quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Jesus é Deus?...A Bíblia Responde#52








Preciso fazer outra pergunta, Se Jesus e Deus são um só, por que Estevão viu jesus a direita do poder de Deus? a direita significa que havia algo a esquerda o que poderia ser?



Olá!

Sim, a Bíblia, nos ensina que Jesus é Deus Filho, que existe Deus Pai, que existe Deus Espírito, de maneira que compartilham da mesma essência divina, mas três pessoas distintas,  na Bíblia sabemos que só existe um Deus, mas que esse Deus é Trino (Pai, Filho, Espírito):

Sobre a expressão usada pelo relato em Atos 7,55 e 56, é importante sempre lembrarmos do contexto em que o texto se insere, Estevão no capítulo 7, faz uma grande defesa  quando levado diante das autoridades judaicas da época, pelo relato de que Estevão cheio de graça e poder fazia grandes sinais(At 6.8). Entre alguns da sinagoga (At 6.9) até levarem o acusando diante das autoridades (At7,1). Então Estevão anunciou sobre Jesus Cristo, o Messias, prometido nas Escrituras do Antigo Testamento e que os judeus em geral não haviam reconhecido, pelo contrário, Estevão os  acusa, retratando seu endurecimento em reconhecer Jesus como Messias,  sendo assim eles ouviram isso com muita raiva (v 54),  então o contraste disso era que enquanto Estevão estava sendo julgado diante das autoridades terrenas, tudo isso era assistido diante da verdadeira autoridade, Jesus (7,56).

A expressão usada para descrever a posição de Jesus diante de Deus, como estando a direita, ou a destra de Deus, foi muitas vezes usada para se retratar sobre Jesus( At 2.34; Mt 22.44; Lc 26.69; Ef 1.20; Cl 3.1; Hb1.3; 10.11-12; Mt 23 1-9). Na cultura judaica era muito comum esta expressão para dizer sobre a posição de autoridade e honra de uma pessoa. Por todo Salmos, vemos estas figuras de linguagens para falar do poder de Deus (Sl 110.5; Sl 137.5, Sl 144.11) o próprio nome Benjamin, quer dizer "filho da mão direita", justamente para trazer esta ideia, filho de honra, do poder.

Quando lemos nas Escrituras que Jesus está a direita de Deus, não devemos entender do ponto de vista geográfico, "lado esquerdo ou direito", muito embora Jesus esteja no céu, no trono de Deus (Hb8.10;10.12). Nas passagens relacionadas com Jesus sentado á direita de Deus, se refere a um lugar de distinção e poder e um governo ativo. Também podemos entender que o estar assentado no trono, diz respeito a que Jesus já reina Soberanamente do céus, (Rm 8.34) como um governador soberano e esta expressão quer dizer respeito a sua entronização como este Rei soberano, fazendo cumprir uma promessa feita no Antigo Testamento de que o Messias se sentaria destra de Deus (Sl 110.1).

Um exemplo que poderia ajudar seria o seguinte: imagine que eu trabalho em uma empresa, e o meu chefe se refere a mim da seguinte maneira:

O Adriano é meu braço direito. O que ele estaria falando não é que eu de fato sou seu braço, mas que ele me deu algum tipo de "poder" e autoridade e honra, para exercer determinada função. Este tipo de expressão era muito comum em meio ao povo judaico, pelos períodos de monarquia onde os Reis designavam governadores com autoridade, então quando Estevão falou a eles que via Jesus a direita de Deus, ou seja, Jesus como sendo aquele a quem as Escrituras falavam, com toda autoridade, poder,  foi o motivo final para eles o matarem!


Em Cristo






segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Devo me casar com alguém por causa de beleza exterior?





sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pastor Bom É Pastor Que Visita. Será?


visitação1

Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lc 15.3–7

Há muita gente que usa esta parábola para mostrar aos pastores o seu dever de visitar. O problema é que esta parábola não fala dos pastores das igrejas cristãs. A parábola fala de Jesus (o pastor) encontrando os perdidos (ovelha perdida), e não dos pastores que devem visitar os membros afastados ou em pecado de sua igreja.

A parábola falar de como há alegria no céu “quando um pecador se arrepende”. A parábola fala clarissimamente de salvação. E Jesus é o “bom pastor” que veio até nós para nos resgatar. Usar esta parábola para pastores é uma ofensa a Jesus e um mérito alto demais para um simples pastor. Ou seja, a parábola não tem nada a ver com pastores visitando suas ovelhas afastadas.

O problema é que muitas pessoas foram “viciadas” em um modelo de “pastoreio” importado do sul dos Estados Unidos por pastores que chegaram no Brasil no início do século XX. Tais homens valorizavam mais as visitações, o cafézinho no final da tarde, o almoço com os irmãos, o aniversário de casamento, de nascimento, de batismo, etc., que o estudo da Palavra de Deus. 

É por isso que muitos acreditam que “pastor bom é pastor que visita”. Pastores devem visitar os membros de sua igreja? Não existe uma única resposta a esta pergunta. Dependendo da motivação de quem pergunta, a resposta pode ser sim ou não. Explico.

Se quem pergunta tem por motivação saber se é da essência do ministério pastoral visitar os membros de sua congregação, a resposta é NÃO. A essência do ministério pastoral é orar e pregar a Palavra de Deus. É isso que Pedro e Paulo entendiam (At 6.1-4; 1Tm 3.2; Tt 1.7-9).

Agora, se a motivação de quem pergunta é saber se o pastor, como um cristão, deve visitar, a resposta é SIM! O pastor visita não porque é pastor, mas porque é um cristão. No dia em que um pastor deixar de pastorear, ele deve continuar a visitar seus irmãos, pois a visitação não está ligada à função pastoral, mas ao modo como os cristãos vivem.

Uma igreja que deixa só ao pastor a responsabilidade de visitar é uma igreja doente. Além de sobrecarregar seu pastor, impedirá que ele tenha tempo para estudar e preparar a pregação da Palavra (At 6.4), que ele tenha tempo de orar por si e pela igreja, e que ele tenha tempo com sua família. Ele não desempenhará bem o seu papel e não ficará mais que 5 ou 10 anos em uma mesma igreja. Igrejas matam pastores e a si mesmas quando cobram deles o que não é sua principal função.

Um pastor que dedica tempo em sua agenda para orar é tão raro quanto notas de R$ 1,00 ou churrasco de canguru. A crise que vivemos na igreja moderna se dá pelo fato dos pastores não estarem se dedicando ao que mais deveriam: a oração e o estudo da Palavra de Deus. 

É possível encontrar pastores que acreditam que orar é perder tempo. Que separar momentos em sua agenda para orar pelos membros de sua igreja é desperdiçar tempo precioso junto das ovelhas. Mas, é isso que o Senhor espera dos seus? O que é que uma igreja deve esperar de seu pastor? Que ele visite ou que separe tempo em oração e preparação do alimento? Pregando o Evangelho, ou tomando café com os irmãos?

Pastores que acham que sua função é visitar pessoas são pastores mau instruídos. Pastores que acham que sua função é “dar a vida pelas ovelhas”, compreenderam muito, mas muito mal mesmo, qual é sua real função.

O que a igreja deve esperar de seu pastor? 

Primeiro, que ele se dedique ao Texto Sagrado, que estude, que leia a Bíblia, que leia bons livros. Uma igreja saudável deve exigir isso de seu pastor e investir em sua vida a fim de que não lhe faltem ferramentas para crescer em seu conhecimento das Escrituras. 

Segundo, deve exigir que ele ore pela igreja, que ore semanalmente pela vida de cada um que congrega consigo. Deve exigir dele um bom tempo a sós com Deus, orando por sua família, por sua própria vida, e pela vida dos membros da congregação. 

Terceiro, deve exigir dele que viva como um crente. Que dê bom testemunho, que fuja da aparência do mal, que visite como todo cristão visita, e que não negligencie sua esposa e filhos.

Segundo as Escrituras, visitar é dever de todo cristão. Ordens bíblicas como “aconselhai-vos uns aos outros”, “exortai-vos uns aos outros” e “orai uns pelos outros” demonstram que o aconselhar, o exortar e o orar junto, não é função do pastor, mas de todo crente. É somente quando este é negligente que a visitação acaba sendo deixada apenas aos pastores. 

Pastores que gastam mais tempo visitando do que orando e preparando o alimento das ovelhas é um pastor negligente e incoerente. Incoerente, pois não está seguindo o que o dono das ovelhas disse que era para fazer com as ovelhas dele. As ovelhas de Cristo deveriam ser alimentadas e, alimentar ovelhas, custa dedicação e oração sobre Texto.

Preparar uma exposição bíblica custa tempo sobre o Texto Sagrado, custa lágrimas, algumas vezes, horas de estudo e oração para que o Senhor o capacite. Custa um bom tempo em oração pedindo a Deus que o use na hora de expôr o texto, e que lhe dirija no que dizer, nas aplicações e nas ilustrações. E isso não tem a ver com boa oratória, mas com unção. Boa oratória, qualquer demônio tem. Unção, somente quem busca o Senhor e se prepara para a glória de Deus possui.

Wilson Porte

Fonte: http://www.wilsonporte.org/

sábado, 10 de janeiro de 2015

A ciência e a Bíblia estão em contradição?...A Bíblia Responde#51














 O que a Bíblia tem a dizer sobre a expansão do universo.Esta expansão é real ?






Olá! 

Bom, em primeiro lugar, precisamos saber que a Bíblia não é um livro científico, ela é um livro que traz a  história da humanidade, passando pela: 
Criação, Queda, Redenção e Consumação. Todavia, toda ciência bem fundamentada e toda Bíblia bem interpretada nunca entrarão em contradição, porque toda verdade vem de Deus. 

A narrativa de Gênesis 1 e 2, nos relata de que Deus trouxe o universo a existência Ex nihilo, ou seja, do nada. Pelo poder da Palavra Deus criou, sendo assim, a Bíblia deixa claro que a matéria não é eterna, como pensam outras cosmogonias (visão de como começou o mundo), para a Bíblia, Deus é o único Ser eterno. Então a Bíblia não traz teorias científicas em seu seio, muito embora conforme escrevi acima, não são contraditórias quando verdadeiras.    

A teoria sobre a expansão do universo, de maneira bem resumida, é a ideia de que o Universo ainda está se expandindo e desta forma chegam até a teoria do Big Bang, apesar de não estar de acordo com esta teoria pelas contradições simples de que uma explosão não gera vida, ou a capacidade do caos gerando ordem, serem impossíveis, mesmo que fosse o caso (o que não acredito), teria que de qualquer forma existir um criador para o Big Bang, o que novamente voltaria para questao de um Criador perfeito e eterno, o que sabemos pela revelação nas Escrituras que é Deus. Leia este excelente artigo que refuta a teoria do Big Bang:


Em Cristo.





Pergunta:366724: O que a biblia tem a dizer sobre a expansão do universo.Esta expansão é real ?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Podemos relacionar provas das conquistas Assírias e Babilônicas da história com a Bíblia?...A Bíblia Responde#50








Quais os territórios e datas conquistadas, conseguidas pela Assíria e Babilônia?



Olá!

Obrigado pela pergunta interessante!

Os povos da Assíria e da Babilônia, são muito antigos, e provavelmente a cidade da Babilônia foi fundada por Ninrode (Gn 10.10).  As conquistas sempre se resumiram principalmente a região da Mesopotâmia (que quer dizer entre rios, Tigre e Eufrates). Nas Escrituras, os registros históricos destes povos, levam mais em consideração relacionados com o povo hebreu, por isso as informações quanto a estes dois povos não são exaustivas, embora sejam históricas e comprovadas arqueologicamente, o que traz ainda mais credibilidade para a Bíblia. 

As informações marcantes nas Escrituras são de que em virtude da degradação espiritual e moral de Israel, após a morte de Salomão e a divisão dos Reinos em Norte e Sul, Deus enviou o império Assírio para punir a nação rebelde, na época governada por Oséias (Is 20.1; 2 Rs 17.19-23) o que aconteceu em 722 a.C, o tirano rei da Assíria, destruiu Samaria e dispersou os israelitas no Reino do Norte (Israel) e se expandiu mais do que somente na Mesopotâmia, fazendo parte deste Império Assírio o Egito, Nínive, Babilônia, Assur, Samaria.  Embora a Assíria tenha investido contra Jerusalém também, eles não a conquistaram (2 Reis 19 35-36).

No Reino do Sul (Judá), a capital continuou em Jerusalém e o poderio assírio por vezes perturbou Judá. Mas foi com a conquista por meio de Nabucodonosor dos assírios que veio o juízo ao povo do Sul, em virtude dos mesmos pecados que anteriormente haviam acontecido com Reino do Norte e a partir de 605 a.C começou a derrota de Judá (foi feita a investida militar em três momentos conforme 2 Cr 36: 6-7; 2 Reis 24:8-16; 2 Cr 36:17-21) que ficou conhecida como o Cativeiro Babilônico, narrado em 2 Reis 24 e 25 e 2 Crônicas 36. Nabucodnosor expandiu seu império como nunca antes conquistando nenhum Império Babilônico juntamente com  boa parte da Fenícia, Síria e Palestina.

Conforme profetizado pelo profeta Jeremias, a tomada, destruição e a desolação da orgulhosa Babilônia (Jr 50-51) aconteceu em 538 a.C sob comando de Ciro, o persa, acabando com a soberania Babilônica.

Diante dessas informações históricas, comprovadas, a credibilidade da Bíblia torna-se realmente digna de confiança, onde muitas pessoas que não queiram aceitá-la como Revelação Divina, são obrigadas a reconhecer a sua fidelidade histórica!

Em Cristo.







quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quantas ressureições terão?... A Bíblia Responde #49







                                   
                            Olá amigos , paz. Quantas ressurreições haverá ?

Olá!

O resultado principal da segunda vinda de Cristo, do ponto de vista da escatologia individual (doutrina das últimas coisas), é a ressurreição. Neste ponto a Bíblia é clara e direta, todos ressuscitarão, os crentes para viverem com corpos glorificados para sempre, e os descrentes para o julgamento no dia do juízo final para condenação.  Todavia a Bíblia não é exaustiva quanto a maneira exata que acontecerá, existem grupos distintos de interpretação para escatologia. 

Alguns cristãos evangélicos defendem que cristãos e incrédulos ressuscitarão ao mesmo tempo na volta de Cristo, (essa é a posição amilenista), com a distinção de uns para condenação e outros para vida eterna. Outros(especialmente os pré-milenistas) defendem que a ressurreição dos cristãos ocorre antes do milênio e a ressurreição dos descrentes para juízo ocorre 1000 anos depois, após o milênio. Dentre cada uma das posições ainda existem alguns outros desdobramentos, é importante salientar que este ponto escatológico não deve ser motivo de contenda, é um ponto secundário da fé cristã. Porque a Bíblia não é exaustiva neste ponto. 
Devemos estar certos do seguinte:

Cristo voltará, virá para separar as ovelhas dos bodes (Mt 25.31-32), e todos ressuscitarão uma vez (independente da posição que se adota, quanto ao tempo desse fato), uns para vida eterna (que o crente já desfruta em Cristo na atualidade), outros para perdição eterna.

Maranata!