sábado, 10 de agosto de 2013

Você Pergunta...A Bíblia Responde #10





 Quando eu estava estudando Interjeições, descobri que muitos dizem: "Meu Deus", "Juro por Deus", 
"Pelo amor de Deus" e etc. Gostaria de saber se Nós (Cristãos) podemos falar todas estas coisas? 

Olá, antes de responder sua interessante pergunta, é importante que tenhamos a noção de diferença nessas palavras, como você mesmo citou na vida das pessoas, como reações de emoção (ai meu Deus), espanto, alegria, tristeza (pelo amor de Deus), afirmação (juro por Deus), é isso que o descrente faz, quando pronuncia estas frases (interjeição), e são diversos casos onde estas palavras são usadas se tratando disso, e dificilmente são usadas levando em consideração o Deus das Escrituras. 

Bem, agora levando em consideração estas frases aos crentes, podemos lembrar ao longo de todo a Escritura, que começa no antigo testamento, o zelo que Deus tem pelo Seu próprio nome, lembre-se que quando nos referimos ao nome, não nos referimos simplesmente a palavra Deus (como fazem os descrentes), mas devemos lembrar pelo nome Deus, a Sua pessoa, todos os seus atributos, como Onipresença, Onisciência, Santidade, Imutabilidade, Soberania etc... (isso faz muita diferença). Podemos retirar nitidamente o princípio disto nas Escrituras respondendo a sua dúvida: 

Não tomarás o nome de teu Deus em vão, Deuteronômio 5:11. 

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 1 Coríntios 10:23 

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Mateus 5:37 

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. Efésios 4:29 

O cristão deve viver a cada dia conforme a palavra proferida pelo apóstolo Paulo: E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12 

Ou seja, nosso proceder deve ser de uma palavra reta, sem precisar juramentos, um discernimento de conhecimento e intimidade de Deus, para não usarmos seu Santo nome em vão, deixe-me ilustrar rapidamente um exemplo que talvez ajudará nisso: 

Imagine um servo, que vive em um reino e que em determinado momento conhece o filho do Rei e este lhe traz a presença de seu pai, o Rei, agora ele tem acesso diante do Rei, agora ele conhece o Rei, mas por conhecer o Rei, sua majestade, de forma alguma ele entra na presença do rei desleixado, o chamando de qualquer nome, tornando o nome do Rei banal, ou menosprezando, pelo contrário, agora que o servo conheceu o Rei, sua estima aumenta ainda mais, ele é grato por poder estar na presença do Rei, e seu respeito, honra e amor ao nome do Rei demonstram isso,  é mais ou menos esta comparação que eu faria a nosso comportamento diante da majestade do nome de Deus! 

Em Cristo. 




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