segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Reforma Protestante





Vários tipos de descrição são feitos pelos historiadores, mas a doutrina religiosa foi sem dúvidas a precursora e principal causa, todavia não podemos excluir as outras causas, também não podemos deixar de lado a condução de todos os fatos estarem debaixo do controle de Deus e que de maneira nenhuma estes fatos foram por Ele desconhecidos.

Em relação à doutrina religiosa, a autoridade da Instituição Igreja é substituída pela autoridade bíblica, inerrante, infalível e divinamente inspirada, e apesar de Martinho Lutero ser o nome mais citado do inicio da Reforma, devemos destacar outros que foram os precursores da reforma, como Wycliffe, Huss e Savonarola, antecedendo a necessidade de uma urgente volta aos princípios da igreja primitiva, e com Lutero não foi diferente, sua primeira intenção ao destacar as 95 teses contra o sistema de indulgencia sem 1517 era de reformar a igreja católica, e não romper com ela, porém entre 1518 e 1521, foi inevitável a ruptura, em virtude de uma necessidade de uma Igreja mais próxima com a das Escrituras. 
 
Porém entre os motivos para a reforma temos que levar em grande consideração o motivo político também, onde existiu a mudança de um conceito medieval de estado universal, para as nações-estado, estas estavam mais empenhadas em sua própria soberania e independência de cada estado, alguns ainda apoiaram a reforma a fim de poderem controlar de forma mais eficaz as igrejas nacionais.

No campo econômico, a agricultura perde um grande terreno para o comércio e passou de interurbano para internacional, este por sua vez cria uma classe media capitalista e que não queria enviar dinheiro ao papa em Roma, pelo menos ao norte da Europa, essa causa influenciou a Reforma.

Em termos sociais a organização da sociedade medieval, onde o indivíduo morria onde nascia, com o inicio da classe media, devido aos negócios, a servidão estava desaparecendo e a classe média apoiou a reforma por nítidos motivos de mudança social.

Outro fator que deve ser levado em grande estima para a reforma, foi o fator intelectual, a renascença gerou um clima intelectual muito favorável à reforma, o interesse pelos escritos antigos influenciou grandemente a ver a diferença entre a Igreja Católica e a igreja do novo testamento. Ainda podemos salientar outras causas não menos importantes, como a tradução de Erasmo do Novo testamento para o grego.

Apesar da Reforma ter sido um marco na história da Igreja protestante, nunca foi somente uma luta pela volta a essência primária da religião, e após ela sucedeu-se muitas lutas violentas pelas defesas de fé, em contra partida a Igreja Católica efetuou a contra-reforma, tentando trazer de volta muitos dos espaços perdidos ao protestantes, montaram uma organização informal, chamada oratório amor divino.

A intenção era com que alguns Cardeais, fossem homens com simpatia pela “justificação pela fé”, porém que fossem totalmente fiéis a tradição católica, onde o Papa sempre teria a palavra final, entre os motivos doutrinários da reforma, vemos as indulgências, porém a valorização dos sacramentos, acima da justificação pela fé somente, (Ef 2:8) conforme vemos, a defesa era de que fora da igreja Católica , não há salvação, é evidentemente diferente do que as sagradas escrituras nos deixam tão claro.

Somente Cristo é o caminho, a verdade e a vida, fora DELE, não há outro salvador. (Jo 14:6) , lembremos em nossos dias que a própria igreja Evangélica, precisa de uma reforma, onde Cristo volte a ser o único , e a Bíblia a verdadeira autoridade.

Guinho.

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