sábado, 28 de dezembro de 2013

Metas 2014





                    


O ano de 2013 está chegando ao final, e eu gostaria de expressar publicamente a minha alegria por poder ter servido ao Senhor mais um ano, pelo Seu cuidado, pela sua graça soberana. Entre as pessoas que gostaria de agradecer por Deus ter colocado elas na minha vida, são tantas que faltaria espaço para escrever, tantos irmãos amados... mas, em especial, preciso agradecer por minha esposa, ela que é um verdadeiro presente de Deus em minha vida, minhas filhas, pelas quais tenho motivos de sobra a agradecer ao Senhor, e também gostaria de agradecer pelo meu irmão em Cristo, Fernando, que foi quem me deu a oportunidade de compartilhar textos neste blog, sendo ele seu "criador" e um grande irmão temente a Deus, agradeço por ele e sua família, por nossa igreja, e por tantas pessoas que amam ao Senhor,  a quem sempre coloco diante de Deus em oração.

Já faz muito tempo, desde os tempos do período Babilônico cerca de 3000 anos atrás, as pessoas tem costume de fazer resoluções, traçar metas, objetivos, e eu gostaria de incentivar dentro destas metas, ao povo de Deus, nos esforçarmos por ler boa literatura, tendo em vista que nós temos pela graça de Deus, bons livros, através de editoras confiáveis que tem sido instrumentos de Deus para edificação de sua Igreja, entre estas editoras e ministérios, gostaria de destacar entre outros, principalmente a Editora Fiel, que tem sido instrumento para excelentes conferências e ensino da Palavra de Deus.

Gostaria de destacar que as literaturas jamais devem substituir a Bíblia, porque somente ela é a fonte de nossa regra de vida e fé, mas como aprouve a Deus se revelar através das Escrituras, é importante que tenhamos humildade em aprender e buscar em homens e mulheres que tem sido levantados ao longo de toda a historia da igreja, então gostaria de compartilhar os livros que tive oportunidade de apreciar, meditar, aprender neste ano de 2013, e meu sincero desejo é de que você seja levado a ter prazer principalmente na Bíblia, logo, você será despertado a saborear bons livros que tem sido o método como podemos aprender de outros mais experientes que nós, que amam a Deus, sua palavra e merecedores de admiração de nossa parte:


Teologia Sistemática- Wayne Gruden- Edições Vida Nova
Em Guarda- Wilian Lane Craig- Edições Vida Nova
Filosofia- Jonas Madureira- Edições Vida Nova
Plano da Promessa de Deus- Walter Kaiser- Edições Vida Nova 
Ética Cristã- Norman Geisler- Edições Vida Nova
Crer também é pensar- John Stott
Livre arbítrio um Escravo- Charles Spurgeon- Pes
Genesis 1 e 2-Adauto Lourenço-Editora Fiel
Interpretação Bíblica-Roy Zuck-Edições Vida Nova
Salmos 1-Joao Calvino- Editora Fiel
A segunda vinda-John Macarthur- Cpad
O legado da alegria soberana- John Pipper-Shedd
A maior luta do mundo-Charles Spurgeon- Editora Fiel
Nascidos Escravos-Martinho Lutero-Editora Fiel
Bebes devem ser batizados- TE Watson-Editora Fiel
Como devo viver neste mundo?R.C Sproul -Editora Fiel
Adoração no lar-Joel Beeke- Editora Fiel
5 pecados que ameaçam os Calvinistas-Solano Portela-Pes
Rememorando a reforma-Lloyd Jones- Pes
Que é a igreja?Lloyd Jones- Pes
Orando com os Salmos- Bonhoeffer- Encontro
Cosmovisão Crista-John Macarthur-Editora Cultura Crista
Mantendo a Igreja Pura-Augustos nicodemus- Editora Cultura Crista
Interpretando o Novo Testamento Carta Tiago-Augustos nicodemus- Editora Cultura Crista
O Peregrino-John Bunyan-Cpad
Dica para os pais- Ted Tripp- Editora Fiel.
 
Em Cristo.
 
Guinho

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013 - As 10 postagens mais lidas em 2013


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Minha Alegria No Natal





Na época de Natal, geralmente as pessoas desejam as outras, boas festas, saúde, paz, mas que muitas vezes não entendem, ou nunca pararam para pensar no real significado da comemoração de Natal, simplesmente se tornando uma festa caracterizada pela troca de presentes, anseios pessoais futuros e a imagem de um homem que traz presentes as crianças pelo comportamento delas, que passou a ser chamado de Papai Noel.

Esta situação me fez refletir se vivessemos em um mundo onde as pessoas não tivessem inveja um dos outros, onde a guerra não estivesse presente, que as pessoas tivessem um relacionamento entre elas sem pensarem em levar vantagem, e também imaginei como seria se vivessemos em um mundo onde pudéssemos nos relacionar com o Deus criador, onde o homem não fosse rebelde ao seu próprio criador, e que ele não estivesse separado por causa de suas ofensas contra este Deus Santo, enfim viver em um mundo onde não existisse todas as coisas ruins, que a Bíblia chama de pecado.


Então me senti profundamente alegre, refletindo no verdadeiro significado desta data de Natal, como seria importante as pessoas saberem e reconhecerem o seu real significado, ao invés do que vemos em nossos dias. Como seria maravilhoso as pessoas entendendo...

Este é um acontecimento único na história, onde esse Deus criador, por amor, resolveu providenciar uma saída deste estado em que a humanidade se enlaçou, vindo a terra, o próprio criador dela, se humilhando, se fazendo pobre, saindo temporariamente de seu Estado de glória, vindo ao mundo : “ E dará á luz um filho e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”Mt 1.21
 
 
Esta data traz motivo de louvor e júbilo, porque nela o sentido da vida humana é declarado:
Devemos viver para glória deste Deus que se fez carne e habitou entre nós, diferentemente dos significados que as pessoas tem atribuído nesta data, nós não somos utópicos, porque nossa alegria e esperança não se baseia em nossas forças, ou em nós mesmos. Ela vem de fora de nós.
 
 
Nossa confiança é na promessa do Deus do universo, almejamos por este dia, onde a inveja, a tristeza, a dor, e a rebelião contra Deus serão finalmente aniquilados, que alegria este dia, do qual já desfrutamos em parte e a prova disso é o cumprimento da profecia do profeta Isaías 9.6 :
 
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz
 
 
Porque o Senhor Jesus vive, podemos confiar no amanhã!

Maranata!


Natal e Calvinismo


Por Jonathan Master


O que poderia ser mais evangelical e abrangente que o Natal? É uma época quando todos aqueles que celebram o Natal concordam sobre o significado da festividade, e mesmo muitos não cristãos fingem acreditar – ou pelo menos afirmar que algo bom aconteceu na noite em que Cristo nasceu. O Natal dificilmente parece ser a época apropriada para discutir as doutrinas da graça. Afinal de contas, somos levados a crer que o Natal é gloriosamente abrangente e o Calvinismo é desafortunadamente restrito.

Então por que inserir tais severas doutrinas na abrangente e bela alegria que compartilhamos no Natal? Bem, em primeiro lugar, essas doutrinas não são severas de forma alguma, ou restritas. Elas são atraentes e gloriosas, e o entendimento delas leva imediatamente ao tipo de alegria abundante que associamos ao Natal.
Mas há mais do que isso. A razão pela qual devemos associar o Natal e o Calvinismo é que o próprio Jesus o faz. Em João 6, Jesus dá uma razão muito clara para a encarnação. E a encarnação é o que celebramos quando celebramos o Natal corretamente. Ele diz isso: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (João 6.38). Essa afirmação abrangente de Jesus toma uma forma mais definida nos versos que se seguem: “E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (6.39-40). Mais à frente nessa mesma discussão, Jesus fala mais sobre a vontade do Pai, a qual ele veio à terra para cumprir: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer;” (6.44). E, novamente, “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita” (6.63). Por fim, ao responder algumas questões dos discípulos sobre aqueles que não creem, Jesus diz “Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido” (6.65).

Como a razão apontada por Jesus para a encarnação é fazer a vontade do Pai, vale a pena olhar para esses ensinamentos de uma forma sistemática. Primeiro, aprendemos que ninguém pode vir a Jesus, a não ser que o Pai o atraia ou lhe permita isso (João 6.44, 65). Isso é assim porque somente o Espírito Santo vivifica, e o homem em seu estado natural não é capaz de encontrar vida; na carne, seres humanos não possuem qualquer coisa aproveitável para alcançar a salvação (João 6.63). Aprendemos que o Filho veio para salvar aqueles que foram entregues a ele (João 6.39). Nos é dito que aqueles que foram atraídos, entregues e trazidos à vida pelo Pai de fato vêm: ninguém pode resistir à Sua graça transformadora (João 6.37). E então, talvez o mais notável, aprendemos que Cristo garante que todos os que vêm a ele em fé, aqueles que lhe foram dados pelo Pai e transformados pelo Espírito, certamente serão ressuscitados no último dia (João 6.40).

Em outras palavras, quando Jesus reflete sobre sua vinda à terra, ele explica nos termos da vontade do Pai na salvação, uma vontade que é demonstrada em no contexto da depravação total do homem, a eleição incondicional de Deus, a obra definitiva de Cristo na salvação, a graça irresistível de Deus em atrair e entregar os homens a Cristo, e a promessa gloriosa de que Cristo um dia irá ressuscitar aqueles que olham para ele em fé genuína. É disso que falamos quando falamos sobre Calvinismo. E, como vimos, também é o que Jesus ensina quando fala sobre o Natal.

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Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Você Pergunta... A Bíblia Responde #22




Liturgicamente no Batismo nas águas o que deve ser pronunciado "EXATAMENTE" ? Colossenses 3:17..... "E quando fizeres por palavras ou por obras, fazei "T U D O" em nome de Jesus... -Sabemos que se iniciamos um culto a Deus, abrimos "EM NOME DE JESUS" -Se abrimos o Sacramento da Santa Ceia é "EM NOME DE JESUS" -Se abrirmos o Sacramento da Unção é "EM NOME DE JESUS" -Se expulsamos demônios é "EM NOME DE JESUS" Não teríamos que pronunciar antes da "FÓRMULA BATISMAL" de Mateus 28:19 o mandamento que está em Colossenses 3:17 ? Em Atos 22:16 manda "INVOCAR" expressamente o nome do Senhor.... Atos 22:16 E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados "INVOCANDO" o nome do Senhor. "Em nome do Senhor Jesus te batizo (Mandamento)... ....em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém (Fórmula sacramental)" A pergunta crucial é.... Para legitimar o batismo em sua fórmula de Mateus 28:19, não teríamos que selarmos com atos 22:16 ?


A sua dúvida irmão, já foi debatida em outras ocasiões através da história da Igreja Cristã. Em Atos vemos algumas expressões diferentes usadas em relação ao batismo, alguns sugerem inclusive que os Apóstolos não usavam a fórmula batismal de Mateus 28:19.

A fórmula do batismo está prescrita de maneira autoritativa em Mateus 28:19. Cristo deu um mandamento perenemente obrigatório à sua Igreja de batizar “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Segundo essa fórmula, o que recebe o batismo como rito cristão por isso professa estar naquela relação com o Pai, o Filho e o Espírito Santo que mantêm aqueles que professam receber a Deus Pai como seu Pai; a Deus Filho como seu Salvador; e a Deus Espírito Santo como seu mestre e santificador. E isso envolve o compromisso de receber a Palavra, da qual o Espírito é o Autor, como regra de sua fé e de sua prática.

Em Atos lemos reiteradamente que os Apóstolos batizaram seus conversos em “o nome de Cristo” (At 2:38 por exemplo). Não se deve inferir, com base nessa fato, que eles se afastaram da forma prescrita em Mateus 28:19, e administraram a ordenança usando as palavras “eu te batizo no nome de Cristo”, ou “eu te batizo para Cristo”. É desnecessário pressupor tal coisa, porquanto o batizo administrado da maneira prescrita em Mateus 28:19 é um batismo tanto em nome, ou pela autoridade de Cristo, quanto para ou em referência a ele. E assim como essa inferência é desnecessária, é igualmente improvável. É bastante improvável que os Apóstolos se afastassem da forma tão solenemente prescrita por seu Divino Senhor; e ainda é improvável que haja ocorrido um desvio desse tipo, com base no fato de que a forma prescrita em Mateus tem sido empregada em todas as épocas e partes da Igreja.

Para legitimar um batismo devemos obrigatoriamente batizar “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, e por parte do novo membro da Igreja invisível de cristo devemos exigir um ato inteligente, voluntário, que por sua natureza envolve uma profissão de fé em Cristo e uma promessa de adesão a ele. Fazendo isso, estaremos invocando o nome e a autoridade do Senhor, e certamente estaremos operando legitimamente o sacramento do batismo sem a necessidade de acrescentar nenhuma vírgula a fórmula de Mateus 28:19.

Em Cristo.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Escândalo dos Semi-Igrejados




Este é um daqueles posts que queria escrever há algum tempo, mas não tinha certeza de como dizer o que acho que precisa ser dito. O perigo do legalismo e da falsa culpa é muito real. Mas, o perigo da desobediência e do auto-engano também é.

Eu quero falar sobre os membros de igreja que frequentam sua igreja com grande irregularidade. Eles não são desigrejados, desviados ou sub-igrejados. Eles são semi-igrejados. Eles aparecem algumas vezes, mas não toda semana. Eles estão dentro e fora, estão ligados e desligados, um domingo aqui e dois sumidos. Este é o escândalo dos semi-igrejados. Na verdade, Thom Rainer defende que a razão principal para o declínio de comparecimento à igreja é que os membros não vão tanto à igreja quanto costumavam.

Nós temos cristãos que só aparecem no Natal e na Páscoa provavelmente desde que temos Natal e Páscoa. Algumas pessoas sempre serão intermitentes em relação à sua presença na igreja. Eu não estou falando sobre cristão nominais que aparecem na igreja uma ou duas vezes ao ano. Estou falando sobre pessoas que passam por todo o processo de fazer parte de uma igreja, não têm qualquer problema com a igreja, mas, ainda assim, só entram por suas portas uma ou duas vezes ao mês. Se há igrejas com róis de membro muito maiores que a frequência média de domingo, ou seus sub-pastores abandonaram suas obrigações, ou há membros infiéis em seu meio, ou os dois.

Eu sei que não vamos à igreja, nós somos a igreja (blá, blá, blá), mas ser preciosista com nosso vocabulário não muda a exortação de Hebreus 10.25: Não devemos deixar de congregar-nos, como é costume de alguns. Reunir-se a cada Dia do Senhor com a nossa família da igreja é um dos pilares do cristianismo maduro.

Então, faça a si mesmo algumas perguntas.

1. Você estabeleceu a presença na igreja como um hábito inviolável em sua família? Sabe quando você acorda de manhã e pensa: “talvez eu dê uma corridinha hoje” ou “acho que vou fazer torradas esta manhã”?  Não é assim que o comparecimento à igreja deveria ser. Não deveria ser uma proposição “se eu sentir vontade”. Eu sempre serei grato por meus pais tratarem a presença na igreja (de manhã e de noite) como um padrão inalterável. Não estava aberto a discussão. Não era baseado em circunstância extenuantes.  Nunca foi um talvez. Nós íamos à igreja. Era isso que fazíamos. Isso tornava a decisão de todo domingo uma decisão simples, porque não havia realmente decisão. Exceto por doenças desesperadoras, nós sempre íamos. Dar à sua família o mesmo tipo de hábito é um dom que eles não apreciarão agora, mas normalmente te agradecerão depois.

2. Você planeja adiantado no sábado para que a igreja seja uma prioridade no domingo? Todos nós somos ocupados; por isso, pode ser difícil ir para igreja, especialmente com uma casa cheia de crianças. Nunca aproveitaremos o máximo dos nossos domingos se não nos prepararmos para eles no sábado. Isso provavelmente significa terminar o dever de casa, ir para cama na hora e abdicar de um pouco do futebol. Se a igreja só é lembrada mais tarde, você não pensará nela até que seja muito tarde.

3. Você organiza seus planos de viagem de maneira a minimizar a ausência no domingo? Eu não quero ser legalista com essa pergunta. Eu já viajei no domingo antes (embora tente evitar). Eu tiro férias e recesso para estudos, e perco 8 ou 9 domingos da minha igreja por ano. Eu entendo que vivemos em uma cultura móvel. Eu entendo que as pessoas querem visitar seus filhos e netos no final de semana (e como sou grato quando os nossos vêm e visitam). A época em que as pessoas estavam na cidade por 50 a 52 semanas por ano é passado. Viajar é muito fácil. Nossas famílias estão muito dispersas. Mas, escute: isso não significa que não podemos nos esforçar um pouco para estar por lá no domingo. Talvez você possa tirar a sexta para visitar as crianças e poder retornar na noite de sábado. Talvez você precise pensar duas vezes sobre investir numa chácara que te afastará da igreja por várias semanas durante o ano. Talvez você possa reavaliar sua suposição de que o período entre sexta à noite e domingo à noite é seu para fazer o que você quiser. É quase impossível crescer em amor por sua igreja e servir efetivamente na sua igreja se você está regularmente ausente.

4. Você está disposto a fazer sacrifícios para reunir-se com o povo de Deus para adorar a cada domingo? “Mas você não espera que eu cancele meus planos para sábado à noite, certo? Sem chance de reorganizar minha agenda de trabalho. Este emprego exige que eu trabalhe todo domingo – eu teria que arrumar um novo emprego se quisesse estar regularmente na igreja. Domingos são meus dias de recarregar. Eu não cuidarei de tudo na casa se eu for para a igreja toda semana. Meus filhos não poderão jogar futebol se não formos nos jogos de domingo. Se eu tiver que terminar meu dever de casa antes do domingo, não poderei descansar na sexta à noite e o sábado todo. É claro que Deus não quer que eu sacrifique tanto só para poder aparecer na igreja!”. Não é exatamente o caminho da cruz, é?

5. Você já considerou que talvez você possa não ser um cristão? Quem sabe quantas pessoas Deus salva “como pelo fogo” (1 Co 3.15)? Ir à igreja toda semana te torna um cristão? Absolutamente não. Perder 35 domingos por ano te torna um não-cristão? Isso já dá o que pensar. O povo de Deus ama estar com o povo de Deus. Eles amam cantar louvores. Eles amam comer à Mesa. Eles amam ser alimentados com a Escritura. Falta de frequência à igreja – ou seja, andar sem rumo – é, na melhor das hipóteses, sinal de imaturidade e, na pior, incredulidade. Sempre que Deus chama pessoas das trevas, ele as chama para a igreja. Se o culto de domingo é a comunidade dos redimidos, o que seu padrão semanal sugere a Deus sobre do que você realmente faz parte?

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

domingo, 15 de dezembro de 2013

Alegria No Deus Soberano






“Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus, a tua lei está no fundo do meu coração” Salmo 40-8

A nossa alegria sempre se liga ao nosso senso de importância, toda vez que pensamos no que tem importância em nossas vidas, relacionamos com três aspectos, podem estar unidos ou separados, mas em nossas vidas o que tem importância para nos esta intimamente ligado com alguma destas três coisas, quando não as três! Seu valor para nos, nosso amor para com ela, e a alegria que nos traz,

Nosso coração, anseia por correr atrás daquilo que mais tem importância em nossas vidas, pode ser pelo valor, o quanto desejamos, pode ser pelo amor, o quanto afeto temos, ou pela alegria, o quanto desfrutamos.

A partir do momento em que o Espirito, nos alcança com seu chamado irresistível, somos conduzidos a contemplar a beleza do Cristo, aquele a quem outrora estávamos distantes, não o considerávamos motivo de deleite, nosso afeto era indiferente e nosso valor por ele desprezível.

O graça maravilhosa, que alcança pecadores! Que alegria indizível fazer parte da família de Deus, que esperança confiante no amor do Soberano, se ele nos justifica, o que temeremos?

Nada pode nos alçar da mão do onipotente Salvador, que doce certeza, vinda de um coração novo, regenerado, concedido pelo Deus Espírito, selado com o sangue da aliança do Deus homem, conhecido pelas Escrituras a promessa de redimir um povo eleito para glória do Deus Pai desde a eternidade.

A partir desse novo coração, gerado de uma semente incorruptível, a alegria de viver para fazer a vontade do Pai, com seus mandamentos enraizados e unidos no coração que agora não pode mais viver sem Ele. Todo clamor, toda angustia, toda preocupação, depositados aos pés da cruz, trocados por uma poderosa salvação!

Graça maravilhosa, que alcançou um grande pecador, como eu! Tantas vezes amedrontado, sem rumo, triste e solitário, desejoso de viver uma vida que te agrade, não por alcançar favor de ti pelos próprios méritos, mas pela gratidão e amor de uma grande salvação, que agora pode descansar a sombra de tuas asas, em um forte refugio, como uma torre alta, livre de todos inimigos.


Ó Soberano, nos inclina a cada dia desejar mais de ti, ó Altíssimo, nos leva pelas tuas veredas de justiça, nos deixa vislumbrar a certeza do encontro contigo, pelas promessas firmadas no teu Filho e nosso Salvador.

Glórias a Deus.

Guinho
















quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Discipulo Radical -Parte 2/4



 
 
Jesus demonstrou o preço de ser seu discípulo (Lc 14.25-35)

Jesus confrontou as multidões que o seguiam, e fica muito claro que ele jamais adaptou sua mensagem para a maioria, para ser influente, famoso, seu objetivo não era de reunir multidõessimplesmente para o escutar, mas sim para fazer verdadeiros discípulos.

Jesusnão acomodou sua mensagem nem mesmo a sua mãe e seus irmãos (Mc 3-31), quando ele estava pregando e apareceram no lugar em que ele pregava, porque achavam que Jesus estava sendo muito radical, porque ele levava muito a sério o que pregava, sobre a maneira de como deveriam viver, sobre a entrega da vida de maneira incondicional a Deus, as palavras deles para Jesus: “estáfora de si”, então as pessoas que o escutavam o chamaram e disseram:

Sua mãe e irmãos estão lá fora. Jesus respondeu: “aqueles que fazem a vontade de meu Pai, são minha mãe e meus irmãos,” Jesus não acomodava sua pregação com intenção de ser mais querido, igual vemos em nossos dias, pessoas reclamando e interpretando as passagens das Escrituras distorcidas sobre o compromisso de viver para ele.

Jesus sabia que a grande maioria da multidão era de crentes nominais, era de supostos discípulos de boca, que assim como na parábola da semente que ele ensinou (Mt 13), muitos escutam a mensagem do Evangelho, alguns se afastam pelas dificuldades, outros se sufocam pelos prazeres que o mundo oferece. Jesus sabia que muitos o seguiam pelos milagres e ele coloca uma situação bem clara para demonstrar que tipo de discípulos ele estava buscando:

Aquele que não aborrece, ou seja, aquele que ama mais a irmão, pai, mãe, filho, a si mesmo não pode ser meu discípulo (Lc 14.25-35).

Jesus coloca esses que estavam a segui-lo a avaliar o custo, a medir o preço.

Ele diz: Aquele que vem a mim, ou seja, aquele que vai me seguir, Jesus faz uma comparação com as pessoas da família,

Jesus deixa claro que se algum desses (Lc 14.26), tem mais valor que Ele mesmo, estes que pensam assim, não podem ser seus discípulos. Jesus usa uma verdade pesada para falar, ele não amacia, para não ser taxado de radical, todavia, por mais difícil que possa parecer abrir mão de pai, mãe, filho, Jesus conhecendo o interior das pessoas, vai além, coloca em xeque e diz:

 Aquele que ama mais a si mesmo, este também não pode ser meu discípulo, qualquer um que não tomar a sua cruz, aqui é interessante que apesar de vermos as pessoas pegando capital emprestado do cristianismo quando elas ensinam atitudes altruístas (amar ao próximo como a nós mesmos), podemos ver que a ideia da vantagem por si mesmo é algo impregnado dentro de nós, por causa do pecado, Jesus, como grande conhecedor da humanidade, faz exatamente isso, coloca uma medida, quem não tomar a sua cruz, trazendo a ideia de que ser seu discípulo é estar disposto a obedecer seusmandamentos, sofrer e até mesmo morrer por ele se necessário, a morte de cruz era a representação mais vil, mais humilhante, mais dolorosa para um criminoso, neste momento, os discípulos ainda não tinham entendido completamente que Jesus seria crucificado, então Jesus estava ampliando a colocação de ser seu discípulo dizendo:
 
Vocês estão dispostos a abrir mão de seus próprios desejos e morrer por mim, se necessário for? Seu amor por mim é desse tamanho?

Jesus não se preocupou se as multidões não o seguiriam, pelo contrário, sua intenção era exatamente esta, aqueles que desejam segui-lo deveriam medir o custo. Por isso o Evangelho não é maleável aos nossos desejos ou opiniões pessoais, por mais sinceros que possam ser.

Aprendemos que:
1- Devemos medir o preço do discipulado.

2-Jesus colocou parâmetros bastante claros, para podermos diferenciar os discípulos das multidões.
3-Não existe ninguém mais importante para um discípulo do que seu Senhor, Jesus.

Em Cristo
Guinho

domingo, 8 de dezembro de 2013

Voce Pergunta...A Bíblia Responde #21


 
 
 
 
 
 

Por favor gostaria de uma opnião sua sobre o meu batismo , eu comecei a ir para a igreja e ja tinha conhecimento sobre jesus e o Pai celestial e entao eu fiz um voto com Deus se eu passasse na prova iria me batizar e isto foi na sexta feira e a prova era no sabado entao fiz a a prova e no domingo me batizei e quando foi na segunda passei em primeiro lugar na prova. eu gostaria de saber se tem algum problema nisto se Jesus e Deus poderia me recusar a respeito deste voto ..por favor gostaria de uma opinião
 
Gostaria de lhe chamar a atenção para o significado do batismo, o batismo é um ato externo de algo que acontece internamente pela ação do Espírito Santo de Deus, é a confirmação por sua fé em Cristo, morrendo para o pecado e vivendo para Cristo, sugiro você ver este artigo, lhe será bastante útil sobre o significado do batismo:

http://www.gotquestions.org/Portugues/batismo-cristao.html

Hoje muitas igrejas não tem preocupação em explicar o verdadeiro e correto significado, muitas vezes mais preocupada em aumentar o número de membros, do que de discípulos de Cristo, e isso é um perigo muito grande de não entendermos ao certo o que estamos fazendo, muitas vezes não passando de ritualismo sem entendimento, não posso dizer que isso está acontecendo no seu caso, mas posso lhe dizer que tem acontecido em grande parte das igrejas.

Então a questão do batismo não deve nunca ter sentido de troca, porque na realidade esse reconhecimento que nos leva ao batismo é o entendimento do quanto precisamos de Cristo e não que Deus precise de nós.

Isso muito bem se estende na questão de entendimento sobre um voto, que quer dizer sobre fazer uma promessa voluntária, neste caso a Deus. Existem muitos votos que são válidos e legítimos em minha opinião como por exemplo votos de casamento, onde declaramos perante Deus e testemunhas nosso posicionamento em relação a nosso conjuge, todavia, os votos descritos na Bíblia devem ser expressões de louvor e gratidão pelo reconhecimento da importância de Deus para nós, mas devemos ter muito cuidado de confundir isso com trocas, nós não estamos em posição de trocar coisas com Deus, basicamente pelo motivo de que Deus não precisa de nós, ou seja não podemos oferecer nada que Ele precise, então é nessa perspectiva que devemos fazer algum voto,  muitas vezes os ensinos avassaladores de prosperidade tem invadindo as igrejas, com lemas do tipo: crente não pode sofrer e tão pouco ter dificuldades".

Minha sugestão é de que sempre que você for tomar alguma decisão em qualquer área de sua vida, você se pergunte (eu também me pergunto):  As coisas que faço, tenho feito para que Deus seja glorificado? Ou Deus tem sido levado como o meu tesouro mais importante e minhas atitudes pretendem que Ele seja honrado? Todos os meus pensamentos tenho buscado levá-los obedientes a Cristo? Ou primeiro penso no que é melhor para mim e se Deus conceder, aí sim lhe incluo em minha vida, como uma forma de pagamento? (esta última colocação, muitas vezes corremos o risco de fazer e nem perceber, se Cristo não for o nosso maior tesouro).

Penso que Paulo resume bem a questão de nosso oferecimento voluntário (voto) de nossas vidas:

"Rogo-vos, pois irmãos, pelas misericordias de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrificio vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" Rm 12.1

As misericórdias de Deus, são os beneficios do Evangelho descritos nos 11 capitulos anteriores de Romanos pelo Apóstolo Paulo, como o amor de Deus, a graça, a justiça, e o dom da fé.

Viver á luz dessa mensagem, é como procederemos se entendemos isso, com  nosso sacrifício vivo, santo e "agradável" a Deus, lembre-se que estes são os maiores votos que podemos demonstrar como gratidão, como demonstração de que Cristo nos alcançou e Ele é nosso motivo de viver, isso nos trará renovação da nossa mente moldaremos nossos pensamento e atitudes com os de Cristo, porque quando verdadeiramente somos convertidos pelo Espírito Santo, passamos a ter a mente de Cristo e desta forma poderemos desfrutar a perfeita, boa e agradável vontade de Deus para nós. Rm 12.2

Em Cristo

     

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O Calvinista - Um Poema por John Piper





quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Só é de Deus se tiver Milagre?