quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Discípulo Radical -Parte 1/4





                           

Em nossos dias, existe um problema quanto ao entendimento de ser um discípulo de Cristo, do arrependimento genuíno e do peso do pecado, muitas pessoas pensam que fazer uma oração de “aceitar Jesus”, é suficiente para ser salvo, fazendo na maioria das vezes uma enganosa confissão sem nunca ter compreendido o significado do Evangelho, as Igrejas tem criado cristãos nominais, mas que nunca foram regenerados pelo Espírito, contrariando as afirmações do próprio Jesus, sobre as características de um verdadeiro discípulo, que acompanham as vidas daqueles que professam uma fé genuína e que verdadeiramente foram alcançados pela graça de Deus. Nestes estudos gostaria de demonstrar o ensino bíblico de quatro situações em que o Senhor Jesus demonstrou as características de seus discípulos, depois, comparemos se é o que temos visto em nossos dias.
1-Jesus provou as multidões (Lc 9.23-25; Lc 9.57-62).
Jesus se encontrava na Galiléia e decidiu ir até Jerusalém, para cumprir o propósito de sua vinda, havia chegado o momento, exatamente como as Escrituras haviam descrito, através da Lei e dos Profetas (divisão do AT). Então, neste caminho, ele passou pelas cidades de Samaria e já por lá mesmo ele vinha provando as multidões, provando aqueles que realmente o seguiriam, para ver se realmente estavam dispostos a segui-lo :

Um diz: Seguirte-ei para onde fores... para outro Jesus diz: Me segue, e ele diz “deixa primeiro eu sepultar meu Pai, então Jesus replica: “deixa os mortos sepultarem eles mesmos” (Lc 9. 57-62). Era um costume da época “sepultar o Pai”, isso queria dizer respeito a pegar a herança, mas Jesus enfaticamente diz: “Deixa aqueles que já estão mortos, viverem de acordo com os mortos, você, antes, vem e prega o Reino de Deus”, em outras palavras, aqueles que vivem suas vidas com sua perspectiva no agora, são incapazes de perceber as coisas que Jesus anunciara.
Depois disso, continuando a jornada para Jerusalém, Jesus passou pela Judeia ate chegar na Pereia, onde foi comer na casa de um Fariseu, e por causa da grande importância que Jesus viu que eles davam para a aparência, por sentarem nos primeiros lugares,todavia internamente não o enganavam, ou seja, por fora diziam uma coisa, mas que internamente não correspondia ao exterior, era uma aparência religiosa de amar a Deus, mas Jesus, conhecedor do coração dos homens, contou uma parábola (Lc 14.7-14) e da grande ceia (Lc 14.15-24), para demonstrar a importância de uma mudança principalmente interna, refletida também externamente. Jesus deixou claro a importância não só de reconhecer a necessidade de um Salvador, mas que o próprio Jesus, é o Messias, o Salvador prometido, ou seja, dizer que ama a Deus é fácil, mas amar Jesus internamente como seu Deus, faz toda diferença.
Assim como com os fariseus, existem problemas em nossos dias muito grandes para refletirmos se acontece com nós:

1- Dizer que cremos em Deus externamente, quando de fato não amamos, estamos somente enganando nós próprios, porque Deus não é homem para ser enganado.
2-Não reconhecer a Cristo como Deus, é continuar inimigo de Deus.
3-Seguir a Cristo por fama, riqueza ou milagres, é estar dentro das multidões que o seguem por benefícios próprios, não pelo desejo de serem discípulos.
Em Cristo.


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