sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Pecado sumiu da "igreja"



Martyn Lloyd-Jones sugeriu há anos que a doutrina do pecado estava desaparecendo rapidamente do ensino e da pregação evangélica. Ele disse:



Quando tratamos com o não-con verti do, temos a tendência de dizer: Ah, você não precisa se preocupar com o pecado agora, deixe isso para depois. Tudo o que você precisa fazer é ir a Cristo, entregar-se a Cristo. Não se preocupe com o pecado — é claro que você não pode entender isso agora. Não se preocupe se você tem ou não uma sensibilidade ao pecado, ou uma convicção profunda, ou se você entende todas essas coisas. Tudo o que você precisa fazer eira Cristo, entregar-se a Cristo, e então será feliz.



Então, quando estivermos tratando com aqueles que fizeram isso, nossa tendência, novamente, é dizer-lhes: "É claro que, você não deve olhar para si mesmo, deve olhar para Cristo. Não deve analisar-se para sempre. Isso está errado, isso é o que você fez antes de se converter. Você pensava em termos de si mesmo e do que tinha que fazer. A única coisa a fazer é continuar olhando para Cristo e afastar o olhar de si mesmo". Imaginamos, portanto, que tudo o que o cristão necessita é de um pouco de conforto e encorajamento, de pregação sobre o amor de Deus, sobre a sua providência e talvez um pouco de exortação moral e ética. E então, verá, que a doutrina do pecado está, por assim dizer, do lado de fora. Falhamos em enfatizá-la tanto antes como depois da conversão, e o resultado é que ouvimos muito pouco sobre isso.


Uma geração inteira de crentes é, agora, virtualmente ignorante quanto ao pecado. Quando ouvem qualquer menção ao pecado, pensam que é rispidez, falta de amor, falta de cortesia. A tendência a igrejas que existem apenas para compartilhar amizades e destinadas àqueles que procuram ministros sensíveis somente aumentaram este problema.

 Martyn L. Jones


[Via]

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