Minha
pergunta é complicada então preste bastante atenção: Teve um
evento na bíblia que os apóstolos, queriam saber quem iria ficar ao
lado direito ou esquerdo de Jesus na sua glória, e Ele falou que
isso não lhe pertencia dar, mas sim A Deus Pai que tinha reservado
esses lugares para escolhidos, ponto. Daqui a diante podemos fazer
várias observações. A- se esses lugares estão vagos agora, então
antes da rebelião eles tinham donos. B- esses donos fazem parte da
rebelião, ou seja seria por acaso o Diabo e mais um de seus anjos.
Concluindo...se esse lugar pertencia ao Diabo e mais um personagem
podemos dizer que o Diabo fazia parte da trindade, ou melhor não
existe trindade pois são 4 personagens no topo da hierarquia sem
contarmos com o Espirito Santo...e pra quem esta reservado esses
lugares, já que nenhum apóstolo merece, quem teria essa honra maior
que dos apóstolos, julgo eu ser os maiores servos de Deus os
apóstolos.
É
importante antes de analisarmos o texto explicar um pouco do contexto
desse episódio. Os apóstolos naquele momento ainda esperavam um
reino terreno, ainda carregavam a esperança juntamente com a falta
de entendimento, de que Jesus traria o seu reino para a terra e
governaria sobre todos os povos. Tiago e João esperavam tronos
terrenos onde Jesus governaria e esperavam estar juntos em lugar de
honra nesse reino.
Esse
entendimento aos poucos foram desfeitos e Jesus deixou muito claro
que seu reino não pertencia a esse mundo, que ele inauguraria seu
reino em sua passagem pela terra mas não na sua plenitude, o que irá
ocorrer apenas no futuro escatológico. E, da mesma forma que Jesus
rejeitou a ideia do reino terreno ele confirmou que os apóstolos
ocuparam posição de honra junto à Ele.
Vamos
analisar o texto referente ao pedido de Tiago e João em Mateus
20:20-28:
“Então
se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos,
adorando-o, e fazendo-lhe um pedido. E ele diz-lhe: Que queres? Ela
respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua
direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém,
respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o
cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu
sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos. E diz-lhes ele: Na verdade
bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu
sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda
não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem
preparado. E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os
dois irmãos. Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem
sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que
os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós;
mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso
serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja
vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido,
mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.”
Neste
incidente, Tiago e João revelam a força e a fraqueza do seu
discipulado. Por um lado, é claro que eles não captaram ainda a
verdadeira natureza do reino de Deus, e que não se contentaram com a
certeza já dada por Jesus de que todos os seus apóstolos
participarão da sua vitória final. Querem extrair dele mais a
promessa de que eles dois ocuparão assentos especiais de honra
quando Ele finalmente reinar em glória.
Por
outro lado, a sua lealdade ao Mestre é tão forte, que se sentem
confiantes em que serão capazes de suportar sofrimento, vergonha e
perseguição por amor dele. No fim viu-se que eles de fato estavam
preparados para aquelas penosas provas, como Jesus profetizou que
estariam. Tiago foi martirizado por Herodes Agripa I em Jerusalém
(Atos 12:2), e João, embora poupado da morte de mártir, passou o
restante de sua longa existência em devotado serviço ao seu Mestre.
Mas no futuro imediato, às vésperas de sua agonia, quando foi
chamado a beber do seu cálice de tristeza e dor, os dois O
abandonaram juntamente com os outros.
Portanto,
Jesus teve de beber sozinho o cálice; e se tivesse deixado de
bebê-lo, não haveria trono para Ele compartilhar com os seus
apóstolos. Mas, como exatamente se sentariam ao redor dela naquele
trono, Jesus afirma que Ele mesmo o ignora. Somente o Pai onisciente
sabia quem ia ficar mais perto do seu Filho quando reinasse em
triunfo.
Toda
essa preocupação ligada ao orgulho de posição do reino era
evidência de profunda incompreensão da parte de Tiago e João do
sentido em que o termo “grandeza” devia ser aplicado ao “glorioso
colégio apostólico”. Por isso Jesus contrasta, para especial
benefício deles, os dois modos pelos quais se pode exercer
autoridade e manifestar poder. Nas sociedades compostas de homens e
mulheres pecadores, quase invariavelmente a posse de poder corrompe,
e os governantes facilmente se tornam tiranos e opressores; no
entanto, todos os potentados desse tipo são intitulados “grandes”.
No reino de Deus, dado que o próprio Rei é servo, o título
“grande” se reserva para os que, inspirados por seu exemplo,
gastam-se livre e alegremente a serviço dos outros. A marca desse
reino de Cristo é a cruz do criminoso, em que Ele coroou um
ministério de serviço amoroso submetendo a sua vida a uma morte
penal, pagando com isto o elevado preço que tinha de ser pago, se é
que se havia de redimir a humanidade da culpa e do poder do pecado.
Diz-nos
Lucas que, na última noite da vida terrena de Jesus, no cenáculo de
Jerusalém, os apóstolos “suscitaram também entre si um discussão
sobre qual deles parecia ser o maior”, e que depois Jesus lhes
disse palavras muito semelhantes às registradas nos versículos
25-27 da presente seção. As melhores lições da vida não se
aprendem todas de uma vez; e o bom mestre tem de perseverar
pacientemente no empenho de fazer que compreendam a lição.
Repetindo deste modo o seu ensinamento, Jesus estava possibilitando a
seus discípulos demonstrar-se eles mesmos devotados “servos de
Cristo”, depois da sua ressurreição.