quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ler o Kama Sutra é Pecado?... A Bíblia Responde #37




Ler o livro Kama Sutra é pecado? Um solteiro pode ler o Kama Sutra?

Primeiramente gostaria de escrever um pouco sobre pecado. O apóstolo Paulo em Romanos 14:23 nos diz que tudo que não provém de fé é pecado. O que isso quer dizer? Que toda a vez que tomamos alguma decisão em nossas vidas e não levamos Deus em consideração é pecado.

Devemos em todas as coisas glorificar a Deus, seja com nossas vidas, com nossas atitudes, ações, pensamentos, enfim... Não gosto do posicionamento do “isso pode” e “aquilo não pode”, prefiro a abordagem de Paulo, se não é de fé é pecado.

Depois disso, faça uma pergunta a si mesmo: Em que eu glorificaria a Deus lendo um livro como o Kama Sutra?

Glorificaria a Deus ler um livro onde “Kama” significa desejo carnal e “Sutra” significa o conjunto de ensinamentos no antigo sânscrito, que possui origem no hinduísmo, uma religião que é totalmente contrária ao cristianismo?

Pela perspectiva de Paulo e, consequentemente da Bíblia, eu poderia te afirmar que sim, é pecado. É pecado para solteiro, casado, ou para qualquer outra pessoa.

Quero que entenda que não é pecado o “ler” por si e só, mas o fato de que lendo esse livro você simplesmente não leva a Deus, Sua Santidade e muito menos a Sua Palavra em consideração. Você ofende a Deus com uma postura desse tipo.

Além disso a Bíblia nos exorta a buscarmos a pureza e não a malícia:

Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”2 Tm 2:22

Em Cristo.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mortos em Adão e Vivos em Cristo.




A Representação de Adão e Cristo para a Humanidade.


O livro de Romanos, escrito pelo apóstolo Paulo, para a Igreja localizada na cidade de Roma, traz uma das porções mais profundas das Escrituras, a ponto de ser chamada pelos teólogos de “mini teologia sistemática”, por sua abrangência tanto teológica, quanto prática, em outras palavras, é uma carta com profundo cunho doutrinário.

A carta escrita aos membros da Igreja de Roma, pode ser dividida em duas grandes porções, dos capítulos 1 a 11, é descrito sobre as misericórdias de Deus, passando por sua justiça (1.17;3.21-22;4.5-6), seu amor (1.7; 5.5;8.35-39), a graça (1.6-7 ; 3.24; 5.2,21-21) e o dom da fé (1.5,17; 3.22,26; 4.5; 5.1; 10.17) e a partir do capítulo 12, o incentivo a praticar, vivendo e apresentando seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (12,1).

A perspectiva de Paulo em relação aos Reinos.

A opinião de Paulo sobre a humanidade e o mundo ilustra sua perspectiva escatólogica básica, Paulo basicamente traz em sua estrutura de pensamento um dualismo escatológico, ou seja, Paulo sabia que se encontrava no meio de duas eras, a primeira era inaugurada com Adão e que poderíamos chamar de Antigo Reino, onde ainda é influenciado pelo peso do pecado, do mal e da morte, Cristo já inaugurou uma nova era, que poderíamos chamar de Novo Reino, marcado pela cruz de Cristo e desfrute imediato das bençãos do Espírito através da fé em Cristo, todavia não em sua plenitude, a tensão em que poderíamos nos referir como os teólogos fazem do já e ainda não.
Onde o Reino de Cristo já esta entre nós, mas ainda não em sua plenitude. Podemos ver em seus escritos, a idéia dos últimos dias que se referem a “nova era” trazida por Cristo.

A perspectiva de Paulo aos personagens históricos:

Podemos ver a linha histórica (no tempo), caminhando em direção a uma consumação, sendo assim Paulo descreve os dois Reinos, Antigo e Novo, sob as perspectivas de seus personagens históricos, Adão e Cristo, como pessoas reais que existiram no tempo e no espaço, em outras palavras poderíamos destacar a realidade histórica das pessoas em seus relatos, para Paulo, as atitudes de cada um dos representantes Adão(antigo Reino) e Jesus (Novo Reino), tiveram importância e resultados reais no tempo e espaço, excluindo assim a possibilidade de Adão ter sido simplesmento simbólico para a humanidade.

Quem são os representantes?

Em Romanos 5 Paulo nos relata nestes termos históricos temporais os representantes da humanidade, em relação ao Antigo Reino e o Novo Reino, ou poderíamos dizer como duas famílias.

Adão como representante do Antigo Reino, trouxe condenação e pecado, ao que chamamos de “pecado original”, não simplesmente como se referindo ao primeiro pecado e sim as consequências deste pecado, Adão pode ser visto tanto como represente legal da humanidade (5.18), como sendo seu primeiro pai, então também pela imputação natural, da procriação, então neste sentido também a humanidade estava com ele (Rom 3,23)

Cristo como representante do Novo Reino, traz em sua cruz (morte e ressureição) justificação e perdão do pecado, enquanto que no Antigo Reino apenas um pecado trouxe condenação, no Novo Reino o representante trouxe graça sobre muitos pecados, Cristo como representante no Novo Reino por um ato de justiça (5.18).


Quais são os tiposde pessoas?

No capítulo 6, vemos a descrição do tipo de pessoas, do Antigo e Novo Reinos.

Estar em Adão a pessoa é o “velho eu”(6.6), onde reinava o pecado, no Antigo Reino as pessoas nascem de maneira física em Adão, ou estar em Adão é somente nascer e natural. Todas as pessoas nascem no Antigo Reino, na representação de Adão, ou poderíamos dizer “em Adão”.

Estar em Cristo a pessoa é o “novo eu”, que vive em novidade de vida (6.4), onde o velho homem foi crucificado juntamente com Cristo(6.6), no Novo Reino as pessoas nascem de novo de maneira espiritual, ou estar em Cristo é nascer de novo. Somente aqueles que nascem de novo espiritualmente por fé estão no Novo Reino, na representação de Cristo, ou poderíamos dizer “em Cristo.

Quem é o Senhor em suas vidas?

No capítulo 6 e 7 vemos a descrição do senhorio sob a vida das pessoas no Antigo e no Novo Reino, ou em Adão e em Cristo.

No Antigo Reino, representado por Adão, as pessoas tem como mestre a escravidão do pecado, obedientes e servos para a morte(6.16), vivendo de acordo com as paixões pecaminosas frutificando para morte ainda mais realçadas pela Lei (7.5).

No Novo Reino, representado por Cristo, as pessoas tornam-se servos da justiça (6.18), sendo escravos de Deus (6.22), libertos do pecado para servirem a justiça para santificação(6.19).

Dominados por quem?

Nos capítulos 6, 7 e 8 vemos a descrição do domínio no qual as pessoas se encontram, para o Antigo Reino nos capítulos 6 e 7 e no Novo Reino, as descrições nos capítulos 6 e 8.

Na era inaugurada por Adão, as pessoas estão debaixo do domínio da Lei, que é incapaz de justificar mas avulta ainda mais o pecado (6.5; 7.7-11), o homem quando confrontado com a Lei ao invés de obedecer, sendo ela santa, torna-se ainda mais pecador por não conseguir obedece-la completamente.

Na nova era, as pessoas não vivem mais sob o domínio da Lei, mas agora sob o dominio da Graça de Cristo (6.14) capacitados por Deus e unidos em Cristo, o único que conseguiu obedecer a Lei plenamente, agora somos capacitados em Cristo (8.3-4) a obedecer como expressão de gratidão e louvor a Deus, habitados pelo Espírito de Deus (8.9).

De onde vem o poder para viver?

As pessoas que se encontram sob a representação de Adão, como velho eu, escravos do pecado e debaixo do dominio da Lei se encontram dominadas pela carne, como Paulo explica no capítulo 7.5, aqueles que se encontram dominados vendidos a escravidão do pecado (7.14), conforme Paulo já descreveu, como aqueles que vivem em Adão se inclinam para as coisas da carne (8.5).

Aqueles que vivem em Cristo, debaixo da Graça de Deus, nascidos de novo, de uma semente incorruptível, são capacitados a viver pelo poder do Espírito Santo em novidade de vida (6,4), cogitando as coisas do Espirito (8.5) capacitados a viver uma vida que agrada a Deus (8,8-9), andando segundo o Espírito (8.4).

Quais são os destinos?

Vemos claramente nos capítulos 5, 6 e 8 os contrastes entre os dois Reinos, de seus destinos.

Todos aqueles que permanecem sob a representação de Adão, no Antigo Reino, tem como destino a morte eterna, separados de Deus e sob esta representação, inimigos de Deus (3.23)e preparados para condenação (5.18), todos aqueles que vivem ainda dessa maneira tem a condenação para morte (8.13), porque em Adão continuam devedores e inimigos, por causa dos pecados cometidos contra Deus.

Aqueles que estão em Cristo, guiados pelos Espírito, se tornaram filhos de Deus (8.14), não existe mais condenação para eles (8.1), tem a vida eterna (5.21), unidos em Cristo mortos para o pecado, mas vivos para Deus(6.11), presenteados pela Graça de Deus com a vida eterna em Cristo Jesus. Estes estão destinados a vida eterna, sendo assim podem estar confiantes desse destino, porque se Deus é quem justifica, quem poderá ainda acusá-los?(8.31-38), uma vez em Cristo, verdadeiramente depositando sua confiança nele, nada poderá separá-los do amor de Deus (8.39).

Neste carta de Paulo aos Romanos, podemos contemplar a diferença da vida daqueles que se encontram em Adão, debaixo da escravidão do pecado, destinado a condenação eterna, daqueles que estão em Cristo, participantes como filhos e herdeiros, destinado a viver eternamente com Deus, pela fé em Cristo Jesus, sendo justificados diante de Deus (1.17).


Esta distinção escatológica que encontramos sobre os dois Reinos, marcado por eras, onde cada era tem o seu representante, sempre foi o pensamento de Paulo, trazendo assim a idéia em Rom 5.12 de que Adão e Cristo são vistos como chefes de duas famílias:Adão a fonte do pecado e da morte para todos os seus descendentes, e Cristo, a fonte de justiça e da vida para todos que estão nEle.

Obs: Você ir lendo com a Bíblia será muita ajuda, afinal de contas, o desejo é de que o ensino das Escrituras seja facilitado!


Em Cristo
Guinho

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Texto fora de contexto... Romanos 8:37




Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. (Romanos 8:37)
            O triunfalismo, a ideia de que o crente deve ser vitorioso em todas as áreas de sua vida, é uma das principais marcas da grande maioria das igrejas evangélicas no Brasil. Isso pode ser visto, por exemplo, nos chamados “culto da vitória”, que muitas igrejas possuem. Ou mesmo nas músicas de vários cantores e cantoras, focadas em motivar aos crentes a serem vitoriosos sobre qualquer inimigo e qualquer adversidade.
 
            Não tenho dúvidas, contudo, que o principal texto usado para defender a ideia triunfalista é Romanos 8:37, pois, nele, São Paulo diz com muita clareza “Em TUDO somos mais que vencedores”. A maneira triunfalista de entender esse texto é mais ou menos assim: Se somos mais do que vencedores em todas as coisas, então devo declarar a minha vitória sobre qualquer dificuldade, seja doença, seja crise conjugal, seja desemprego, e Cristo me restituirá em dobro o que eu perdi. A ideia, portanto, baseada nesse texto, é que a vitória sobre o desemprego é um emprego melhor; a vitória sobre a doença, é a cura; a vitória sobre uma crise financeira é a prosperidade. O que o crente precisa, assim, se já é mais que vencedor sobre todas essas coisas, é simplesmente declarar a sua vitória, pois como diz uma das músicas triunfalistas “posso enfrentar o que for, eu sei quem luta por mim”. Só que não... não é isso que o texto quer dizer.
 
            O segredo para se entender bem este texto é analisar no contexto a resposta para duas questões: 1) Quais são “todas estas coisas”?; e 2) O que é ser mais que vencedor sobre estas coisas?. Vamos à primeira.
 
            Uma análise do contexto mais amplo nos revela que o apóstolo Paulo deseja demonstrar os privilégios de pertencer a Cristo a despeito dos sofrimentos da era presente. É isso que ele diz em Romanos 8:18: 

Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós

            Ou seja, um dos privilégios de pertencer a Cristo é ter uma viva esperança de um futuro glorioso. É por isso que Paulo diz que “na esperança, fomos salvos.” (Rom 8:24). Também, é por isso que ele diz: “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rom 8:28). Já vimos em outro lugar que este propósito de Deus é, no futuro, nos tornar à imagem de Cristo, sendo isto (ser à imagem de Cristo) a nossa glória futura. 
 
            Diante de tamanha promessa, a qual conclusão chegamos? A de que Deus é por nós (v. 31). Temos um Deus que, juntamente com Cristo, nos deu privilégios maravilhosos (v.32), como a eleição, a justificação (v.33), a interseção de Cristo em nosso favor (v.34) e a união inviolável com o amor de Cristo (v.35). E é exatamente neste último privilégio que o apóstolo Paulo alista uma série de dificuldades que todo crente pode passar, especialmente aqueles que, como Paulo, enfrentam oposição. Ele alista “tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada”.
 
            Isto significa, então, que o crente é um derrotado? Isto significa que deve-se considerar uma perda seguir a Cristo, visto que o grande resultado é futuro, e no presente há tanto sofrimento? A resposta de Paulo é que não, pois em “todas estas coisas”, ou seja, “nos sofrimentos da era presente”, e mais especificamente “tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada”, somos mais que vencedores. Portanto, já temos a resposta à nossa primeira pergunta “Quais são ‘todas estas coisas?’”: São os sofrimentos do tempo presente, especialmente os decorrentes do serviço a Cristo, alistados no versículo 35 de Romanos 8.
 
            E o que é ser mais que vencedor sobre todas estas coisas? A resposta, agora que analisamos o contexto, ficou mais fácil. Mas antes, já podemos descartar qualquer sentido “materialista” para esta vitória. Definitivamente, para Paulo, a vitória da tribulação, por exemplo, não é uma casa de praia, com uma rede balançando sob a brisa do mar, e um cheirinho bom de churrasco assando na beira da piscina.  A vitória não é a satisfação da ganância, ou de qualquer outra expectativa centrada no ego humano. A vitória é “por meio daquele que nos amou”, como diz o restante do texto, e não tem nenhuma relação com tais interesses mesquinhos. Isto seria ser apenas “vencedor”. Mas Paulo faz questão de dizer que, em Cristo, somos “MAIS que vencedores”.
 
            À luz do contexto, o que vemos é que nenhum destes sofrimentos é capaz de nos separar do amor de Cristo (vs 38,39). Sendo assim, nada retira dos filhos de Deus os privilégios oriundos do amor de Cristo por nós, como a nossa eleição, nossa justificação e a nossa esperança de um futuro glorioso com Deus. Embora saudável ou doente, empregado ou desempregado, rico ou pobre, vivo ou morto, nada nos separa das grandiosas bênçãos amorosas oriundas da nossa união com Cristo, e nisso está a nossa vitória! Eis, portanto, a nossa vitória: nada nos separa do amor de Cristo!
 
            Pondo em termos práticos, o que um pastor deveria dizer a um irmão que está lutando contra o câncer? Se ele entender errado o texto de Romanos 8:37, ele diria: “Irmão, em Cristo somos mais que vencedores. Venha aqui que eu vou declarar a sua vitória sobre esta doença, e Deus vai te dar a cura neste dia!”. Porém, se ele entende tal texto em seu contexto, ele falaria: “Irmão, em Cristo somos mais que vencedores. Saiba que nosso desejo e oração é sua cura, porém louvamos a Deus que esta doença não pode te separar do amor de Cristo e, assim, podemos ter a confiança que seu futuro é glorioso, apesar deste seu sofrimento!”.

            Em resumo, o crente é mais que vencedor sobre qualquer dificuldade de sua vida? Sim. Mas sua vitória consiste em estar unido a Cristo e ter a convicção de seu amor e de um futuro glorioso, apesar dos sofrimentos presentes. É isto que Romanos 8:37, em seu contexto, significa. 

Pr. Antônio Neto

Fonte: Igreja Batista Luz do Mundo

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O que vocês acham do ministério do Silas Malafaia?... A Bíblia Responde#36


 
 
                  
 
 
O que vocês tem a dizer sobre Silas Malafaia e seu ministerio? obs:admiro as pregações dele.
  
 
O trabalho do Silas Malafaia, indiscutivelmente tem grande influência dentro de nosso país, principalmente dentro do circulo pentecostal, seu trabalho é amplamente conhecido, no entanto é importante sempre compararmos um ministério a luz do ensino das Escrituras, do que deve ser um ministério de acordo com a Bíblia, a fama, sucesso, ou resultado com números, não é a comprovação de que é bíblico, em outras palavras, números e fama não são sinônimo de que seja bíblico.

Precisamos fazer aqui uma distinção, de fato nunca podemos conhecer as intenções do coração, porque isso somente Deus pode, todavia, pelos ensinamentos e maneira de proceder, podemos julgar segundo o ensino das Escrituras, conforme o apóstolo Paulo nos fala, mesmo que fosse um anjo que viesse a ensinar um Evangelho diferente do pregado, que fosse maldito, (Gal 1.8), sendo assim, se devemos julgar segundo o apóstolo Paulo, ensinos, então nos é lícito confrontar os ensinamentos de acordo com as Escrituras, para isso precisamos manejar bem a palavra da verdade (2 Tim 2.15).

A função de um pastor é expor somente a Bíblia, e a sua mensagem, quer seja oportuno ou não, ( 2 Tm 4.2) Paulo fala que o presbítero deve ser preocupado com exemplo, Paulo diz a Timoteo que sua pregação e ensino deve estar baseada integralmente na Bíblia, e é isso que um pregador bíblico deve fazer, expor o texto bíblico dentro de seu contexto histórico e gramatical, explicá-lo e aplicá-lo, Timóteo não esta autorizado a inserir suas opiniões como fonte de ensino e sim o ensino da Bíblia, não é desta forma a pregação de Silas, seus sermões são baseados muito mais na exposição de suas próprias opiniões, com inserção de versículos bíblicos para "avalizar" suas ideias, mas não é assim que vemos Paulo dizendo:

Pregue a "PALAVRA" de DEUS, não a sua palavra (2 Tim 4.2), temos que ser fiéis ao texto, não dando ênfase no que queremos, mas no que a Bíblia diz, infelizmente é como a maioria das pregações do Silas Malafaia, são pregações preparadas mais com base na faculdade de psicologia dele do que na proclamação do Evangelho da Graça de Deus, ensinando sobre pecado e arrependimento. 

Paulo ensina a Timóteo em sua primeira carta as características que acompanham um Pastor ou Presbítero para a obra do ministério, no capítulo 3, Paulo vai descrever as especificações requeridas para o ministério, entre elas que ele seja "irrepreensível", (verso 2), um bom testemunho aos de fora (verso 7), entenda aos de fora, como se referindo aos incrédulos, e por fim não avarento (verso 3), este útlimo se refere a que os líderes devem ser motivado por amor a Deus, e ao seu povo, e não pelo dinheiro, um líder que que exerce o ministério por dinheiro, revela que tem o coração no mundo e não nas coisas de Deus (At 20.33; Mt 6.24; 1Jo 2.15).
 
Pedro diz em sua carta que os presbíteros devem pastorear o rebanho de Deus não por constrangimento nem ganância, mas de boa vontade e sendo exemplos do rebanho (1 Pe 5.2,3), o pastor Silas Malafaia é um dos maiores proponentes da Teologia chamada "Evangelho da Prosperidade", onde ele em seu programa de televisão já fez a campanha da "semente", onde a pessoa dava R$1000,00 que ela estaria plantando para semear por fé, juntamente com outro homem chamado Mike Murdock, que está sendo processado nos EUA, por vários tipos de fraude,  ele ainda fez várias críticas que aqueles pastores que não pregavam estas doutrinas eram "idiotas" e deveriam perder a credencial, em outra ocasião ele foi a público em uma rede de tv, entrevistado para dizer que não eram tantos "milhões" que ele tinha, será necessário um pastor ter jato particular? Segundo a ordem de Paulo a Timóteo de ser um bom exemplo para os incrédulos, será que ele se preocupou com isso?

 Para você entender o real problema com esta doutrina que é defendida por ele como sendo "bíblica" sugiro este excelente texto:

http://tempora-mores.blogspot.com.br/2012/06/afinal-o-que-esta-errado-com-teologia.html

Por fim, vemos por toda Bíblia, que aqueles que professam fé em Cristo, mas que tem uma conduta e ensino diferente do ensino apostólico das Escrituras, com estes não devemos nos relacionar,conforme vemos na ordem de não ter jugo desigual com falsos mestres 2 Co 6.14, novamente vemos uma parceria entre Silas Malafaia e um homem chamado Rene Terra Nova, se você não conhece veja:

http://wilsonporte.blogspot.com.br/2011/04/apostolo-terra-nova-e-seus-12-decretos.html,

Comparando ao que Paulo fala para Timóteo, é bastante diferente não é? Estes posicionamentos de Silas em relação a estes assuntos, são contrários ao ensinamento da Bíblia e para o cristão a Bíblia é a palavra última, sendo assim ela deve ser nosso balizador, não sucesso ou fama, agora você pode a luz das Escrituras comparar se o ministério dele tem ou não prezado pelo ensino bíblico.

Em Cristo