segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A repreensão pública é certa?...A Bíblia Responde#71











O que a Bíblia diz sobre repreender um irmão na presença de todos? É normal apontar o erro de um irmão na presença de toda a Igreja?


     


              O principio para exortação Bíblica sempre tem o desejo de edificação, os passos que podemos utilizar como base para isso é Mt 18:15- 17. Sempre devemos tentar primeiramente entre as duas partes, após seja feito isso, seguimos em frente com testemunhas, caso ainda não houver arrependimento, leva-se para Igreja. Isso é o que a Bíblia chama de disciplina eclesiástica. Lembrando que a atitude amorosa sempre deverá ser levada em conta, com seguimento do perdão. 

Existe espaço para a repreensão pública, mas aí somente sabendo melhores detalhes, mas como via de regra sempre devemos buscar resolver diretamente com a pessoa porque o amor cobre uma multidão de pecados (1 Pe 4:8). 


Em Cristo




segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Nos tornamos puros em Cristo?...A Bíblia Responde#70








 Uma pessoa volta a ser pura quando aceita cristo?




Olá!

Quando recebemos a Cristo como nosso Senhor e Salvador somos justificados, nos tornamos justificados diante de Deus por causa da justiça de Cristo não da nossa. Sendo assim quando somos justificados, somos santificados e somos glorificados (Rm 8.30). No entanto o processo da santificação e glorificação, somente acontecerão no futuro quando Cristo voltar, então seremos totalmente libertos do pecado e nos tornaremos de fato puros.  Este texto explica a justificação e o processo de santificação:



Então apesar de sabermos que em um sentido já somos santificados em Cristo em nossa união com Ele,este é um processo que leva a vida inteira, nós somos chamados a buscar a santidade (Hb 12.14), somos chamados a confessar nossos pecados que ainda cometemos (1 Jo 1.8), somos chamados a demonstrar externamente a parte da salvação que já tivemos internamente (Fp 2.12). Então apesar de que em Cristo, nos tornamos justificados e nos tornamos separados (santificados) para Deus, ainda não estamos completamente livres do pecado (Rm 7.18-23) que é o  que possivelmente você queira dizer com a palavra " puro", entendendo que o termo que você usa "volta a ser pura" se referindo a um estado sem pecado. Isso de fato acontecerá na volta de Cristo.


Em Cristo




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Todos os pecados foram perdoados em Jesus?...A Bíblia Responde#69









 O que acontece quando pecados velhos começam a remoer a pessoa depois de ter a aceitado Jesus ?




Olá!

Muitas vezes as lembranças de um passado pecaminoso podem gerar na mente do crente várias mentiras quanto ao seu perdão, por outro lado muitas vezes isto pode estar relacionado ao não arrependimento genuíno dos pecados, partindo do princípio que você descreve de uma pessoa que recebeu a Cristo como Salvador e Senhor, irei trabalhar com a primeira colocação:

"Como deve um Cristão lidar com sentimentos de culpa em relação a pecados cometidos, quer tenham sido antes ou depois da salvação?"

Resposta:
Todo mundo tem pecado e um dos resultados do pecado é culpa. Podemos ser agradecidos por sentimentos de culpa porque eles nos levam ao arrependimento. No momento em que uma pessoa se vira contra o pecado em direção a Jesus Cristo, seu pecado é perdoado. Arrependimento é parte da fé que leva à salvação (Mateus 3:2; 4:17; Atos 3:19).

Em Cristo, até mesmo os piores pecados são apagados (leia 1 Coríntios 6:9-11 para encontrar uma lista de obras injustas que são perdoadas). Salvação é pela graça, e graça perdoa. Depois que uma pessoa é salva, ela ainda vai pecar. Quando isso acontece, Deus ainda promete perdão. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1).

Liberdade do pecado, no entanto, nem sempre significa liberdade de sentimentos de culpa. Mesmo quando nossos pecados são perdoados, ainda nos lembramos deles. Além disso, temos um inimigo espiritual, chamado de “acusador de nossos irmãos” em Apocalipse 12:10, o qual nos lembra de uma forma tão cruel todas as nossas falhas, erros e pecados. Quando um Cristão experimenta de sentimentos de culpa, ele/ela deve fazer o seguinte:

1) Confesse todos os pecados previamente cometidos que ainda não foram confessados e sobre os quais você tem conhecimento. Em alguns casos, sentimentos de culpa são apropriados porque confissão é necessária. Muitas vezes nos sentimos culpados porque somos culpados! (Veja a descrição de Davi de pecado e a sua solução em Salmos 32:3-5).

2) Peça ao Senhor que revele qualquer outro pecado que precisa ser confessado. Tenha a coragem de ser completamente aberto e honesto diante do Senhor. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23-24a).

3) Confie na promessa de que Deus vai perdoar o pecado e remover a culpa baseado no sangue de Cristo (1 João 1:9; Salmos 85:2; 86:5; Romanos 8:1).

4) Nas ocasiões em que sentimentos de culpa surgem sobre pecados já confessados e abandonados, rejeite esses sentimentos como culpa falsa. O Senhor tem sido fiel à sua promessa de perdoar. Leia e medite em Salmos 103:8-12.

5) Peça ao Senhor para repreender a Satanás, seu acusador, e peça ao Senhor que restaure a alegria que acompanha a liberdade de culpa.

Salmos 32 é um estudo muito proveitoso. Apesar de Davi ter pecado de forma terrível, ele encontrou liberdade dos seus pecados e sentimentos de culpa. Ele lidou com a causa da culpa e a realidade do perdão. Salmos 51 é uma outra passagem muito boa para investigar. A ênfase aqui é a confissão do pecado enquanto Davi implora a Deus com um coração cheio de culpa e sofrimento. Restauração e gozo são os resultados.

Finalmente, se pecado tem sido confessado e arrependimento tem ocorrido, então é certo que o pecado tem sido perdoado e é hora de seguir para a frente. Lembre-se que aquele tem vindo a Cristo através de fé tem sido transformado em uma nova criatura. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Parte das “coisas antigas” que “já passaram” é a lembrança de pecados passados e a culpa que produziam. Triste dizer que muitos Cristãos têm a tendência de ter prazer em recordar as vidas pecaminosas que viviam antes de vir a Cristo, memórias tais que deviam estar mortas e enterradas há muito tempo. Isso não faz nenhum sentido e vai de encontro à vida Cristã vitoriosa que Deus quer que tenhamos. Um antigo provérbio diz: “Se Deus lhe salvou de uma piscina de pecado, não dê um mergulho para dar uma nadada”.

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/lidando-com-culpa.html#ixzz3adTAJc90




sábado, 14 de novembro de 2015

Cessacionismo x Continuísmo - Debate (Parte 2)



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Cessacionismo x Continuísmo - Debate (Parte1)



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Top5 - Pregadores Estrangeiros



segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Como se manter nos caminhos do Senhor?...A Bíblia responde#68









O que a Bíblia fala sobre pessoas que dependem dos irmãos/pastores para manter-se no caminho do Senhor, como se precisassem de vigilância 24hs para não cairem?




Ola´!

Como cada caso é muito específico e precisaria saber mais a respeito da condição desta pessoa, tentarei dar um resumo geral do ensino bíblico, mas isso não quer dizer que sirva perfeitamente para este caso que você está citando, porque podem haver outras situações que levam a estes fatos, como se a pessoa vive em pecado deliberadamente.

Em um sentido todos nós precisamos de pessoas mais experientes para aprender, esse é o discipulado. Precisamos nos reunir como Igreja para ter comunhão (Hb 10.25) e aprendermos mais através da exposição da Palavra de Deus feita pelo pastor, também é sábio aprender daqueles que tem mais sabedoria de Deus e conhecimento das Escrituras para nos aconselharmos.


No entanto, a Bíblia nos ensina e nos adverte que é necessário crescermos em conhecimento da Bíblia, nos tornando mais parecidos com Cristo. Vemos no livro de Hebreus a forte repreensão sobre a necessidade de aprender e crescer no entendimento das verdades bíblicas e colocá-las em prática ( Hb 5.12). Vários textos bíblicos nos ordenam a aprender mais de Cristo, crescendo no conhecimento dele, nos tornando mais maduros (Cl 1.10, 2 Pe 3.18), com isso também aprendendo a vigiar sobre as possíveis situações que nos tentam e nos levam a pecar (1 Pe 5.8). 

Aqui existem duas possibilidades pelo menos:

1- Instruir e ensinar pela Bíblia este irmão que tem necessidade de cuidados de que é necessário aprender da Bíblia e colocar em prática, com amor considerando sempre os outros superiores a nós mesmos (Ef 5.21). O interesse sempre deve ser o de edificar com nossas palavras, não de destruir, mesmo quando for necessário mais energia para correção de erros.

2- A Bíblia nos ensina que nenhum homem é capaz de guardar outro, em primeiro lugar porque somos finitos e não podemos estar sempre juntos, em segundo lugar porque esta obra pertence a Cristo. Uma vez que verdadeiramente confiamos nele, nos arrependemos de nossos pecados. Ele nos promete que nos guardará até o final. Nenhum homem seria capaz de perseverar sem ajuda e conservação do Espírito Santo de Deus (Jo 10.28-29). 

Por isso comecei escrevendo que sem entender a situação de maneira mais particular não tenho como aconselhar especificamente sobre o assunto, mas minha sugestão seria:

1- Certifique-se que esta pessoa entendeu o que é o Evangelho, sobre a necessidade de um Salvador, de que o pecado é uma ofensa a um Deus santo, de que um crente abandona o pecado.

2- Instrua, ensine que esta pessoa deve aprender a caminhar com suas pernas o caminho da fé cristã, porque a salvação é individual, ninguém de nós pode salvar outro.

3- Sempre lembre que a obra da conversão é uma obra de Deus, o que chamamos de novo nascimento, e quando isso realmente acontece os frutos de uma nova vida irão acontecer, porque somos salvos por Cristo passamos a fazer parte de seu povo, dedicado á pratica daquilo que a Bíblia nos ensina (Tt 2.14), uma pessoa que nasceu novamente, ela não vive na pratica do pecado, porque agora quem vive nela é Cristo (1 Jo 3.9).

Em Cristo










quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Top5 - Pregadores Nacionais



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Antes da cruz as pessoas podiam ser amigas de Deus?...A Bíblia responde#67










1- No tempo de Jesus, as pessoas oravam como nós hoje? ou seja, tinham acesso direto a Deus ou tinham sempre que apresentar um sacrifício antes de orar? Se sim, Jesus também tinha que o fazer? 2- Antes da consumação do sacrifício na cruz, as pessoas podiam ser "amigas" de Deus como hoje nós podemos ser?


Olá!

Obrigado pela ótima pergunta. Precisarei caminhar por uma parte do contexto histórico que trará a compreensão de maneira mais clara. Quando nos referimos ao tempo de Jesus, lembramos que o que estava em vigor naquele tempo era a Lei de Moisés, Jesus trouxe o cumprimento dela (Mt 5.17), principalmente em seus aspectos cerimoniais. Se levarmos em consideração que existiam dois tipos de orações feitas: Comunitária (Templo) e privada/particular, neste sentido podemos dizer que as orações eram iguais. A maneira como devemos orar também foi ensinada por Jesus (Mt 6.9) naqueles dias e é um ensino para nós também hoje. Isso nos dá base para entender a semelhança na maneira de orar.  Todavia, as pessoas não podiam se achegar direto a Deus, como nós hoje também não podemos. A grande diferença se dá na questão dos sacrifícios que eram feitos para o perdão dos pecados, essa era a natureza principal dos sacrifícios:


Enquanto que no Antigo Testamento que perdurou até os tempos de Jesus, dentro do plano progressivo de Deus, foi instituído a Lei de Moisés e o Templo como formas de participar do povo de Deus, dentro da Lei mosaica descritas principalmente nos livros de Levítico e Deuteronômio, existiam diversas obrigações que o povo deveria fazer, como parte das exigências de Deus para perdão dos pecados. Sempre era necessário ser feito através dos sacerdotes, a purificação não podia ser feita por si próprios. No entanto, nunca deixavam de ser pecadores, como nós também neste tempo. Nos nossos dias existe uma diferença significativa na substituição dos métodos cerimoniais por Jesus, neste sentido é diferente, porque em Jesus o sacrifício foi cabal, de maneira única e definitiva.  Uma nota digna de lembrança é que a oração é constantemente recheada de arrependimento pelos pecados, gratidão, ajuda e louvor a Deus. Os Salmos estão repletos de exemplos disso, então neste sentido não era necessário oferecer um sacrifício para orar, muito embora o sacrifício fosse ordenado de muitas maneiras naquele tempo, como parte fundamental da reconciliação de Deus com o povo, não podemos entender isso de forma cronológica, ou seja, a oração não vinha necessariamente somente após um sacrifício, o sacrifício foi o método instituído por Deus para ser feito pelo sacerdote para que Deus perdoasse os pecados através deles. Então, apesar de estarem intimamente ligados, não eram coisas obrigatoriamente feitas no mesmo momento, o sacrifício e a oração.

Podemos ver vários casos de orações privadas que não eram feitas com a apresentação de sacrifícios, Davi, Neemias (Nm 1:11), Daniel. Podemos resumir que a mediação era feita desta forma no Antigo Testamento, o sacerdote apresentava os sacrifícios de reconciliação com Deus e da mesma forma temos a reconciliação através de Jesus. Se pensarmos na necessidade ela continua igual, porque antes era necessário reconciliação com Deus e aí acesso a Ele. O que muda é que houve uma substituição para esta reconciliação somente em Jesus (Jo 14:6). 

Todavia, todas esses sacrifícios e o sacerdote eram como sombras que apontavam para o verdadeiro sacrifício e o verdadeiro sumo sacerdote que nós sabemos quem era e como foi, Jesus Cristo na cruz do Calvário. Então quando entendemos isso, sabemos que nossa oração nunca foi direta, antes era intermediada por um sacerdote e hoje ela é intermediada por Jesus que é o nosso sumo sacerdote, a diferença é de que hoje o Templo e os sacrifícios não são mais necessários. Muito embora a oração comunitária (na Igreja) e particular ainda sejam da mesma maneira, hoje nós podemos olhar para cruz em busca de perdão diferentemente de como era. Mesmo assim, da mesma maneira como no Antigo Testamento e continua agora, é necessário arrependimento diário porque essa sempre foi a essência do sacrifício, um coração quebrantado (Sl 51:17). Outra nota digna de cuidado é que poderíamos dizer que o reconhecimento pela necessidade de arrependimento e perdão dos pecados deveria fazer parte das nossas orações.

A salvação tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento nunca foi baseada em obras. Antes as pessoas eram salvas por olhar para a promessa do Messias (Gn 15:6), mesmo sem ver, desta forma se tornando "amigos" de Deus e o obedecendo (Tg 2:23). A obediência sempre foi a consequência da salvação e não o contrário. No nosso caso, nós sabemos, podemos e devemos depositar a confiança no Messias que veio, na mesma promessa do Evangelho e também obedecemos por amor.

Após toda esta explicação, respondendo suas perguntas:

1-Sim, as orações continuam tendo a mesma forma: Comunitária e Privada. O que havia de diferença era de que o perdão dos pecados era feito por um sacerdote que intercedia junto a Deus e era necessário ser feito várias e várias vezes, nós temos Jesus que intercede por nós (Hb 7:25), sempre houve a necessidade de um intermediador, o que mudou é quem é o intermediador. Jesus sempre teve comunhão direta com o Pai (Jo 10:15, Mt 11.27), ele nunca precisou de perdão, afinal Ele nunca pecou, Sua comunhão com o Pai sempre foi perfeita (Jo 12:27), suas orações nunca foram precedidas de sacrifício (a não ser o seu próprio pelos outros, mas que foi feita depois das orações). 

2- Sim, as pessoas podiam ter sua comunhão restaurada com Deus olhando para frente, esperando a promessa do Messias (Rm 4:13, Rm 4:16), que era simbolizada pelo Templo (sacrifícios) e pela Lei que leva a Cristo (Gl 3:24). Tudo isso apontava para Cristo. As pessoas eram salvas olhando para frente pela promessa, nós olhamos para trás, para mesma promessa no sentido que o Salvador já veio, confiamos Nele para o perdão dos pecados e esperando Sua volta, sem a necessidade do Templo ou da Lei no sentido cerimonial. A salvação sempre foi do mesmo jeito em todas as épocas, pela graça e pela fé (Ef 2:8).

É interessante ver como a maioria dos elementos do Antigo Testamento apontavam para Cristo, em especial os sacrifícios dos cordeiros e a necessidade de um intermediário, os quais os dois são Jesus agora.

Em Cristo