quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Como saber se nossa motivação é errada?


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Atos 28-6: Mas esperavam que ele viesse a inchar ou cair morto de repente. Mas como depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe sucedia, mudando de parecer diziam que era um deus.

Isso tudo aconteceu com o apóstolo Paulo, em sua viagem para ser apresentado diante de César para ser julgado, onde tiveram que ficar em uma ilha por determinado tempo, a fim de que voltassem em outro barco, já que o que eles estavam, havia sido destruído, e os moradores da ilha, os acolheram com hospitalidade, mas fizeram várias suposições e prejulgamentos, baseados simplesmente em suas próprias vontades ou superstições.

Trazendo para os dias de hoje, analisemos quantos que se dizem cristãos, não são iguais aos bárbaros da ilha de Malta? São levados a julgamentos prematuro, baseados em sua própria assertividade de vida e experiências, e nunca na palavra do Senhor? Os bárbaros não conheciam Paulo, e prontamente o julgaram um assassino pela superstição da víbora mordendo sua mão, o condenaram antes mesmo de saber de que ele era acusado, foram rápidos para julgar, nem sequer se preocuparam em perguntar a ele o que ocorria, ou de conhecê-lo, mas pela sua cultura de aprendizado, foram levados a interpretar como já haviam aprendido anteriormente, não pelas próprias descobertas e sim pelo ensino passado.

Trazendo para os dias de hoje, quantos que se proclamam cristãos, são ensinados e passam adiante da mesma forma que aprenderam? Quantos sequer buscam saber se o que aprenderam está em conformidade com as Escrituras? Quantos são velozes para condenação e tardios para o arrependimento e reconhecimento do erro? Quantos nessa geração realmente tem humildade por reconhecer que estavam errados e mudar de direção quando a Bíblia assim os ensinar? Quantos dependem de superstição ou misticismo para própria confirmação das atitudes de Deus?

Os moradores da ilha de Malta, passaram de um estágio probatório de assassino, que consideravam Paulo, para um julgamento de Deus, simplesmente porque nada acontecera quando ele foi mordido pela víbora, mas não procuraram saber de quem Paulo era servo naquele momento, ou de onde poderia vir todo aquele poder, simplesmente se admiraram por aquele homem não morrer contaminado pelo veneno da víbora, simplesmente esqueceram a primeira parte do julgamento que anteriormente haviam pensado, sobre ele ser um assassino, e o transformaram em um deus, simplesmente baseado novamente em suas próprias opiniões, a base dessas opiniões eram neles mesmos.

Trazendo para os dias de hoje, pessoas que se dizem cristãs, não buscam saber quem realmente é Cristo, estão muito mais preocupadas nos sinais do que Nele e em quem o enviou, trocam a glória de Deus, pela glória de homens, (Jo 12:43) somente por estes estarem na liderança, mas sequer constatam se seus ensinamentos provém realmente da bíblia, simplesmente porque aprenderam assim e continuam a passar adiante, igual foi com o julgamento de Paulo, as pessoas procuram a primeira oportunidade para poder idolatrar outros homens, com o falso pretexto de que buscam a Deus, em nenhum momento nas escrituras existe outro caminho a Deus, que não seja Cristo (Jo 14:6), então como pode pensarem que suas orações não podem ser ouvidas pelas suas próprias bocas, se forem com os propósitos de Cristo e através dele? Que são dependentes de um deus, como os bárbaros assim classificaram a Paulo, pelos sinais?

Que nossa geração não seja somente uma geração chamada de cristãos nominais, que nos contentamos com falsos ensinamentos, quer eles motivados pelo erro ou pelo engano, onde superabundou misticismo, e que venhamos a nos contentar com a Palavra de Deus, pura e simples chamada Bíblia, que possamos realmente ser diferentes do mundo, não sendo motivados por sinais e nomenclaturas religiosas, nas quais Jesus tanto condenou (Jo 3:3), examinemos a Bíblia e oremos pelo convencimento do Espírito Santo em nossas vidas e na de todos!

Glorias a Deus.

Guinho

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