sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Você Pergunta... A Bíblia Responde #18




O que é crer em Jesus? Qual a diferença entre crer e acreditar?

No livro de Tiago capítulo 2 versículo 19 o autor nos diz que até o demônios creem e até estremecem diante de Deus.

Não posso afirmar que creio em Cristo da mesma maneira que digo que eu creio que meu time de futebol será campeão este ano.

Em João 14:21 diz que quem crê realmente, quem ama de fato a Jesus Cristo, esse tem os mandamentos e guarda esses mandamentos, vive de uma maneira que evidencia essa fé.

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”

Entretanto, existem diferentes tipos de crenças ou de fé. Na bíblia crer e ter fé são traduzidos pela mesma palavra, e a Bíblia cita diferentes tipos de fé, segue abaixo alguns exemplos:

FÉ MORTA OU EXPECULATIVA: Há muitos que creem que a Bíblia é a Palavra de Deus; que recebem tudo o que ela ensina; e que são profundamente corretos em suas crenças doutrinais. Foram ensinados a crer assim desde a mais tenra idade. A igreja a qual pertencem inculca esta fé, que lhes é ensinada como verdadeira e necessário. A reflexão poderiam levá-los a dizer que creem porque outros creem. Possuem uma convicção racional de que as Escrituras são uma revelação de Deus. Mas a vida dessas pessoas é perfeitamente compatível com uma vida mundana ou perversa. Isso é o que a Bíblia chama de fé morta.

FÉ TEMPORAL: Em muitas pessoas o evangelho produz uma impressão temporal, mais ou menos profunda e duradoura. Mas, por não terem raiz em si mesmos, mais cedo ou mais tarde apostatam. É muito comum homens em tempos de perigo, ou ao se aproximar da realidade da morte, se convencem profundamente das verdades religiosas que já conheciam anteriormente, porém até então negligenciadas ou rejeitadas. Uma fé que opera na alma, porém não renova a alma, que revelam a verdade à consciência e fazem com que produza convicção, e não mais do que isso.

FÉ SALVÍFICA: A fé que assegura a vida eterna; que nos une a Cristo como membros vivos do seu corpo; que nos converte em filhos de Deus; que nos faz participantes de todos os benefícios da redenção; que opera através do amor e é frutífera em boas obras, fundamenta-se não na evidência externa ou moral da verdade, mas no testemunho do Espírito Santo com a verdade e através da verdade na alma renovada. “Antes eu era cego, agora vejo”.


Certamente não basta crer que Jesus existiu, pois isso é até mesmo inegável. Não basta crer em um Jesus “histórico”, um personagem da história da humanidade como outro qualquer.

Certamente não basta eu dizer que acredito que Cristo era o filho de Deus que veio ao mundo, se isso não trouxer nenhum impacto sobre minha vida e continuar a viver da mesma maneira de quando eu não acreditava nisso.

Costumo dizer que uma pessoa quando passa a ter a fé salvífica é semelhante a ser atropelado por um caminhão, é impossível alguém que você conhecia antes, ver você depois e não perceber que algo muito grande aconteceu com você, uma mudança enorme ocorreu na sua vida.

Esse processo é o chamado novo nascimento. Leia mais sobre isso aqui: http://www.gotquestions.org/Portugues/Cristao-renascido.html

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Você Pergunta...A Bíblia Responde#17




Gostaria de saber de vocês se acham que todos temos um espinho na carne como o apóstolo Paulo. 

Em um sentido de provação, amadurecimento de nosso caráter através muitas vezes de sofrimento (1 Pe 1.6) e constante luta contra o mundo, a carne e Satanás, creio que sim. Podemos dizer que também muitas vezes Deus permite muitas coisas acontecerem com o propósito de nos tornar mais parecidos com o Seu Filho e nosso Senhor Jesus, para que nossa fé seja cada vez mais pura (1 Pe 1.7).

Todavia, não necessariamente da mesma forma que o Apóstolo Paulo, o contexto imediato do texto de 2 Co 12, é de que Paulo continuasse humilde, dependente da graça de Deus, não por méritos próprios e tendo a certeza de que é na fraqueza humana que Deus mais se manifesta, para que Sua glória seja ainda mais experimentada.

Paulo enfrentava na Igreja de Corinto, um sério problema contra sua autenticidade Apostólica, nos capítulos de 10 a 13, ele vai lidar exatamente com isso, descrevendo seu ministério entre os Coríntios, dando suas credenciais... creio ser esse o problema em que ele estava enfrentando, que tanto o incomodava, todavia, o princípio que vemos por toda a Escritura, a unanimidade de que os cristãos viverão em meio a provação e santificação de caráter através muitas vezes, das dificuldades, para nos tornarmos cada vez mais humildes.

Neste sentido da dependência de Deus, certamente que teremos dificuldades com o mesmo propósito do que Paulo passou, humildade, dependência, amor a Cristo.

Então como o Apóstolo Paulo, podemos fazer coro junto a seu sofrimento: A Graça de Deus nos basta, o poder se aperfeiçoa na fraqueza, quando dependemos verdadeiramente de Cristo, então somos fortes.

E diante das nossas lutas constantes, a confiança que podemos depositar em Jesus:

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15

Diante de nossa peregrinação nesta terra, podemos ter a confiança e a certeza de que aquele que começou a boa obra em nós, é fiel para cumpri-la (Fp 1.6).

Termino fazendo uso das palavras finais da carta do Apóstolo Paulo:
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.

Em Cristo.







terça-feira, 8 de outubro de 2013

Você Pergunta...A Bíblia Responde#16







Alguma vez Jesus ordenou que a Igreja fosse o  inverso de um estado laico? 


Em termos de definição dos dois (estado e Igreja), já fica muito distinto o ensino de Jesus.

Um estado laico em linhas gerais, é um estado que não tem nenhuma inclinação religiosa, ou seja, não sofre nenhuma influência religiosa, todavia, a Igreja oriunda do próprio Cristo, não pode existir sem religião, e neste sentido são totalmente contrários, porque as Escrituras afirmam, o próprio Jesus, reivindica sua exclusividade, como a "única religião verdadeira", que traz mudança interna e consequentemente externa (Jo 2-12.25).

Poderíamos usar as palavras de Jesus: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mt22.21), para descrevermos a relação de Jesus com o governo. Então neste sentido todo ensino de Jesus sempre foi o de submissão a Deus em primeiro lugar e não ao estado.

Em outras palavras, a verdade do Evangelho é inegociável, os cristãos não são "útopicos" no que diz respeito a humanidade (política e estado), porque sabemos que o problema do homem é interno, vem do coração, é do coração do homem que procedem as guerras e contendas que existem (Tg 4-1.3). Somente a proclamação do Evangelho pode resolver o grande problema da humanidade (o pecado em relação a um Deus Santo), por isso a mensagem do Evangelho nunca deve ser submetida a outros interesses e muito menos acomodada a cultura.

Isso não quer dizer que não devemos amar os perdidos, sim, de fato devemos. Os cristãos devem amar os perdidos e proporcionar sempre que possível o Evangelho, mas isso muitas vezes é confundido com uma vida mundana, acomodada aos padrões impostos pela sociedade, pelo mundo, e muitas vezes também pelo próprio estado. Com o ledo engano de se tornar "relevante". O propósito da Igreja deve ser o da proclamação do Evangelho.

Então è importante definir bem a idéia de um estado laico e de um estado desprovido de valores morais, e esta é a grande confusão feita, muitos cristãos defendem o estado laico de maneira equivocada, ao confundirem liberdade com libertinagem, acabam por contribuir com a autonomia do estado interferir em assuntos de educação, cultura, leis e acabando por chegar até os recônditos privados do lar e da consciência.

A Igreja deve ser luz no mundo (Mt5.14), como discípulos de Cristo devem ser sal (Mt 5.13), sempre obedecer a Deus em primeiro lugar, os valores morais objetivos descritos pela Escritura, são inegociáveis, porque fazem parte das leis do grande governante, soberano, Rei, sobre todas as nações.

Em Cristo.


Em Cristo.

 

   
 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Como amar sua esposa quando ela trabalha fora




Introdução

1. Nas escrituras, o homem tem o papel de ser o provedor do lar. Por isso ele e chamado de ''cabeça'' do lar.
2. Nas escrituras, a mulher tem o papel de ser auxiliar do marido. Por isso, ela e chamada de ''submissa'' ao marido.
3. Nao quero falar sobre se a mulher deve ou nao trabalhar fora de casa. Tambem, nao vou falar quando a mulher deve ou nao trabalhar fora de casa
4. Meu desejo e falar como o marido pode demonstrar amor a sua esposa quando ela precisa sair de casa para trabalhar.
                                                                
O MARIDO DEMOSTRA AMOR A SUA ESPOSA QUANDO:
I. NAO PERMITE QUE SUA ESPOSA TENHA UM TRABALHO QUE PREJUDIQUE DEMAIS SEU CUIDADO COM SUA FAMÍLIA.
        1. Qualquer trabalho fora de casa prejudica. Mas existe um limite tolerável. Por exemplo, quando os filhos estudam, ou quando se tem condições de pagar alguém para ajudar no lar.
        2. Porem, se o trabalho ocupa tanto a esposa que ela raramente tem condição de ensinar seus filhos, disciplina-los, brincar com ele, cozinhar pra eles, ou ter tempo pro marido, namorar com ele, ter conversas e etc., esse trabalho esta fazendo a mulher pecar.
        3. Ler Tito 2.4
       
II. NÃO PERMITE QUE SUA ESPOSA TENHA UM TRABALHO QUE PREJUDIQUE A ELA MESMA.
        1. Ha trabalhos que fazem mal as mulheres, por colocarem uma pressão enorme sobre elas.
        2. Ef 5.29
III. NÃO PERMITE QUE SUA MULHER TENHA UM TRABALHO QUE PREJUDIQUE SEU RELACIONAMENTO COM DEUS.
        1. Maneiras do trabalho prejudicar a vida espiritual da esposa
            a. Tirando o tempo dela com Deus.
            b. Forçando-a a manter praticas pecaminosas, como mentir, ser desonesta. Ex. Um emprego que exija uma vestimenta indecente.
            c. Que torne a mulher gananciosa. Se a mulher começa a deixar de ver o trabalho como uma ajuda ao marido, e passar a ve-lo como meio de sucesso, ou busca de bens materiais, esse trabalho esta fazendo-a pecar contra Deus.
        2. Ef 5.25-28.
        3. Nos precisamos nos preocupar com a vida espiritual de nossas esposas. Se o trabalho a faz pecar, ela precisa deixa-lo.

Pr. Antônio Neto

Fonte: http://iblmpf.blogspot.com.br/2013/10/como-amar-sua-esposa-quando-ela.html