quarta-feira, 29 de maio de 2013

A família sob ataque





Por Rev. Hernandes Dias Lopes


A família brasileira está encurralada por crises medonhas. Há uma orquestração perversa contra essa vetusta instituição divina, com o propósito de solapar seus alicerces e desconstruir seus valores. Abordaremos, aqui, quatro forças poderosas que se voltam contra a família nos dias presentâneo.

1. A mídia televisiva. A televisão é ainda o mais poderoso instrumento de comunicação de massa em nossa nação. É considerada o quarto poder. A televisão brasileira é conhecida em todo o mundo pela sua descompostura moral. As telenovelas brasileiras são as mais imorais do mundo. Talvez nunhum fenômeno exerça mais influência sobre a família brasileira do que as telenovelas da Rede Globo. O argumento usado para essa prática é que a televisão apenas retrata a realidade. Ledo engano. A televisão induz a opinião pública. Ela não informa, mas deforma. Não esclarece, mas deturpa. Agora, de forma desavergonhada a televisão brasileira abraçou a causa homossexual com o propósito de induzir a sociedade a aceitar como opção legítima a relação homoafetiva. Não se trata de um esclarecimento ao povo sobre o referido assunto, mas uma indução tendenciosa. Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28).

2. A Suprema Corte. A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do relativismo moral, da absolutização do erro, do desbarrancamento da virtude, da conspiração irremediável contra a família. Os juízes de escol da nossa nação reconheceram como legal e moral a relação de um homem com um homem e de uma mulher com uma mulher. Precisaremos, portanto, redefinir o verbete casamento e criar um novo conceito para família. Estamos colocando os valores morais de ponta cabeça. Estamos desmoronando o que Deus edificou. Estamos nos insurgindo não apenas contra a família, mas contra o próprio Deus que instituiu o casamento e estabeleceu a família. Desta forma, julgamo-nos sábios, tornamo-nos loucos, pois ninguém pode desfazer o que Deus faz e ninguém pode insurgir-se contra Deus e prevalecer.

3. O Ministério da Educação. Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. Querem domesticar a consciência das nossas crianças, induzindo-as a essa prática que avilta o ser humano, escarnece da família e afronta ao criador. É preciso tocar a trombeta aos ouvidos da sociedade, para repudiar essa iniciativa infeliz do ministério da educação, que em vez de sair em defesa da família, e promover a educação, lança sobre ela seus dardos mais mortíferos. Em virtude da pressão da bancada evangélica e não por dever de consciência, nestes últimos dias, a presidente mandou suspender o referido kit.

4. O Congresso Nacional. Está na pauta do congresso nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão. Contrariando, outrossim, os preceitos da Palavra de Deus que, considera a relação homossexual como algo contrário à natureza e uma abominação para Deus (Lv 18.22; Rm 1.24-28; 1Co 6.9-11). Essa lei visa não apenas legitimar o ilegítimo, tornar moral o imoral, mas também, punir com os rigores da lei, aqueles que, por dever de consciência, não podem se curvar ao erro. Povo de Deus, não podemos nos calar diante dessas ameaças!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Valor da Redenção





quarta-feira, 22 de maio de 2013

Alguns Princípios Cristãos sobre o Lazer e Entretenimento


Faz algum tempo acompanhei uma discussão entre jovens cristãos, pela Internet, sobre a ida a shows de artistas famosos. Após uma boa troca de mensagens, postei a mensagem abaixo sobre alguns princípios cristãos sobre o lazer. Fica para a reflexão de quem se interessar:

Queridos,

Acho que o método certo para analisarmos esta questão e outras é estabelecermos os princípios bíblicos que controlam o assunto. Sem o referencial bíblico ficaremos às apalpadelas. Menciono alguns princípios bíblicos que controlam a questão do LAZER do crente -- pois é aqui que se encaixa o assunto.

1. É dever do crente fazer todas as coisas para a glória de Deus. Isto inclui o lazer. Portanto, qualquer forma de lazer em que o crente não consiga glorificar a Deus deveria ser questionada. Esclareço que eu iria a um show de artistas cujo conteúdo, ambiente, letra das músicas, apresentação pessoal dos artistas (alguns se apresentam semi-despidos) não ofendam as virtudes cristãs nem os valores morais do Cristianismo.

2. Também é dever do crente desfrutar com moderação de todas as coisas boas que Deus criou, usando com moderação a alegria, o sono, a alimentação, os exercícios e certamente o lazer também. O lazer não pode se transformar num ídolo, e receber o primeiro lugar em minha vida. Cristo é quem deve ter esta prioridade.

3. O cristão deve evitar todas as ocasiões à impureza, em que a tentação é maior e mais pesada; deve evitar a sociedade com ímpios e devassos; sua mente deve estar sempre ocupada com "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Fp 4:8). Tenho certeza que a letra de algumas músicas de alguns artistas não se pode encaixar aqui. Não vejo como um crente pode descontrair-se e agitar-se ao som de uma música que exalta a infidelidade conjugal ou idolatra o homem ou a mulher.

4. Compete ao cristão também "examinar todas as coisas e reter o que é bom". Não devemos reter o mal e nem nos deliciarmos nele. Se estou escutando uma música que exalta o amor homossexual, ou a violência contra a mulher, ou o adultério, ou uma relação promíscua, certamente não devo ter prazer algum nestas coisas. Por outro lado, tem muita letra boa e sã, sem maldade ou malícia. Tudo OK, nestes casos. A graça comum de Deus permite que algumas coisas boas ainda sejam produzidas pela humanidade não regenerada.

5. Por último, o amor a Cristo e ao próximo precede o uso da liberdade cristã. Se no uso da minha liberdade irei ser escândalo para o Evangelho ou outros irmãos, me compete abrir mão por amor. 

Apesar da "cultura de proibição de programas para a juventude" que foi mencionada numa mensagem da lista, não podemos esquecer que o crente é escravo de Deus e que tem com única regra de fé e prática a Bíblia. Até na hora de descontrair.

Um abraço,
Pr. Augustus Nicodemus

Fonte: O Tempora, O Mores

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Falsas Conversões: O Suicídio da Igreja - Mark Dever





segunda-feira, 13 de maio de 2013

Como Interpretar a Bíblia? - Augustus Nicodemus





sexta-feira, 3 de maio de 2013

A Cosmovisão Cristã




Toda a pessoa possui uma maneira de ver o mundo, todo e qualquer ser humano enxerga os acontecimentos em torno dele baseado em alguma estrutura.

Podemos observar de maneira prática, analisando as inúmeras posições pessoais sobre um determinado assunto, como por exemplo o incêndio na boate Kiss em Santa Maria – RS. Diversas opiniões pessoais variando em uma grande escala, de acordo com a maneira do indivíduo de ver o mundo. Podemos perceber com nítida distinção entre uma opinião baseada numa cosmovisão cristã e uma outra opinião baseada numa cosmovisão existencialista.

Sempre que refletimos sobre alguma coisa, desde um pensamento casual até uma questão profunda estamos operando dentro de uma estrutura. De fato, somente a hipótese de uma cosmovisão, ainda que seja básica ou simples, é que nos permite pensar.i

Existem diversas cosmovisões catalogadas e defendidas em todo o mundo, teísmo cristão, deísmo, naturalismo, existencialismo, panteísmo, entre muitas outras que derivam basicamente destas citadas.

Uma cosmovisão cristã sadia, necessariamente, precisa ter seus pilares bem firmes e definidos. Os quatro pilares fundamentais para um bom desenvolvimento desta cosmovisão são: Criação, Queda, Redenção e Consumação.

Se não tivermos pleno domínio e entendimento fiel aos escritos Bíblicos acerca dessas quatro realidades fundamentais, todo o desenvolvimento do meu raciocínio, toda a minha maneira de ver o mundo estará distorcida e muitas vezes equivocadas. Como toda e qualquer estrutura onde um dos seus pilares de sustentação estiver com problemas, todo o resto estará comprometido.

CRIAÇÃO: A Bíblia ensina que todas as coisas foram criadas por Deus. O mundo teve um início e não foi obra do acaso. Deus é o criador do universo, assim como criou o homem à sua imagem e semelhança. Deus é um ser pessoal, que se relaciona com sua criação.

Por essa razão existe um sentido e intencionalidade no mundo. O mundo não é fruto do acaso e nenhum acontecimento ocorro por meio aleatório, há um propósito no mundo e um sustentador do cosmos.

A Bíblia também ensina que Deus é a fonte exclusiva de toda a ordem criada. Nenhum outro Deus concorre com Ele; não existe força natural própria; nada recebe sua natureza ou existência de outra fonte. A palavra criativa de Deus é a fonte das leis da natureza física, da natureza humana, da ética, da justiça, do empreendimento criativo, das artes e até da lógica. Não existe assunto, tema, matéria que seja filosófica ou espiritualmente neutra.ii

“Pois assim diz o Senhor, que criou os céus, ele é Deus; que moldou a terra e a fez, ele fundou-a; não a criou para estar vazia, mas a formou para ser habitada; ele diz: Eu sou o Senhor,e não há outro. Não falei secretamente, de algum lugar numa terra de trevas; eu não disse aos descendentes de Jacó: Procurem-me à toa. Eu, o Senhor, falo a verdade; eu anuncio o que é certo” Is 45.18,19

A maneira que eu entendo esse pilar influencia diretamente minha maneira de viver. Existem claras distinções entre um ser que vive com a certeza de que existe um Criador de todas as coisas e que esse Criador é um ser pessoal que se relaciona com ele; diferentemente de uma pessoa que vive com uma visão do mundo, onde não existe um Deus pessoal mas todas as coisas são deus; ou ainda onde não existe deus algum, a matéria é tudo o que existe e sempre existiu.

Um cristão se preocupa com o relacionamento entre ele e o Deus Criador, se preocupa em saber sobre Ele e busca entender os motivos de Deus o ter criado, procura viver uma vida à luz dessas verdades fundamentais. Vive uma vida com propósitos e razões bem definidas.

QUEDA: A queda explica porque somos o que somos. Deus criou os seres humanos num estado perfeito e fez com eles um pacto, num determinado momento eles desobedeceram a Deus e quebraram esse pacto. Como resultado, houve uma queda do estado original em que o homem foi criado.

Deus deu ao homem a liberdade de permanecer ou não em um relacionamento íntimo da imagem com o original. Como o capítulo 3 de Gênesis registra, o casal original, Adão e Eva, escolheu desobedecer a ordem de seu Criador no único ponto em que ele lhes impôs restrições. Essa é a essência da história sobre a queda. Adão e Eva escolheram comer do fruto que Deus lhes havia proibido comer e, assim, violaram o relacionamento pessoal que eles tinha com o Criados. Desta forma, pessoas de todas as eras têm buscado em vão estabelecer a si mesmos como seres autônomos, árbitros de sua próprias vidas. Elas têm escolhido agir como se tivessem uma vida independente de Deus. Porém, isso é exatamente o que elas não têm, pois devem tudo, tanto sua origem quanto a continuidade de sua existência, a Deus.iii

Apesar da queda, Deus não abandonou o ser humano à sua sorte, Ele continuou sustentando a todos, na sua providência, em sua graça comum Deus continua sustentando a natureza e a tudo mais. É exclusivamente isso que ainda torna a vida suportável.

O caos moral e espiritual que existe em decorrência da queda é a “pedra no sapato” de todas as demais cosmovisões, nenhuma outra consegui lidar, nem ter as respostas suficientes para lidar com esta questão. Apenas a cosmovisão cristã trata de maneira definitiva com esse tema, existem perguntas que ainda ficam sem respostas, mas até para essas perguntas a cosmovisão cristã consegue uma explicação.

“Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;” Ef 4.18

O cristão conhece os efeitos da queda, sabe que os problemas morais dos seres humanos possuem origem em si mesmos, possuem origem no pecado. Outras cosmovisões lidam com esses problemas com psicologia e tratamento médico, como uma doença e nunca conseguem tratar a raiz do problema, apenas mascaram com falsa moralidade e, em casos mais graves, com fortes medicamentos.

REDENÇÃO: A redenção é o processo de restauração da imagem desfigurada de Deus.

Deus não salva apenas a nossa alma, mas resgata a pessoa inteira. A conversão tem o propósito de dar nova direção a nossos pensamentos, emoções, vontade e hábito. Deus promete nos dar um coração novo e um espírito novo, avivando nosso caráter com vida nova.

O pecado trata da questão de termos nos afastados de Deus. E é por isso que a redenção consiste em voltarmos ao verdadeiro Deus; e quando fazemos isso, experimentamos o seu poder transformador que renova cada aspecto de nossa vida, toda nossa perspectiva de vida é recentralizada em Deus e reconstruída em sua verdade revelada.iv

No teísmo cristão os seres humanos são vistos como significativos porque são, em essência, semelhantes a Deus e, embora decaídos, podem ser restaurados à sua dignidade original.v

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2Co 5.17

Não é nenhuma surpresa quando surgem opiniões naturalistas, onde o homem não possui o seu devido valor, nem necessita de redenção, onde a natureza e tudo que nela existe possui mais importância que o homem. Isso se deve ao fato do abandono, quase que pleno, do teísmo cristão em nossa sociedade. Tendo substituído por visões naturalistas, por busca de “paz interior” satisfeita na visão panteísta e suas ramificações.

CONSUMAÇÃO: A cosmovisão cristã acredita que no futuro Deus haverá de refazer o mundo, redimir a criação e restaurar o universo mediante Jesus Cristo. No momento Deus capacita os eleitos para reverter os efeitos da queda, até a redenção completa.

A redenção já foi inaugurada na primeira vinda de Cristo, e será consumada na segunda vinda. Já desfrutamos do reino de Deus no presente, mas só desfrutaremos da plenitude quando todas as coisas forem consumadas.

Mas o ponto mais debatido entre as diversas cosmovisões existentes é sobre a importância do significado da morte. O que acontece quando uma pessoa morre? Desaparecemos? Reencarnamos? Eu continuo em uma existência transformada no céu ou no inferno?

Claramente, o teísmo cristão ensina a última dessas questões. Na morte, as pessoas são transformadas. Ou elas entram em uma existência com Deus e seu povo, ou entram em uma existência de separação eterna de Deus, mantendo a sua singularidade em terrível solidão e isolados exatamente do que as preencheria.vi


Conclusão: Independente de admitirmos, ou não, todos possuímos uma cosmovisão, é fundamental e totalmente relevante esse tema, pois se não tivermos um alicerce sólido em nossa cosmovisão, em especial a cristã, então corremos o risco de entendermos de maneira errada diversos aspectos importantes.

Por exemplo: se eu não entendo corretamente a queda do homem, que o homem está morto em seus pecados e longe de Deus, então posso cair na falácia de acreditar que o homem por si só pode restaurar o relacionamento com Deus perdido com a queda.

É importante para que eu possa entender o mundo que eu vivo, possa me relacionar com as pessoas, possa ser um profissional melhor no meu trabalho, na minha igreja local, enfim, em todas as áreas da nossa vida a cosmovisão estará.

Fernando Di Domenico


i - James W. Sire; O Universo ao Lado. Ed. Hagnos, 2009. p.15.
ii - Nancy Pearcey; Verdade Absoluta. Ed. CPAD 2012. p.49.
iii - James W. Sire; O Universo ao Lado. Ed. Hagnos, 2009. p.42 e 43.
iv - Nancy Pearcey; Verdade Absoluta. Ed. CPAD 2012. p.51.
v - James W. Sire; O Universo ao Lado. Ed. Hagnos, 2009. p.46.
vi - Ibid

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A enrascada em que o homem se meteu!



              


A humanidade foi criada com o intuito de glorificar aquele a quem á criou, mas se enlaçou através de seu orgulho querer se tornar igual a seu Criador (Gn3), seus efeitos devastadores enxergamos diariamente, embora, por causa disso as pessoas não possam perceber verdadeiramente isso, porque estão mortas em seus delitos e pecados (Ef 2.1).

Fato comum em nossos dias a busca desordenada por prazer a qualquer custo, o que importa é o quanto você aproveita, não a maneira como você aproveita, a humanidade esta afundada em suas próprias regras e normas, e a cultura diariamente absorve em seu seio todo tipo de conduta, sendo no falar ou no proceder, é triste ver o que fazemos diariamente como e com a criação de Deus.

O homem, diariamente abandona o deleite do criador, o homem a cada dia se torna mais cego, para Sua grandeza e infinitude, valoriza mais a criatura que o Criador (Rom1.25).

Todos passos da humanidade que não levam Deus em consideração, os tornam a cada dia mais condenáveis, por não reconhecer a importância do único capaz de ser justo juiz.

Diante deste quadro deveríamos nos assustar, por saber que nada passa despercebido do Todo Poderoso, tendo sua justiça declarada desde a eternidade, será injusto seu julgamento? Não, nunca, porque Seu padrão de justiça é que nos referimos, não o nosso, acaso pode o barro reclamar com seu oleiro?(Rom9.20-21).

Como é triste ver a coroa da criação, o homem, se sujeitando a seus próprios interesses, deixando Deus como intruso em um mundo criado por Ele, homens e mulheres criados para refletirem Sua imagem e semelhança, passam agora a meras caricaturas, desfiguradas e quase apagadas desta imagem, não perdendo totalmente esta característica por ser intrínseca ao homem, ele é a imagem, foi criado desta forma, porém com o pecado toda esta imagem foi manchada, todo o seu ser foi afetado, principalmente no que diz respeito ao relacionamento com o Criador!

Desde o nascimento esta praga, chamada pecado, faz com que o homem troque a grandeza de Deus, por sua finita e desfigurada beleza própria, se contentando em brincar com a areia de seu quintal ao invés da imensidão da praia do altíssimo.

Todos pecaram e carecem, estão destituídos da glória de Deus (Rom 3.23), não podem e tão pouco querem vir a Deus, porque seus moldes de desejo estão impregnados em si mesmos, seu relacionamento com Deus só pode existir baseado em seus próprios termos, se este “deus” se enquadra ele pode participar de suas vidas, mas se esse “Deus” não preenche os requisitos ele não passara de um rodapé no livro de suas vidas!

Graças a Deus, porque Ele providenciou o resgate, nós continuaríamos para sempre mortos, se Ele não providenciasse através de Seu filho unigênito o resgate de seu povo.

Oh, Senhor, que profundidade de sabedoria! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Só tu és digno de receber toda honra, glória e poder, grande é o teu nome, misericordioso e perdoador, por enviar a nossa única esperança, nosso Salvador Jesus Cristo, Ele é a redenção deste estado, onde o homem não enxerga a glória de Deus, Ele é o caminho de perdão e comunhão novamente com o Pai, que o Espirito Santo possa tirar as vendas que impedem os homens de verem a beleza da tua Santidade, porque sem a ação do amado Espírito Santo, o homem caminha cego, procurando uma saída de um quarto escuro, mas não “A Porta”, e cada vez que acha uma saída que não seja no nosso Senhor Jesus, ele só se enrola mais tenazmente no laço do pecado, que o conduz a morte, morte eterna.

Precisamos deste avivamento através do Espírito Santo, avivamento este marcado por vidas santas, marca principal de um avivamento genuíno. Meu desejo e oração é de que possamos neste país viver como verdadeiros discípulos de Cristo, não nos acomodando, mas renovando nossos pensamentos cada vez mais cativos a Cristo (2 Co 10.5). Ele é o único remédio para a humanidade, o evangelho de Cristo é a verdadeira luz que ilumina este quarto escuro em que se encontra a humanidade, saiamos em direção a verdadeira luz, Cristo, sem nos deixarmos enganar por luminares enganadores, que aos olhos do homem parecem bons, mas são caminhos que levam a destruição (Pv 14.12).

Nos acheguemos humildes, dependentes e alegres por poder depender dos méritos do único caminho, a única verdade e a verdadeira vida, Jesus Cristo, nosso Senhor!

Glórias a Deus

Guinho