamental no sentido de se tornar tão ou mais importante que as Escrituras, e essa autoridade da Bíblia foi novamente resgatada com a reforma, tendo a Sola Scriptura, como um dos lemas da reforma.

Os livros considerados como padrão (canônicos), foram recebidos mediante sinais de apostolicidade, e harmonia entre eles, e de maneira nenhuma foram escolhidos no sentido de selecionados segundo interesses próprios pela Igreja primitiva, pelo contrário, os próprios livros se incluíram pelos sinais citados anteriormente.


O entendimento da interpretação das Escrituras dentro do pensamento cristão remeteram ao estudo aprofundado da Trindade e também da Cristologia.



Foi uma  das principais preocupações com a igreja primitiva porque a maneira de entende-la sem dúvidas, influência no que pode ser chamado de ortodoxia cristã. 



Os primeiros concílios tiveram como propósito discutir sobre a Trindade e  sobre as naturezas de Cristo, incluindo sua divindade e humanidade. 
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Dentro do pensamento cristão, Deus Pai, Filho e Espírito são três pessoas distintas dentro da mesma essência, ou seja, é um só, sempre existiram juntos. 


Dentro da Trindade as pessoas não são subordinadas, combatendo um problema comum relacionado com a heresia chamada arianismo, que ensinava que Cristo era a primeira criatura, ou seja, foi criado. Temos em nossos dias a seita dos "testemunhas de Jeová" que são os herdeiros de Ário.



Também temos outro problema, encontrado até mesmo nos nossos dias, chamado de monarquianismo,  que se constitui pela negação da Trindade. Neste ensino herético encontramos duas formas:



Na primeira forma, seus defensores  fazem um separação na Trindade Santa, dizendo que Cristo foi adotado em seu batismo (adocionista), somente aí se tornou filhos de Deus.



A segunda  forma, para "preservar" o ensino de um só Deus. Ele participa na história por vezes como pai, por vezes como filho e por fim também como espírito, o que se deu nome de modalista.

Na questão das naturezas de cristo, a frase mais impactante do pensamento cristão é:


 “Aquilo que não é assumido, não pode ser redimido", deixando muito clara a encarnação do verbo. Combatendo vários problemas em relação à parte carnal de Cristo, combatendo tanto o gnosticismo, apolinarismo e também o  docetismo, este negava a presença física de Cristo.



Foi no concílio de Constantinopla que se defendeu foi que Jesus tinha duas naturezas distintas na mesma pessoa, sem mistura e sem confusão, e somente por isso pode salvar o homem.

Por fim, notamos que os problemas da igreja ser subordinada ao estado ou vice-versa, começaram já desde os tempos de Constantino, quando ele supostamente se converteu em uma batalha, onde estava sendo derrotado e por ter tido uma visão da cruz de Cristo trocou os brasões de leões dos escudos pela cruz e com isso venceu a batalha. 


Todavia, sem duvidas, o estado foi muito mais prejudicial do que benéfico e que essa junção trouxe muitos problemas a constituição da igreja.



Embora a partir da reforma protestante, tenha ficado claro que as duas instituições, igreja e estado. são dadas por DEUS, nenhuma organização ou entidade pode usar da mensagem do evangelho como manobra de manipulação política ou social e tão pouco ser confundida ideologias com o evangelho de Cristo.

Glórias a Deus , Soberano de todas as coisas!

Guinho

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Acessório Decorativo, ou Palavra de Deus?


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Hoje existe uma unanimidade entre os "evangélicos", quanto à origem e autenticidade da bíblia, após a reforma protestante, a palavra escrita foi disponibilizada para uma grande quantidade de línguas e nações, e quanto aos pontos principais como, inspiração divina, revelação escrita e autoridade eclesiástica, não se discute, mas é curioso ver como cada dia mais, essa mesma bíblia que é considerada por evangélicos como "palavra final", tem servido muito mais como objeto de decoração no meio, do que como material de instrução, usada como acessório para balizar pensamentos, ideologias e condutas próprias, do que propriamente é fonte primaria de instrução e fé.

Tudo que os reformadores lutaram e consideravam como parte fundamental da reforma, como, Sola Scriptura, tem sido deixada de lado, substituída pelas experiências pessoais e muitas vezes sem nenhuma base bíblica, aqui não quero dizer que experiências não fazem parte da vida cristã e nem tão pouco que não são importantes, mas o ponto principal aqui é de que nossa vida deve ser moldada a partir da revelação sagrada nas escrituras e não o contrário. As experiências pessoais jamais devem ocupar o lugar de ensino das escrituras.

Com tristeza vemos a cada dia que a palavra de Deus sequer é lida pela maior parte dos ditos evangélicos, e muito menos ainda obedecida, porque como obedecer algo a que realmente não conhecemos? Versículos que dizem que devemos aprender e guardas os mandamentos de Deus, (Jo 14:21) são substituídos pelo conforto pessoal e justificação própria, e o arrependimento bíblico, sobre não servir a dois senhores é simplesmente deletado.(Mt6:24)

Incrível como todos concordam em relação à autoridade da Palavra, (quando digo “todos” são aqueles que se dizem crentes), mas como tão poucos a amam verdadeiramente, surpreendente quando falam que ela é a regra de fé para uma vida cristã, mas a conhecem tão pouco, a ponto de conhecerem mais personagens das novelas do que do que o desenvolvimento do plano de Deus em Sua Palavra, precisamos voltar as bases da reforma novamente, direcionar nossas vidas pela palavra externa e oração, lembrando que aquele que tem o Espírito realmente anda no Espírito e tem como resultado FRUTOS, esta é a maior prova de habitação segundo as Escrituras, todo tipo de Experiência que não estiver intimamente relacionada com os frutos, e indivisivelmente com a palavra, não deve ser exemplo de conduta cristã. 

Vejo que alguns chavões no “evangeliquez” do momento do tipo a letra mata, infelizmente são entendidos de maneira equivocada, porque sem aprender de DEUS na bíblia, é impossível realmente amá-lo, de que maneira posso amar alguém que não conheço? Todo tipo de entendimento sobre o caráter de DEUS se mostra na revelação das escrituras, é realmente triste percebermos que a mesma convicção da autenticidade da Palavra, é a mesma convicção que tão pouco a conhece, sem leitura, meditação e estudo, um coração que não tem material suficiente bíblico em seu tesouro, não tem como falar biblicamente, porque a boca fala do que o coração está cheio, (lc 6:45) enquanto não formos saturados de bíblia a ponto de se tornar realmente prazeroso em nossa vida, porque a verdadeira alegria só se encontra em Deus ,como diz John Pipper, "hedonismo cristão", sempre teremos nossas vidas moldadas por nossas experiências e moralidades , a única fonte verdadeira de mudança de vida é a Palavra, e ela deve ser lida, por fim se confessamos que a palavra de Deus é verdadeira, inspirada e direção para nossas vidas, cultivemos uma pratica de leitura e oração, deixando de lado nossos costumes e pensamentos, para que a palavra de Deus nos molde e direcione segundo o ensino que está disponível nela a todos os que lerem, como diz Tiago para  que sejamos praticantes e não somente ouvintes,(Tg 12), por fim se somos regenerados de semente incorruptível, através de Cristo, logo a palavra de Deus permanece em nós ,porque ela é eterna (1 Pe 1-25).

Glórias a Deus

Guinho     

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"Conselho" de Spurgeon aos usuários do Facebook




“Evita discussões insensatas” - (Tt. 3:9)
Nossos dias são poucos e podem ser melhor empregados fazendo coisas boas do que discutindo assuntos que, na melhor das hipóteses, são de menor importância. Os antigos estudiosos causaram muito prejuízo com a incessante discussão de assuntos sem nenhuma importância prática; e nossas igrejas travam pequenas batalhas sobre pontos abstratos e questões sem importância. Depois de dizer tudo o que pode ser dito, nenhum dos lados fica mais sábio e assim, a discussão não acrescenta mais conhecimento do que o amor, e é loucura semear num campo tão estéril.

Questões sobre pontos onde há silêncio nas Escrituras; sobre mistérios que só pertencem a Deus; sobre profecias de interpretação duvidosa; e sobre o modo de observar cerimoniais humanos são loucura, e os sábios as evitam. Nosso problema não é nem fazer, nem responder a tais questões, mas evitá-las todas; e se observarmos os preceitos dos apóstolos (Tito 3:8), sendo diligentes em fazer coisas boas, ficaremos ocupados demais para ter qualquer interesse em discussões inúteis, contenciosas e desnecessárias.

No entanto, há algumas questões que são o oposto da loucura, as quais não devemos evitar, mas conhecer honesta e verdadeiramente, tais como: Creio no Senhor Jesus Cristo? Minha mente é renovada? Ando segundo a carne ou segundo o Espírito? Estou crescendo na graça? Minhas conversas embelezam o ensino de Deus, meu Salvador? Estou aguardando a vinda do Senhor, e vigiando como deveria um servo que espera por seu mestre? Que mais posso fazer por Jesus?

Tais questões exigem nossa atenção imediata; e se somos dados a contestações, voltemos nossa habilidade crítica para algo muito mais proveitoso. Sejamos pacificadores e tentemos induzir outros, tanto por nossos preceitos quanto por nosso exemplo, a “evitar questões insensatas”.