sábado, 26 de dezembro de 2015

Como agradamos a Deus?












“Não é a força do cavalo que lhe dá satisfação, nem é agilidade do homem que lhe agrada”
Sl 147:10



      Nesta breve frase, vemos como que desfeitas como um castelo de areia, todo e qualquer anseio por alcançar favor de Deus por obras, o salmista deixa muito explícito de que os homens são incapazes de impressionar a Deus, tão pouco suas posses e poder, vemos tanto em nossos dias as pessoas cegamente depositando sua confiança no poder de seus carros, na fortaleza de suas riquezas, quando no entanto, em outras palavras o que salmista é claro ao dizer:

       Deus não se impressiona com você, pare de ser orgulhos quanto a suas posses, força, inteligência, acaso existe algo de bom em você que não venha de Deus (Tg 1:17)?

      Esta resposta deveria ser muito clara para todos nós com um sonoro “não”, esta é a posição da Bíblia. No entanto infelizmente, por causa do pecado que nos afastou de Deus, este mesmo pecado, tem cegado o entendimento das pessoas em relação a isso (2 Co 4:4).

      Então olhamos novamente para o Evangelho, aprendemos de que Deus proporcionou uma solução para esta orgulhosa ignorância, Cristo nos salva de nossos pecados e quando depositamos nossa fé nele, e somente nele, podemos novamente enxergar com os olhos desvendados da cegueira que o pecado nos aprisionava e agora podemos entender o que o salmista fala que agrada a Deus:

O Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam sua esperança no seu amor leal” 
Sl 147:11

Confiar em Deus e não em nós mesmos é o que agrada a Deus, reconhecer que tudo vem dele e não de nosso próprio esforço é o que agrada a Deus. Mesmo quando damos duro, batalhamos, usamos todos os meios que Deus nos proporciona como inteligência e determinação. Honramos a Deus quando reconhecemos que estes “talentos” vem dEle e devem ser usados por nós para glória dEle.

     Este é um tremendo ato de humilhação e para nós que somos pessoas orgulhosas por natureza, temos muita dificuldade em lidar com esta verdade.

      No entanto, confiar verdadeiramente em Deus se resume a colocar a esperança em seu amor, que foi principalmente demonstrado através da cruz de seu filho, Jesus. Esta é a mais fundamental e de onde partem todas as outras expressões de amor de Deus para conosco, pois não temos méritos diante de Deus e não fazemos nada mais para agradá-lo do que reconhecer que tudo que temos veio dEle, são para Ele e por Ele nos movemos e respiramos, somente a Ele toda honra, glória e louvor.

    Mesmo lutando contra esta maravilhosa verdade, posso descansar que para agradar a Deus, devo simplesmente me colocar como necessitado de sua graça, sem merecimentos, porque o que preciso vem de fora de mim, vem da justiça que recebo de Cristo e não da minha “força interior” e isto, apesar de me humilhar, me maravilha porque o que eu preciso para vida eterna com Deus, não vem de minhas forças, mas do meu Salvador, Jesus, que morreu por pecadores como eu, simplesmente por colocar minha esperança em seu amor leal e dessa forma agradar a Deus.

Em Cristo


Guinho

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

"Buscando socorro em tempos difíceis"









“Ouve, Senhor, a minha oração, dá ouvidos a minha súplica; responde-me por tua fidelidade e por tua justiça.” Salmo 143: 1


Não é incomum nesta escola de oração, os Salmos, Davi expressando seus medos, angústias e tribulações diante das mais diversas circunstâncias, palavras como: medo, pânico, tristeza, dor, angústia não são particulares a nossa época e uma meditação neste Salmo pode nos trazer refrigério para alma, sabendo que as nossas dificuldades também foram vividas por homens santos descritas nas Escrituras. Na verdade, estes relatos bíblicos são muito mais comuns do que a maioria das pessoas pensam, José, Jó, Elias, Davi, Paulo, Pedro e até mesmo o Senhor da glória, Jesus Cristo.

A oração é o meio designado por Deus para que seus filhos peçam, clamem, chorem (Lc 11:1-13;Tg 4:2). Muitas vezes, por nossas circunstâncias, não conseguimos nos direcionar a Deus em oração tamanha angustia ou sofrimento, mas podemos saber que mesmo de maneira deficiente, porque somos assim, o Santo Espírito nos assiste em nossas orações (Rm 8:26). Então o fato é:

Não precisamos ensinar a Deus sobre Ele mesmo, com orações que mais parecem aulas teológicas do que uma oração, Deus não precisa de nossa teologia, nós precisamos dela para conhecê-lo, é bastante significativo, então o que Deus realmente valoriza e não despreza é:

“um coração contrito e quebrantado” (Sl 51:17; Sl 34:18).

Então Davi, passando por um dos momentos de angústia na alma, se volta de seus medos e aflições através das expressões:

“o meu espírito desanima; o meu coração está em pânico” (Sl 143: 4)

“apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate”(Sl 143:7)

Estes sentimentos e sensações lhe parecem familiares? Com certeza para mim eles são. No entanto, Davi também sabe que não pode guiar sua vida através do que ele sente ou até mesmo está passando, mas confiando na graça futura de Deus em lhe resgatar e salvar e por isso, desta mesma forma devemos nos juntar a ele, em nossas orações, trazendo em nossas mentes aquilo que sabemos sobre Deus, mesmo que esta seja uma hora de trevas em nossas vidas, este é o remédio santo, confiara na palavra de Deus, através de suas promessas.

Então em meio a cada sofrimento e angústia, Davi se alimenta daquilo que ninguém pode retirar dele porque esta fé, é sustentada pela fidelidade de Deus e não dele mesmo:

“preserva-me a vida por causa do TEU NOME; por TUA justiça tira-me desta angústia” (Sl 143:11)

Gostaria de destacar pelo menos quatro motivos que Davi colocava sua esperança na graça futura de Deus para sua vida:

1-Em sua dúvida quanto ao dia de amanhã, sobre o medo e aflição, seu desejo de ver o amor de Deus derramado em seu livramento ele diz:

“Pois em ti confio”. Aqui mesmo contra a realidade da situação, Davi coloca sua disposição mental a serviço de depositar sua segurança naquele que pode cuidá-lo.

2-Em sua dúvida quanto a que decisões tomar, que rumo seguir em meio de tanto tormento e dificuldade em continuar ele diz:

“Pois a ti elevo minha alma”. Aqui mesmo contra a incerteza e o medo, ele recorre ao único que pode realmente lhe dar livramento.

3-Em sua dúvida a respeito de sua vida, pelas perseguições que estava sofrendo, ele diz:

“Pois em ti me abrigo”, sabendo do poder de Deus para lhe manter seguro, apesar de todas as indicações contrárias, ele encontra descanso em meditar no cuidado soberano de Deus.

4-Em sua dúvida a respeito de tantas agitações, incertezas ele mantém seu desejo de fazer a vontade de Deus, mesmo que isso seja difícil, contrariando a natureza carnal de sucesso e conforto, ele diz:

“Pois tu és o meu Deus”. Não ele mesmo, não seu poder, não suas influências.

Amados, a nossa caminhada não é calma e mansa como em uma cadeira de balanço, para o crente viver aqui neste mundo é como estar em uma arena de leões diariamente, no entanto, aprendemos nestas orações que podemos depositar e confiar em um Deus que nos cuida em meio as provas e lutas e que com certa frequência usa delas para purificar a nossa fé (Tg 1:2; 1 Pe 1:7).

Simplesmente porque Jesus venceu o mundo, através de sua obra morrendo por nossos pecados e ressuscitando para que nós também possamos ressuscitar podemos confiar. Corramos esta corrida que nos está proposta sabendo que Deus é fiel, principalmente a Si mesmo, e tudo aqui que Ele prometeu, ele é fiel para cumprir.

Em Jesus, temos a certeza e a segurança da vida eterna, todavia, a promessa de Deus não inclui um translado de “limousine” para o céu mas a certeza de que chegaremos lá!

Corramos aos pés daquele que pode nos socorrer, como Davi fez, continuemos a olhar com convicção que Deus nos guarda e sustenta até o fim, afinal a fé é a certeza das coisas que se esperam, mas não se veem. Com confiança, porque Jesus sabe o que é sofrer e se compadece de nós, nos acheguemos confiantes a este trono de graça como aprendemos com Davi (Hb 4:16).


“Aquele que começou a boa obra em vós, é fiel para completá-la” (Fp 1:6)


Em Cristo

Guinho

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Existem provas históricas que possamos dar credibilidade a existência de Jesus?...A Bíblia Respondende#74






 Após  ler sua resposta sobre a existência de jesus,pesquisei as fontes citadas em sua resposta, e não encontrei as literaturas citadas,quando achei os autores,todos eles foram escritos a quase cem anos apos a morte de jesus,por tanto,voltamos a questão de credibilidade histórica...enfim..os senhores podem me enviar os trechos de Antiguidades Judaicas,que falam sobre jesus...OBRA de Plínio,o jovem. Nascimento: 61 d.C., Como, Itália Falecimento: 112 d.C., Bitínia, Turquia Cônjuge: Calpurnia (desde 100 d.C.) Filiação: Lucius Caecilius Cilo, Plinia Marcella...como podem ver Plinio nasceu em 61 depois da morte de jesus,,mais uma vez ,sem credibilidade...enfim aguardo sua resposta...obrigado p.s. um homem tao importante como jesus..por que não há relatos da época de sua passagem em manuscritos egípcios,persas,romano mesmo,turco,etc etc etc...?

Olá!

Obrigado pela pergunta,  primeiramente gostaria de lhe dizer que mesmo quando não acreditamos na Bíblia como a "Palavra de Deus", devemos recebe-la como um material histórico, digno de confiança e agora tentarei lhe ajudar com material suficiente para demonstrar esse meu argumento. Também gostaria de lhe dizer o quanto é importante procurarmos pela verdade, você está certo.

Deixe-me lhe dizer uma outra coisa antes de continuarmos, para sabermos sobre a credibilidade histórica de algum manuscrito antigo.  A Ilíada de Homero, escrita por volta de 800 a.c, a cópia mais antiga que temos hoje é de 250 d.c, ou seja 1050 anos depois com cerca de 650 manuscritos, Júlio Cesar escreveu  história das guerras da Gália em aproximadamente 50 d.c. a cópia mais antiga que temos é de 1000 d.c, ou seja 1050 depois do original com 10 manuscritos e também Os tratados de lógica de Aristóteles foram escritos por volta de 340 a.c e a cópia mais antiga que temos é de 1100 d.c, ou seja 1440 anos depois do original com apenas 5 cópias, a maioria avassaladora dos historiadores aceita como autêntico os três documentos mencionados, mas o que poderíamos falar a respeito do Novo Testamento?

Lá pelo ano 90 d.c, cerca de sessenta anos após Cristo ter vivido na terra, todos os 27 Livros do Novo testamento já haviam sido escritos e encontramos manuscritos do 1 século, no segundo século temos mais manuscritos e todos esses falam em um  período entre 100 e 300 anos, com mais de 5000 manuscritos incrivelmente parecidos que chegam a 99,5 % de pureza, sendo assim utilizando os manuscritos da antiguidade nenhum se compara ao Novo Testamento em autenticidade e é por isso que podemos estar seguros de sua autenticidade e veracidade.

Sendo assim, pense comigo o seguinte: Como você sabe que você tem a idade que você tem? Por causa do documento registrado certo? E seguindo o raciocínio, quem garante que você de fato tem esta e não outra idade?As testemunhas que estavam lá e registraram esta informação. Então se você pegar uma pessoa mais antiga, como seu avo ou bisavô e aplicar este raciocínio lógico, você terá que confiar no testemunho de pessoas que você não conheceu para garantir a veracidade deste fato, o que é totalmente normal e aceitável. È o que chamamos de testemunhos oculares (como em uma cena de um crime, por exemplo).

Quando pensamos em Jesus, é exatamente o que temos na Bíblia, testemunhas oculares dele, que registraram sua vida e ministério, mesmo sem acreditar nos milagres registrados na Bíblia, ainda assim temos que no mínimo conceber a veracidade histórica por causa da nossa honestidade intelectual, muitas pessoas nos tempos de Jesus registraram que o viram (1 Jo 1:1), então estas informações aconteceram enquanto Jesus estava vivo e foram registradas antes do ano 100 d.c. Segue-se então que vivemos em um calendário dividido por uma pessoa real e física e não um mito.  Se considerarmos que informações escritas em 60 d.c ou até 100 d.c, não tem valor, devemos novamente apelar para o raciocínio lógico: Jesus morreu em torno de seus 33 anos, sendo assim escritos  feitos por seus discípulos tinham apenas 30-40 anos após a sua morte, isto é digno de muita confiança histórica relatada na Bíblia.

Ainda assim, podemos ter o relato do historiador judeu Josefo que viveu também no primeiro século, não era judeu e portanto não teria nenhum interesse em falar sobre Jesus de maneira a influenciar por algum motivo.

Os relatos do império romano, sua conquista sua decadência, todos são, historicamente falando, compatíveis com o relato Bíblico.  Fora do relato bíblico, você pode constatar Josefo que escreveu sobre Jesus em seus tratados e também é um documento bastante antigo. Dê uma lida neste artigo:



Existiram várias pessoas que justamente por querer exatamente desmascarar o fato de que Jesus não ressuscitou dos mortos (note que nem mesmo esses desconfiavam da existência de Jesus, mas sim de quem Ele dizia que era), se aprofundaram e estudaram todos os registros possíveis históricos, são histórias de vida muito interessantes e justamente por causa da veracidade dos fatos, hoje eles são alguns dos apologetas (defensores da fé cristã), mais influentes no mundo.

Um deles, já falecido, chama-se C.S. LEWIS, famoso escritor de vários livros, o outro chama-se Josh Macdowell, este ainda vive e tem muitos livros destinados as provas da veracidade cristã, sugiro para você este volume dele completo chamado: "Evidências que merecem um veredicto."

Uma outra pessoa que também se empenhou para desmascarar o cristianismo e acabou se convencendo mediante tantas provas históricas é um jornalista muito influente. recomendo muito que você assista, é muito interessante e acredito que relata exatamente as dúvidas que você tem:


Gostaria de fortemente lhe recomendar que você realmente prove e desconfie dos fatos, isso é importante para descobrirmos a verdade, mas também lhe aconselho que você seja sincero com você mesmo, porque nós sabemos que toda a verdade procede de Deus, logo, quando você busca-la você vera que não existe nenhum furo, brecha ou contradição na Bíblia e nos relato da pessoa do Senhor Jesus.

"E conhecereis a verdade, e ela vos libertará."Jo 8,32

Em Cristo





domingo, 20 de dezembro de 2015

O que a Bíblia diz a respeito da atração por pessoas do mesmo sexo?...A Bíblia Responde#73

















 O que a Bíblia diz a respeito de atração por pessoas idosas de ambos os sexos


Existem duas maneiras que podemos abordar este assunto, sempre que a Bíblia trata sobre relacionamento afetivo, ela descreve claramente que o desfrute de qualquer relacionamento foi criado por Deus para ser desfrutado de maneira intima somente no casamento. Este deve ser monogâmico, heterossexual. Definindo isso, podemos dizer que todo desejo por outra pessoa que não seja seu marido ou esposa, é pecado ( Mt 5:28), precisando de arrependimento e abandono. O princípio importante para entendermos o papel do relacionamento amoroso, depende de uma compreensão certa do casamento.

Tendo este princípio sobre o casamento bem claro, podemos implicar de que qualquer atração que não seja heterossexual e que não vise um relacionamento duradouro de acordo com a Palavra de Deus é pecado, porque não foi dessa maneira que o criador (Deus) fez (Gn 2). Sendo assim estas atrações são pecaminosas. 

Todos temos tentações, cada um é tentando em áreas mais especificas( Tg 1:14), no entanto temos socorro aos pés da cruz, Cristo é capaz de nos libertar quando reconhecemos nossos pecados, nos arrependemos e clamamos por ajuda.  a necessário que busquemos o contentamento de nossas almas em Cristo, independente das circunstâncias que ocorram (Fp 4.4), somente em Cristo podemos ser reconciliados com Deus e com a ajuda de seu Espírito começar a renovar nossa mente (Rom 12.2),  somente quando dependemos de Deus, não de nossas forças podemos mortificar o pecado.  Saiba que nem toda tentação é pecado, mas geralmente o papel da tentação é nos levar a pecar contra Deus (Tg 1:15), existem momentos em que precisamos reconhecer horários, lugares, ou até o que assistimos que nos levam a pecar, para que possamos evita-los, no entanto precisamos depender do Espírito Santo que nos é concedido quando depositamos verdadeiramente nossa fé, confiança e dependência em Cristo. 

Precisamos vigiar  e orar que foram as ferramentas ordenadas pelo Senhor Jesus Cristo, para que possamos vencer e mortificar o pecado que assola nossas vidas, só poderemos fazer isso no poder e dependência do Espírito Santo. Este texto pode ser de grande ajuda para você poder entender a importância do casamento:


Em Cristo








quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

"Você já pensou no dia da sua morte?"











“...Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa” Tg 4:14

Tiago estava dizendo nesta carta sobre a brevidade de tempo de vida de cada um, mais especificamente sobre as pessoas fazerem planos sem considerar Deus, porque assim como estamos vivos em um piscar de olhos, de um dia para o outro, de um minuto para o outro, podemos não estar mais. Penso que uma meditação sobre este assunto da morte em nossos dias é tão incomum para a maioria das pessoas, com exceção, talvez, daquelas que passam pelo sofrimento de alguma doença.

Os Puritanos tinham um lema muito interessante a este respeito, eles sempre discorriam que deveríamos sempre ter em mente nos esforçarmos para ter uma boa morte, e aqui chegamos ao clímax da meditação:

O que deveria ser uma boa morte, afinal morrer não parece ser uma coisa muito boa, não é verdade?

Realmente a morte marca um acontecimento marcante na vida de todas as pessoas, ela também é triste, no entanto aqui se encontra o grande divisor entre aqueles que creêm na Bíblia e sua explicação sobre a morte e naqueles que simplesmente vivem “deixando a vida lhes levar”.

A Bíblia narra um fato marcante no mundo, a entrada da morte através do pecado da desobediência e assim toda a humanidade passou a morrer (Rom 5:12). Este fato é inegável mesmo para aqueles que não acreditam no relato bíblico.

Então existem aqueles que acreditam que a boa morte é você viver a vida aproveitando o máximo, se deleitando em toda espécie de prazeres, fazendo o bem aos outros simplesmente para alimentar seu ego interno de ser uma boa pessoa, viajar pelo mundo inteiro, etc...

Tudo isso parece ser o que podemos chamar de boa morte, não é? Viver sem arrependimentos de não fazer algo, aproveitando tudo de toda forma, afinal para o homem o céu é o limite, não é?

Para estes homens, Puritanos, na verdade não é. Porque aqueles que vivem desta forma esquecem o mais importante da vida:

Viver para glorificar a Deus e se deleitar nele eternamente.

Qual a diferença entre os dois tipos de pensar a respeito de uma boa morte?

Estes homens, Puritanos, viviam á luz de uma vida eterna, uma vida que não termina aqui e agora, eles entenderam que a vida aqui é como uma neblina, frágil , passageira, e que enquanto aqui, mesmo desfrutando das coisas boas que a vida tem a nos oferecer, eles nunca deixavam o criador e doador da vida de fora, Deus, afinal "toda boa dádiva vem de Deus". 

Eles entendiam que a vida não termina neste curto e frágil espaço de tempo, eles vivam uma boa vida, para glória de Deus, por saberem que uma boa morte é resultado disso (honrar a Deus enquanto vivos) e não de simplesmente aproveitar o máximo sem levar Deus em consideração.

Poucas vezes pensamos na morte, ela nos assusta, mas existe uma solução para este problema. Jesus Cristo venceu a morte,(Hb 2:14) ele ressuscitou (1 Co 6:14; 2Co 4:14) e isso garante para todos aqueles que depositaram sua fé nele que poderão viver para sempre com ele. Isso nos ajuda a viver sem medo, mesmo que por causa de nossa fragilidade, isso ainda nos assuste.

Então, prefiro pensar que viver uma boa vida é viver para honrar a Deus enquanto aqui (1 Co 10:31), vivendo um vida com os olhos voltados para eternidade, que Deus nos ajude a viver dessa forma (crendo em Cristo como Salvador e honrando a ele com nossas vidas) para aí sim pensar em uma boa morte, afinal de contas nossa vida aqui na terra é como uma neblina, logo passará, todavia, existe uma eternidade onde viveremos com Cristo para sempre ou longe dele para sempre, diante disso, devemos pensar o que é uma boa morte.


Em Cristo

Guinho



domingo, 13 de dezembro de 2015

Transformando a incerteza em confiança




                    
                                




A riqueza da presença e da graça soberana de Deus



Muitas vezes nosso pensamento sobre a presença e a sabedoria de Deus são tragicamente fracos e sem base bíblica, por tantas vezes somos agitados por problemas simplesmente por não meditarmos em quem Deus de fato é.

Davi, um homem que aprendeu sobre Deus através de tantas dificuldades nos ajuda a aprender com ele a riqueza de conhecer e descansar na presença onipotente e na sabedoria infinita de Deus, ele começa dizendo:

“Senhor tu me sondas e me conheces” Sl 139.1

Saber que Deus conhece cada pequeno detalhe de nossas vidas é confortante e esclarecedor:

“Sabes quando me sento e levanto, de longe percebes meus pensamentos”

Saber que Deus conhece nossos labores e dificuldades traz consolo e ajuda-me:

“Sabes quando trabalho e quando descanso, todos os meus caminhos são bem conhecidos por ti”

Saber que Deus nos conhece intimamente nos dá liberdade em lhe pedir socorro sem receios:

“Antes mesmo que a palavra me chegue a boca, tu já conheces inteiramente, Senhor”

Saber que todos nossos atos e pensamentos são guardados pelo poder de Deus nos traz segurança:

“Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim

Todos estes pensamentos sobre o poder soberano, a majestade e a grandeza de Deus trouxeram a Davi um temor glorioso no poder da Sua graça protetora e incomparável:

“Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance, é tão elevado que não o posso atingir”

Brevemente Davi continua a descrever como Deus o guia e ajuda em meio a qualquer dificuldade e aflição, como que lembrando diariamente dessas verdades, sobre a impotência de qualquer lugar ou circunstância e se alimenta com a convicção da grandeza do poder do cuidado de Deus:

“Mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá”

Óh alma inquieta e preocupada, se entrega a confiança naquele em que não existe dificuldade grande demais da qual este Deus não possa lhe ajudar:

“Mesmo que eu diga que as trevas me encobrirão, que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras pra ti. A noite brilhará como dia, pois pra ti as trevas são luz”

Amado servo do Senhor, deixa de vez a ansiedade e o medo de lado, se coloca nas mãos daquele que te fez e te criou:

“Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre da minha mãe”

Finalmente se regozija e se aquieta porque teus dias são vigiados por um Deus que é maior do que tudo e é capaz de te cuidar, proteger e lhe guiar mesmo quando os caminhos parecem trevas:

“Os teus olhos viram o meu embrião, todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir”

Filhos do Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, contemplem todas estas verdades junto com Davi que ficou maravilhado em saber do poder da riqueza e da sabedoria de Deus:

“Como são preciosos para mim, os teus pensamentos, ó Deus!”

Senhor Deus, nos ajuda a sermos aquecidos com a soma de todas estas verdades a teu respeito, que mesmo quando as trevas nos alcançarem, que lembremos que tu tem poder em transformá-las em luz, que o teu amor derramado na vida do teu filho, Jesus, nos dá acesso a confiar nestas promessas da tua graça futura:


“Sonda-nos e conhece nossos corações, prova-nos e conhece as nossas inquietações. Se existir algo em nossa vida que te ofenda, como incredulidade, medo, ansiedade, ganância, ira, nos resgata e nos guia pelo teu caminho eterno”


Em Cristo

Guinho


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Como podemos ser uma benção na vida dos outros?...A Bíblia Responde#72


















Como ser canal de bênção na vida dos outros?





Tudo começa a  partir do novo nascimento, onde ganhamos vida verdadeiramente espiritual (Jo 3.30) podemos ser uma benção na vida das pessoas:

Tudo se resume ao que Jesus ensinou que é amar a Deus com todo nosso entendimento e força e também amar ao proximo como a nós mesmos (Mt 22.37-39). Desta forma tudo quanto fizermos será para a glória de Deus (1 Co 10.31) e consequentemente será um canal de benção para as pessoas.  Tudo que fizermos levando em consideração a glória de Deus terá por consequência pessoas abençoadas. Quando levamos a glória de Deus em nossos lares, nossos trabalhos, com os incrédulos, somos de certa forma um canal de benção para os outros, como fazemos tudo de forma a honrar e glorificar a Deus, a consequência disso é que aqueles que nos rodeiam sejam abençoados por nossas vidas. 

Partindo para um nível mais pratico:

Somos um canal de benção quando evangelizamos os perdidos  (Mt 28. 19-20).
Somos um canal de benção quando fazemos tudo para glória de Deus (1 Co 10.31)
Somos um canal de benção quando desejamos edificar as vidas das pessoas e sempre falamos e agimos conforme a necessidade de edificação das pessoas(Ef 4.25-28).
Somos um canal de benção quando podemos ensinar a sã doutrina para as pessoas ( Tt 2).

Todas as vezes que tivermos como interesse proclamar a glória de Deus entre as nações através da mensagem do Evangelho, levando todo nosso pensamento cativo a obediência de Cristo (2 Co 10.5), vivendo com o coração no que tem valor eterno (Mt 6.21) e renovando nossa mente cada vez mais com a Palavra de Deus (Rom 12.2), poderemos ser canais de benção para os outros, sempre lembrando que a obra é de Deus e nós somos apenas os instrumentos utilizados por Ele. Deus quem chama, convence, regenera e dá o novo coração.

Em Cristo