sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um coração de carne



Dar-vos-ei coração de carne – (Ez 36.26)

Um coração de carne é conhecido por sua sensibilidade para com o pecado. Satisfazer uma imaginação tola ou permitir que um desejo perverso permaneça por um momento é o suficiente para que um coração se entristeça diante do Senhor. Somente um coração de pedra considera como nada uma grande iniqüidade.

Um coração de carne é sensível à vontade de Deus. Quando o coração de carne se dedica a Deus, a vontade balança como uma folha de álamo em cada sopro celestial e se curva como um salgueiro em cada brisa do Espírito de Deus. A vontade natural do homem é como o ferro frio e duro que não pode ser martelado para assumir uma forma; mas a vontade nascida de novo, à semelhança de um metal derretido, é logo moldada pelas mãos da graça divina.

No coração de carne, há ternura de afeições. O coração de pedra não ama o Redentor. O coração de carne arde com afeições por Ele. O coração de pedra é egoísta e questiona com insensibilidade: "Por que eu devo chorar por causa do pecado? Por que eu devo amar o Senhor Jesus?" O coração de carne, porém, afirma: "Senhor, Tu sabes que eu te amo. Ajuda-me a amar-te cada vez mais". Este coração renovado está pronto para receber toda bênção espiritual, e cada uma delas lhe sobrevém. O coração de carne produzirá fruto celestial para glória e louvor de Deus; por isso, o Senhor se deleita neste coração.

Um coração sensível ao Senhor é a melhor defesa contra o pecado e a melhor preparação para o céu. Um coração nascido de novo permanece em sua torre de vigia, aguardando a vinda do Senhor Jesus. Você possui este coração de carne?

Charles H. Spurgeon

[Via]

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