domingo, 28 de abril de 2013

Criação inteligente ou Obra do acaso?








Hoje quando tratamos da ideia pertinente a existência de todas as coisas, nos deparamos com as teorias principalmente naturalistas e evolucionistas, que sugerem a criação simplesmente por uma força do acaso e sem intenção, ou seja, uma força impessoal.

É interessante como muitas vezes as considerações que vem em meio a estes debates, se desenvolvem em torno de ciência x religião, mas que na realidade em ultima análise é religião x religião, porque além do ser humano ser de fato um ser religioso, quando uma pessoa está falando sobre a teoria da evolução ou da criação naturalista, ela não esta discutindo ciência, ela esta discutindo religião, porque estas coisas não são provas científicas, não passam de teorias, e portanto não podem ser tidas como verdadeiras cientificamente.

Quando relaciono a questão de que a discussão é de religião e não de ciência, me refiro também que é necessário ter muita fé para acreditar nisso, porque sabemos cientificamente que toda vida esta baseada em informação genética codificada, nem processos naturais e tão pouco as leis da natureza produzem informações genéticas codificadas, então tendo em vista esse fato, uma explosão não tem capacidade de gerar vida, as teorias relacionadas com o inicio da vida não podem ser explicadas cientificamente, todavia na revelação das escrituras temos a historicidade da criação em detalhes, essas sim podem ser verificadas, embora não possamos cientificamente provar que Deus existe, podemos verificar as características na criação , assim como a de um artista, vemos na criação as características do criador:

1-Marcas na criação:
A grande parte das coisas que relacionamos na criação são dividas em 3 x 1.Tempo(P-P-F), Espaço(A-L-P),Matéria,(P-N-E)estados materiais,(S-L-G)- célula,(Dna-Rna-Proteínas) etc...

Essas características trazem a realidade de que o criador deve ter esses requisitos, que são destacados em sua obra, e somente a bíblia descreve esse Deus 3 x 1, então é fato que o Deus da bíblia é o criador.

2-Criação pessoal:

Vemos que fomos criados com intenção, não meramente ao acaso, possuímos várias características definidas e que mostram a intenção de uma mente superior(Deus), ou seja, alguns argumentos filosóficos trazem a luz, a necessidade de um padrão supremo para que possamos ter bases como as que temos para:

1-argumento teleológico( coisas completas e perfeitas).
2-argumento estético(Beleza e verdade).
3-argumento volitivo(escolha e vontade).
4-argumento moral(Certo e errado).
5-argumento cosmológico(causa e efeito).

Em todos estes argumentos é necessário que exista um padrão(Deus), para que essas coisas possam existir.

Podemos nos basear em duas afirmações fundamentais:
1-O mundo foi criado(o universo e avida não surgiram espontaneamente).
2-Deus criou o mundo(Deus da bíblia é o verdadeiro criador).


É maravilhoso entender que o Deus criador de todas as coisas, se fez carne, humilhou-se para poder redimir a criação, na qual nós somos a coroa dela, Cristo é aquele a quem todas as coisas estão sujeitas, aquele para quem foram feitas todas as coisas, e aquele quem fez todas as coisas,(Cl-1:15-17; Ef- 1:22-23; Ef- 3:10) entender isso nos traz a convicção do poder e amor de Cristo, porque mesmo sem precisar criar, sempre foi autossuficiente na Trindade, resolveu juntamente com o Pai e com o Espirito Santo criar todas as coisas para sua glória, e através de um ato de extrema humilhação, por amor, sofreu , padeceu e resgatou a criação , garantindo assim a certeza de que todos os que estamos nele, viveremos e habitaremos em um lugar restaurado totalmente ,a fim de ser a perfeita criação que deveria ter sido.

Glórias a Deus.

Guinho.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Será que preciso ir no oculista?




Cosmovisão. é o nome dado a maneira como as pessoas enxergam a vida, todos tem uma cosmovisão ,tendo conhecimento disso ou não, pode estar influenciada pelo que vivemos, pela cultura, educação, ou família, mas sabemos que o que realmente influencia em primeiro lugar é o coração, nós somos o que nosso coração é.(Mc 7.21)
Toda cosmovisão é influenciada de pressupostos quer consciente ou inconscientemente.

Perigos de uma cosmovisão baseada na cultura:

A desculpa de que os problemas ou as falhas de determinadas atitudes ,podem ser tidas como “culturais”, todavia tudo que transgride a Lei de Deus, para pecar, não pode ser escondido debaixo da “cultura”. Então,mesmo em dias onde frases de efeito como “é relativo “ ,estão em alta , vemos que no fundo não acham todas as verdades relativas, somente aquelas que agridem sua maneira de ver e presenciar o mundo.(1)


Um exemplo que muitas vezes é usado para cosmovisão , é o nome dado aos óculos que usamos para enxergar as coisas, e de fato todas as pessoas usam esses óculos, enxergam de acordo com esses óculos.

Então os óculos ou lentes, que os cristãos devem ver o mundo chama, Cosmovisão Crista, lembrando que todos possuímos pressupostos para ver o mundo, o texto base para entendermos o pressuposto cristao poderia ser:

Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aprecem(Hb 11.3)”

Como então conhecemos a Deus?

Quando tratamos dos pressupostos cristãos, levamos em consideração :
1-Existe Deus.(2)
2-Existe revelação(Deus se revela,)(3)
3-Existe cânon (revelação especial)

Um fato importante é que, se Deus não se revela-se a nós, nunca poderíamos conhecê-lo, todavia,pela criação ele se faz conhecê-lo,embora não exaustivamente, mas como prova de sua existência.(4),Rom 1.20.

A cosmovisão cristã, é aquela que leva em consideração os pilares históricos(5) da criação, da queda, da redenção e da consumação do homem, fomos criados com intuito de ver a glória de Deus,(criação) mas com o pecado, estamos destituídos da glória de Deus, sem condições de desfrutá-la,(queda) então dependemos de um redentor, a saber Cristo,(redenção), que já começou mas que restaurará definitivamente todas as coisas em sua segunda vinda(consumação).

Como podemos entender o inicio da historia?

Deus é o soberano criador e senhor de seu universo,a criação estabelece o inicio da história, vemos pela criação o Deus trino eterno:

1-Deus criou do nada, (matéria não é eterna) ,somente Deus é eterno.
2-Deus criou livremente (nao obrigado a criar),sempre foi autossuficiente em si.
3-Ato trino de criação para glória de Deus, o intuito sempre foi sua própria glória.

Princípios governamentais da criação:

Sabemos que Deus colocou um aspecto estrutural na criação, são as leis que regem a criação, muitas vezes existem estruturas que não tem como lutar, como por exemplo , a lei da gravidade, onde você trabalha debaixo dela, e ainda existem varias outras leis dadas por Deus para ordenar a realidade nas suas mais diversas manifestações, a agricultura é um exemplo disso(Is 28.23-28), matrimônio, identidade sexual, então existe uma ordem, uma estrutura e quando fazemos da maneira correta dentro desta estrutura, grandes chances de dar certo, quando fazemos diferente da ordem na estrutura são grandes as chances de dar errado,
Ou de outra forma, a estrutura existe, o que muitas vezes acontece é de que a direção usada é errada, não a estrutura em si.


Por mais que o homem use a direção de modo diferente do que o fabricante(Deus), colocou, note que ele sempre tenta se assemelhar a regra colocada por Deus, podemos ver o exemplo disso no casamento ,ou seja na estrutura colocada por Deus.


Os benefícios para este tempo, na criação, são distribuídos de que forma?Porque ainda vemos mesmo pessoas que não amam a Cristo, desenvolvendo qualidades em áreas cientificas, musical, entre outras?

O nome que se dá a isso é Graça comum, graça concedida a todas as pessoas por meio da providencia geral de Deus, isto abrange tanto em conhecimentos parciais de verdades(por isso vemos tantas pessoas com uma cosmovisão parcialmente certa), quanto a qualidades de talentos entre toda a criação.


Deus faz vir chuva sobre justos e injustos,(Mt5.45) Deus permite que muitos descubram e usufruam da criação como parte de sua bondade, embora em grande parte os talentos não sejam usados para glória de Deus, ele demonstra a glória de Deus, através do explorar da criação.(6)

Novamente podemos destacar que todos tem uma cosmovisão, todos tem uma maneira de entender a criação,(7) a queda, e a redenção, mesmo quando não é cristã,e muitas vezes pode se assemelhar, embora não seja igual, por causa da graça comum, em alguma medida com parte da cosmovisão crista.(8)

Mas a grande diferença é na redenção, todos tem uma visão de como o mundo foi criado, porque o homem esta do jeito que esta e qual a solução dos problemas, mas a redenção cristã é um verdadeiro Rubicão(9) em relação as outras cosmovisões, porque o resultado de modo geral sempre esta centrado no próprio homem, e não no criador de todas as coisas,Cristo, e porque este entendimento não é externo, só pode ser concedido internamente pelo Espirito Santo.

Um ponto que também é notável facilmente é na maneira como o cristão enxerga o homem, isso o diferencia de outras cosmovisões, e de fato é muito interessante como o homem é visto de maneira geral, Pelo fato de muitas disciplinas estudarem a natureza humana, há muitas imagens diferentes da humanidade,e as ideias não cristãs mais difundidas, destacamos pelo menos três:


1-Homens como maquinas.(10)

Uma perspectiva dominante acerca dos homens é definida de acordo com o que eles são capazes de fazer. O empregador por exemplo, interessa-se pela energia e pela força dos seres humanos, pelas habilidades ou capacidades que possui. Tendo isso por base, o empregador “aluga” o empregado por certo numero de horas por dia. A preocupação principal dos que tem essa concepção será satisfazer aquelas necessidades que manterão o ser humano (máquina) funcionando de modo efetivo; a saúde do trabalhador interessa não porque a doença pode significar sofrimento pessoal, mas porque pode resultar em perda de eficiência no trabalho. Se o trabalho pode ficar melhor com a introdução de uma máquina ou de uma técnica mais avançada, não haverá hesitação em adotar tais medidas, pois o trabalho é o alvo e o interesse principal. Além disso, o trabalhador não recebe nada mais do que o absolutamente necessário para que sua tarefa seja cumprida.
Segunda essa concepção as pessoas são vistas como coisas, como meios para alcançar fins, em vez de fins em si. Elas tem valor enquanto são úteis. As pessoas são manipuladas caso necessário, de modo que cumpram a função desejada.

2-Homens como animais.(11)

Outra corrente, vê os homens primeiramente como membros do reino animal e como descendentes de algumas de suas formas superiores. Eles surgiram por meio do mesmo tipo de processo pela qual passaram todos os outros animais e terão um fim semelhante. Não há diferença qualitativa entre os seres humanos e os outros animais. A única diferença é de grau. Essa concepção é talvez, mais bem desenvolvida na psicologia behaviorista. Nela a motivação humana é compreendida principalmente no campo dos impulsos biológicos. O conhecimento acerca dos homens é adquirido, não pela introspecção, mas pela experimentação, como animas. O comportamento humano pode ser afetado por processos semelhantes aos usados com animais. Assim como o cão de Pavlov aprendeu a salivar quando se tocava um sino, os seres humanos também podem ser condicionados a reagir de determinadas formas. O reforço positivo(recompensas) e, menos desejáveis, os reforços negativos (punição) são os meios de controle e treinamento.

3-Homens como peões do universo.(12)

Especialmente entre alguns existencialistas, mas também em amplo segmento da sociedade, encontramos a ideia de que os homens estão a merce das forças do mundo que lhes controlam o destino mas não tem verdadeiro interesse por eles. Essas são consideradas forças cegas, forças do acaso em grande parte. As vezes , são forças, pessoas, mas, mesmo então, são forças sobre os quais os homens não tem controle, e sobre as quais não exercem nenhuma influencia, como os superpoderes políticos. Trata-se de uma concepção basicamente pessimista, que retrata os homens sendo esmagados por um mundo hostil ou, pelo menos, indiferente ao seu bem estar e necessidades. Os homens estejam imersos em pensamentos deriveis acerca da morte, da exitinçao natural iminente do planeta ou da destruição atômica, ou simplesmente lutando contra os que controlam o poder politico e econômico, todos que sustentam que os homens são basicamente peões a mercê do universo estão presos a uma sensação semelhante de desamparo e resignação.

A perspectiva cristã da humanidade.

A perspectiva cristã da humanidade é de que somos criaturas de Deus, feitos a imagem de Deus,(13) isso significa em primeiro lugar que a humanidade não se originou de um processo evolutivo aleatório, mas de um ato consciente , proposital de Deus, Portanto a existência humana tem um motivo, uma razão que repousa na intenção do Ser supremo. Em segundo lugar, a imagem de Deus é intrínseca a humanidade. Não seríamos humanos sem ela, de toda criação somente nós somos capazes de ter um relacionamento pessoal consciente com o Criador e reagir com ele. Por ser criação de Deus, os homens não conseguem descobrir seu verdadeiro significado quando consideram que eles mesmos e a felicidade pessoal são os mais elevados dos valores, nem conseguem encontrar felicidade, plenitude ou satisfação, quando vão em busca desses valores. A verdadeira plenitude e satisfação só podem ser encontradas em Deus, através de Cristo.

O homem, apesar de ainda ser a imagem de Deus, com o pecado, esta imagem ficou completamente desfigurada, embora ainda exista, todo ser foi corrompido aponto de todas as características também ficarem corrompidas, inclusive no cuidado, “mordomia”, com o restante da criação, mas em Cristo, já começamos a desfrutar de uma recapitulação no homem.(15)



Como a cosmovisão cristã deveria influenciar em meio a um mundo pós-moderno, onde as verdades sempre são particulares e relativas?(15)

Primeiramente devemos distinguir que a tolerância bíblica é para as pessoas ; enquanto a tolerância pós -moderna é para as ideias(16),então alguns conceitos chave distinguem o cristianismo do pós-modernismo:

Objetivismo:
O cristianismo autêntico começa com a premissa de que existe uma fonte de verdade fora de nós. Especificamente a Palavra de Deus é a verdade (Sl 119.151;Jo17.17). Ela é objetivamente verdade quer dizer, ela é verdade quer fale subjetivamente a um dado indivíduo ou não; é verdade independente de como alguém se sente sobre ela; é verdade para todos universalmente e sem exceções; é absolutamente verdade.
Hoje multidões literalmente e de todo coração acreditam que podem construir sua própria realidade e definir sua própria verdade. Essa ideia sugere que é arrogância alguém pensar que conhece a verdade absoluta, mas arrogância de fato é aquela da pessoa que pensa que pode inventar sua própria verdade para a ocasião.

Racionalidade,
A bíblia faz sentido perfeitamente. Não contem erros, contradições, nem princípios mal fundamentados. Qualquer coisa que contradiz as escrituras é falsa. Esse tipo de racionalidade é oposto a todo conteúdo do pensamento pós-moderno. Atualmente as pessoas são ensinadas a adorar a contradição, abraçar o absurdo preferir o subjetivo e permitir que os sentimentos, em vez do intelecto determinem o que pensam. Deus não mente(Tt1.2), Ele não nega a si mesmo (2Tm2.13) e portanto não se contradiz. Isso significa que a apalavra de Deus é um registro preciso e incontestável da verdade. Não é cheia de absurdos , contradições ou fantasias, os fatos históricos descritos são historia verdadeira, não alegorias míticas ou exóticas. Por ser a verdade, as escrituras deveriam ser tanto o ponto de partida como o de chegada em todo pensamento. Porém esse racionalismo não é a noção de que a razão humana sozinha , independente de qualquer revelação sobrenatural, possa descobrir a verdade, um racionalista imagina que a razão humana é tanto a fonte como o teste final de toda verdade. O fato é que o racionalismo exalta a razão humana acima das escrituras. Como cristãos, nos opomos ao racionalismo, mas o cristianismo não é de modo algum hostil a racionalidade.

Veracidade
A fé crista não tem a ver primariamente com sentimentos, embora a verdade no nosso coração resultará em sentimentos profundos em nosso coração. Tempos mutáveis não mudam a verdade. As Escrituras são imutáveis como também o próprio Deus. Nós temos a verdade não porque somos mais inteligentes ou melhores do que os outros, mas porque Deus a revelou nas escrituras e foi gracioso em abrir nossos olhos para vê-la. Então além de demonstrar o amor por proclamar essa verdade, estaríamos pecando se tentássemos guardar a verdade só para nos mesmos.

Autoridade
O entendimento da autoridade da Bíblia é fundamental para uma cosmovisão cristã, ela deve ser proclamada, e por ser a verdade ela tem autoridade, nao é nossa autoridade, é a autoridade de Deus , a bíblia não é apenas outra ideia para ser jogada numa discussão publica e aceita ou rejeitada conforme o desejo do indivíduo, é a palavra de Deus e exige ser recebida como tal, com a exclusão de todas as outras opiniões. Obviamente esta maneira de avaliar a verdade é impopular hoje, pela tolerância pós -moderna, todas as opiniões são válidas, já que não existe verdade objetiva, porém nós sabemos que a palavra de Deus é a verdade e devemos proclama-la como tal.

Incompatibilidade
Nós cristãos sabemos que seja o que for que contradiga a verdade bíblica é, por definição, falso. Em outras palavras a verdade é incompatível com o erro.Verdade e erros não podem ser combinados para produzir algo bom. Eles são incompatíveis da mesma maneira que luz e trevas. Nós não podemos dizer ao mundo :”Isto é verdade, mas, seja o que for que você quiser acreditar , também esta bom.” Toda a verdade que é necessária para salvação é facilmente entendida de um modo verdadeiro por toda pessoa que aplica o bom senso e devida diligência em buscar entender o que a bíblia ensina. E essa verdade- o cerne da mensagem das Escrituras- é incompatível com qualquer outro sistema de crença.

Integridade
Esta flui de todos os princípios precedentes. O cristianismo coloca alta enfase na verdade, então a integridade é uma virtude essencial e a hipocrisia um vicio terrível, os fundamentos bíblicos não podem ficar somente no conhecimento, devem descer ao coração, devemos não somente pregá-la ,mas vivê-la também. Se acreditamos que a bíblia é a palavra de Deus, devemos deixar que ela permeie nossa vida e ministério. Viver de outra maneira é igual a negar a verdade. “No tocante a Deus, professam conhecê-lo, entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra”. (Tt1.16)

Uma cosmovisão bíblica é fundamental para a vida do crente , porque sabemos que vivemos no mundo, mas não somos dele,e se nossa fé não influência nossa maneira de viver então somos do mundo.(17)



Notas

(1) Por exemplo, quando vamos ao médico , partimos do pressuposto de que o que ele nos dirá é verdade, então não tomaremos outro remédio diferente do indicado, ou então se apresentarmos como um trabalho, o assalto, porque sabemos que é errado, não uma ideia relativa de certo e errado. -Aula cosmovisão Cristã, Hêber de Campos Júnior- Escola Charles Spurgeon de Teologia

(2)Deus é o ser eterno que antecede toda a criação ,nada pode existir sem a criação de Deus, a criação é o resultado da sua vontade e poder, a bíblia tem a intenção de demonstrar o ponto de vista fenomenológico.A bíblia e a a ciência não se contradizem, porque toda verdade só pode vir de Deus, logo não há divergência entre a bíblia e a ciência, (Deus não é somente verdadeiro, Ele é a verdade, Ele é o padrão do que é verdadeiro, porque sem ele, a verdade torna-se relativa.)

(3)Podemos falar em duas maneiras de revelação de Deus, uma revelação Geral(criação) ,disponível a todas as pessoas de todas as épocas, e uma revelação especial, ocorrida em momentos e lugares particulares (como não temos mais acesso a esta , dependemos das escrituras, porque nela relatam as revelações especiais que precisamos saber).

(4)Provas de Deus na natureza:
Primeiramente porque o Deus da bíblia é um Deus em três pessoas, mas é monoteísta, não politeísta, não são 3 deuses mas apenas um ,e igualmente as marcas como de um grande artista, existem marcas evidentes de um Deus criador, o mundo é medido pelo tempo: passado , presente , futuro. (3 em1), o mundo é entendido por medidas: altura x largura e profundidade(3 em1), a vida DNA é divida em :átomos prótons e nêutrons (3 em 1), essas são apenas pequenas marcas do grande criador, a natureza comprova as obras de suas mãos. Estas colocações sobre a assinatura de um artista, comparada a Deus na natureza, retirados do livro Gênesis 1 e 2 ,A mão de Deus na criação, Adauto Lourenço, Editora Fiel

(5)Pilares históricos, porque são acontecimentos que aconteceram , no caso da consumação final ainda voltara a acontecer, no tempo e no espaço.

(6)Encontramos na aliança que Deus fez, três mandatos que o Senhor deu ao homem: Espiritual, social e cultural.
O mandato espiritual envolve a expressão em forma de resposta da humanidade ao relacionamento que Deus estabelecera entre si próprio e os portadores da sua imagem.
O mandato social pôde ser dado porque Deus criou a humanidade como macho e fêmea. Deus ordenou a união do homem e mulher como uma só carne, a fecundidade, multiplicação e o enchimento da terra.
O mandato cultural envolve a vice-gerência do homem sobre o cosmos. Era para o homem desenvolver e manter tudo aquilo que havia sido criado por Deus. Através deste mandato, Deus colocou a humanidade em um relacionamento singular com a criação, para dominar e sujeitar (Gn 1.28), guardar e cultivar (Gn 2.17).


(7)Quanto a criação: Existem três cosmovisões predominantes:
Ateísmo, Deísmo, Teísmo.
7.1-Ateísmo é a crença de que não existe Deus, que tudo veio a existir através de processos naturais, e estes cabe ao homem descobrir como foram
7.2-Deísmo, leva em conta um criador, porem ele esta ausente, não tem controle
7.3-Teísmo, a crença de que existe um Criador, que além de criar, comanda soberanamente , e nada acontece sem sua permissão.

(8)Embora em um diálogo, as pessoas possam evidenciar problemas no homem, como orgulho exagerado, e coisas que sabemos que são verdades, os pilares de sua cosmovisão se desconectam quando chegamos na redenção, que sabemos que só pode ser feita por meio de Cristo, com os olhos da fé.

(9)Rubicão era o nome do rio em que Júlio César atravessou em desafio ao Senado romano, marchando sobre roma, è usado aqui como sinônimo de decisão que molda o futuro.

(10)Teologia sistemática Millard J. Erickson – Ed. Vida Nova; pág.206

(11)Teologia sistemática Millard J. Erickson- Ed. Vida Nova; pág 207

(12)Teologia sistemática Millard J. Erickson- Ed Vida Nova; pág 207

(13)A imagem de Deus, pode ser entendida como fomos criados, alguns teólogos dividem em:
Concepção substantiva,relacional, ou funcional, podemos entender de maneira mais simples como:
A-Personalidade, consciência e determinação própria, B-justiça e santidade, não foi criado neutro, foi formado com capacidade de amar a Deus como deveria. C-Liberdade, sendo que esta pressupõe responsabilidade, então o homem foi criado livre e responsável. D-Conhecimento espiritual, Adão tinha compreensão genuína, mas não exaustiva, porque Deus é infinto e inesgotável,
E-Imortalidade, criado para viver eternamente, tem um começo mas não um fim, F Espiritualidade, não é só corpo, mas corpo e alma para se relacionar com o criador, ele não é um corpo , ele tem um corpo, G-dominio sobre a natureza.-TS- Hermisten maia- CFL , Palestra Criação 01.

(14) A ideia da recapitulação foi adotada por Irineu, se referindo que Cristo é a primícia , ou o cabeça da nova criação, em Cristo, temos novamente os aspectos da criação original sendo resgatados, embora não plenamente, até que Cristo volte.

(15) Notamos que hoje as opiniões são divididas em duas esferas:
Privada: preferencias pessoais,valores e campo subjetivo. Publica: conhecimento cientifico, fatos, campo objetivo. Para o mundo hoje a “religião” é subjetiva, os valores cada um entende de um jeito, respeitam mas negam que possa servir a um campo objetivo. Essa dicotomia tem se tornado cada vez mais comum, onde o cristianismo tem se tornado sectário, enquanto as filosofias e naturalismos seculares tem se tornado “objetivas”.

(16)Todos os conceitos chave foram resumidos e retirados do Livro: Princípios para uma Cosmovisão Bíblica - John Macarthur- Editora Cultura Cristã.

(17)Mundo aqui descrito, da mesma maneira que no evangelho de João, um sistema em rebelião contra Deus, que não leva em consideração a Deus, nem seus valores morais e espirituais.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os cristãos e o álcool - R. C. Sproul



Por R.C. Sproul


"Lembro-me de certo jantar em que eu estava com um grupo num restaurante. A garçonete veio nos servir e perguntou: "O que desejam para beber? Alguém gostaria de um drinque?". Um dos nossos anfitriões a cortou dizendo: "Não, somos cristãos". O presunçoso farisaísmo de nosso anfitrião não somente embaraçou a garçonete, que estava simplesmente fazendo seu trabalho, mas passou uma mensagem errada sobre o cristianismo. Cristianismo não é sobre comida nem bebida.

Beber álcool é um assunto controverso na comunidade cristã. Muitos argumentam que Jesus nunca bebeu vinho e que quando os fariseus o chamaram de beberrão estavam distorcendo a verdade. Eles também argumentam que o vinho que Jesus criou nas bodas de Caná era sem fermento. Esse tipo de argumento, contudo, reflete uma péssima e tortuosa abordagem do texto bíblico; isso acontece quando as pessoas abordam o texto bíblico com um viés cultural. Muitos estão convencidos de que a abstinência total é o único caminho espiritual, mas não aprendemos tal coisa das Escrituras - nem do Antigo Testamento ou da celebração da Páscoa. Se fizéssemos um estudo da palavra vinho na Bíblia, veríamos as coisas como são. Deus santificou a bebida e alertou contra o excesso, porque embebedar-se é pecado. Deus não faria advertências contra a embriaguez para pessoas que bebiam suco de uva.

Essa visão é ofensiva para muitos. Os que estão convencidos de que não podem beber vinho, não devem jamais permitir que vinho toque seus lábios, já que para eles isso é pecado. Para outros não é. Nosso irmão não deve nos julgar, e não devemos julgar nosso irmão."

Fonte: R. C. Sproul. Estudos bíblicos expositivos em Romanos.  Ed. Cultura Cristã, p. 431.

NOTAS deste blogger (UMPCGYN):

1. Eu, particularmente, não gosto do sabor alcoólico nos alimentos e mesmo não pertencendo a turma dos crentes que bebem, gostei (e muito!) do comentário do Sproul em cima de Rm 14.1-13.

2. Confesso que em raríssimas exceções, em determinadas circunstâncias e perto de pessoas selecionadas, um pouquinho de vinho tinto suave gelado cai bem. E nada mais!

3. O tema dessa mensagem MERECE um bom estudo nos textos de Rm 14.1 - 15.13 e 1Co 8 - 10. Ser um crente forte ou fraco na fé, conforme os textos referidos, depende e muito disso! Portanto, não despreze a doutrina e cresça na graça e no conhecimento de Jesus (2Pe 3.18). Amém.

Danilo Neves de Almeida
Fonte: UMPCGYN

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Não siga o seu coração





segunda-feira, 15 de abril de 2013

Não se barganha com um Deus que não precisa de você





quarta-feira, 10 de abril de 2013

Deus Santifica Pessoas!





segunda-feira, 8 de abril de 2013

O Estado Intermediário da Alma




Dentro da escatologia individual existe o chamado de Estado Intermediário. Todo cristão crê na ressurreição e no juízo futuro, também todo cristão crê em um estado intermediário. Todos creem que há um estado de existência entre a morte e a ressurreição, e que a condição dos mortos durante esse intervalo é diferente do que será depois da ressurreição.

Existem divergências entre os cristãos sobre este estado, não são divergências quanto a realidade de um estado intermediário e sim divergências acerca da natureza desse estado.

A DOUTRINA PROTESTANTE - A doutrina protestante comum referente a esta questão é que “a alma dos crentes é, ao morrer, aperfeiçoada em santidade, e passa imediatamente para a glória; e seu corpo, embora unido a Cristo, repousa em uma sepultura até a ressurreição”. Segundo esse conceito, o estado intermediário, no que diz respeito aos crentes, é de grande exaltação e bem-aventurança. E é perfeitamente coerente com a crença de que, depois da segunda vinda de Cristo e da ressurreição dos mortos, o estado da alma será muito mais exaltado e bem aventurado. i

A DOUTRINA DO SONO DA ALMA - O sono da alma é a doutrina de que a alma existe, durante o intervalo entre a morte e a ressurreição, em um estado de repouso inconsciente, pressupõe, propriamente, que a alma é uma substância distinta do corpo. Portanto, ela deve ser distinguida da teoria materialista, a qual pressupõe que, como a matéria em certos estados e combinações exibe os fenômenos do magnetismo ou da luz, igualmente, em algumas combinações, exibe o fenômeno da vida, e, noutras, o fenômeno da mente, e, portanto, a atividade vital e mental são tanto o resultado ou o efeito das disposições moleculares como quaisquer operações físicas do mundo externo. ii

O principal ponto que aparentemente favorece a doutrina do sono da alma é que constantemente a morte é chamada de sono. (1Ts 4.14). Mas não podemos considerar esse ponto, tendo em vista, que fisicamente, uma pessoa morta possui claramente o aspecto de uma pessoa que dorme. Portanto, não é de se estranhar que essa expressão seja tão usada. Jesus mesmo usou essa expressão para falar do estado de Lázaro (Jo 11.11). Mas são expressões usadas para descrever o estado do corpo e não da alma.

Uma outra refutação ao estado de sono da alma é que um intervalo do qual a alma fosse inconsciente não teria existência para ela, sendo assim, a alma do crente entraria no céu imediatamente depois de sua morte.

A DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA – Embora os romanistas rejeitem a doutrina de um estado intermediário, no sentido da Igreja antiga, não obstante dividem o mundo no qual as almas humanas entram, na morte, em muitas e diferentes seções.

O Limbus Patrum – Sustentam que a alma dos justos, antes da vinda de Cristo, desceram ao Sheol, onde permaneceram em estado de expectativa aguardando a vinda do Messias. Quando Cristo veio e consumou sua obra de redenção, morrendo na cruz, ele desceu ao Hades, ou ao submundo, onde as almas dos patriarcas estavam confinadas, libertou-as de seus cativeiros e levou-as em triunfo para o céu. iii

O Limbus Infantum – Este é o nome dado ao lugar e estado pertencente às almas das crianças falecidas não batizadas. A doutrina da Igreja de Roma sobre este tema é que as crianças que morreram sem o batismo, não são admitidas no reino dos céus. Jamais participarão dos benefícios da redenção. Esta doutrina é explicitamente declarada nos símbolos dessa Igreja e defendida por seus teólogos. iv

O Inferno – O inferno é definido pelos romanistas como sendo o lugar ou estado no qual os anjos apóstatas, e os homens que morreram em um estado de pecado mortal, ou, como também se expressa, da impenitência final, sofrem para sempre o castigo de seus pecados. v

O Céu – O céu, em contrapartida, é o lugar dos bem-aventurados, onde Deus está; onde Cristo está entronizado em majestade, e onde os anjos e os espíritos dos justos aperfeiçoados estão. Os que entram no céu estão de posse do sumo bem. Portanto, é o céu o mais elevado sentido do termo, no qual se diz que os santos entram. vi

O Purgatório – Segundo os romanistas, todos os que morrem na paz da Igreja, mas não são perfeitos, entram no purgatório. Com respeito a este lugar, eles ensinam: Que é um lugar de tormento; que a duração e a intensidade das dores purgatoriais são proporcionais à culpa e a impureza dos sofredores; que não há limite algum conhecido nem definido para a permanência da alma no purgatório, exceto o dia do juízo; que as almas no purgatório podem ser auxiliadas, ou seja, que seus sofrimentos podem ser aliviados ou sua duração diminuída pelas orações dos santos, especialmente pelo sacrifício da missa; que o purgatório está sob o poder das chaves, ou seja, que é a prerrogativa das autoridades da Igreja, à discrição delas, redimir total ou parcialmente a pena dos pecados sob a qual estão sofrendo as almas ali detidas. vii

O maior argumento que podemos usar contra a doutrina da igreja romanista é que de fato essa doutrina não é ensinada em lugar algum das Escrituras, não só carece de apoio como se opõe às mais claras e importantes revelações.

Além disso, essa doutrina se apoia no mérito das boas obras. Não existe nada mais incompatível com o Evangelho do que dizer que o homem pode satisfazer a justiça de Deus.



O que acontece, porém, no intervalo? O conceito clássico é que na morte as almas dos crentes são imediatamente glorificados. São aperfeiçoadas em santidade e entram imediatamente na glória. O corpo físico, contudo, permanece na sepultura, aguardando a ressurreição final.

No Antigo Testamento vemos claramente, através do exemplo de Saul em 1 Samuel 28, que busca uma mulher com o espírito de feiticeira para consultar a Samuel, tendo a certeza de que Samuel não dormia e sim estava em um estado consciente.

A necromancia foi condenada por Deus em Levítico 20.27, o que indica que a cultura do povo pagão, tanto quanto Judeu, acreditavam que os mortos estavam em estado consciente e por isso tentavam através de rituais pagãos consultar esses mortos.

No Novo Testamento Jesus na parábola do rico e Lázaro diz: “Aconteceu que morreu o mendigo,e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão” (Lc 16.22). Cristo nunca usou comparações, ou parábolas com fatos mentirosos ou fantasiou nenhum dos seus ensinamentos. Fica claro que Jesus ensinou o real estado da alma de quem morre tanto em comunhão com Ele e quem morre na incredulidade.

Jesus também prometeu ao ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo nos paraíso” (Lc 23.43), a promessa para o ladrão é que ele estaria reunido com Cristo no Paraíso naquele mesmo dia.

O apóstolo Paulo também defendeu o estado consciente da alma em Filipenses 1:19-26 e 2 Coríntios 5:1-10.

Filipenses 1:19-26 “Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo, Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.”

Paulo tinha a total consciência de que partindo, morrendo, ele estaria imediatamente com Cristo, e, para ele, isso era muito melhor.

2 Coríntios 5:1-10 “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor. Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.”

Paulo enfatiza novamente o desejo de deixar este corpo, para habitar imediatamente com o Senhor, pois estando no corpo, vivemos ausentes do Senhor.

O estado do crente depois da morte é diferente e melhor do que o experimentado nesta vida, embora não seja tão diferente ou tão abençoado quanto será na ressurreição final. No estado intermediário iremos experimentar a continuação da existência pessoal e consciente na presença de Cristo.

A provação da humanidade termina com a morte. Nosso destino final é determinado quando morremos. Não há esperanças para uma segunda chance de arrependimento depois da morte, e não existe nenhum lugar tal como purgatório para melhorar nossa condição futura. Para o crente, a morte é a emancipação imediata dos conflitos e problemas desta vida, quando então entramos em nosso estado de bem-aventurança.

Apesar de a morte trazer descanso para a alma e a Bíblia frequentemente referir-se a ela usando o eufemismo do “sono”, não é correto supor que no estado intermediário a alma dorme ou que permanecemos inconscientemente ou num estado de animação suspensa até a ressurreição final. viii

Claramente esse é o ensino das Escrituras, que a alma do crente depois da morte está consciente na presença de Cristo, qualquer outro ensino como o “sono da alma” ou a doutrina católica romana não tem respaldo bíblico que os sustente.

Em Cristo

Fernando Di Domenico


iCharles Hodge. “Teologia Sistemática”, 1. ed., Hagnos, 2001. p. 1555.
iiIbid. p. 1559.
iiiIbid. p. 1568.
ivIbid. p. 1569.
vIbid. p. 1571.
viIbid. p. 1571 e 1572.
viiIbid. p. 1572 e 1573.
viiiR.C.Sprol, Verdades essenciais da fé cristã: doutrinas básicas em linguagem simples e prática. Volume 2 (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), p. 91 e 92.

sábado, 6 de abril de 2013

Onde Estava Deus?





quinta-feira, 4 de abril de 2013

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terça-feira, 2 de abril de 2013

Devocionais Sobre a Glória de Deus: #5 A Consumação De Todas As Coisas