quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Discipulo Radical -Parte 2/4



 
 
Jesus demonstrou o preço de ser seu discípulo (Lc 14.25-35)

Jesus confrontou as multidões que o seguiam, e fica muito claro que ele jamais adaptou sua mensagem para a maioria, para ser influente, famoso, seu objetivo não era de reunir multidõessimplesmente para o escutar, mas sim para fazer verdadeiros discípulos.

Jesusnão acomodou sua mensagem nem mesmo a sua mãe e seus irmãos (Mc 3-31), quando ele estava pregando e apareceram no lugar em que ele pregava, porque achavam que Jesus estava sendo muito radical, porque ele levava muito a sério o que pregava, sobre a maneira de como deveriam viver, sobre a entrega da vida de maneira incondicional a Deus, as palavras deles para Jesus: “estáfora de si”, então as pessoas que o escutavam o chamaram e disseram:

Sua mãe e irmãos estão lá fora. Jesus respondeu: “aqueles que fazem a vontade de meu Pai, são minha mãe e meus irmãos,” Jesus não acomodava sua pregação com intenção de ser mais querido, igual vemos em nossos dias, pessoas reclamando e interpretando as passagens das Escrituras distorcidas sobre o compromisso de viver para ele.

Jesus sabia que a grande maioria da multidão era de crentes nominais, era de supostos discípulos de boca, que assim como na parábola da semente que ele ensinou (Mt 13), muitos escutam a mensagem do Evangelho, alguns se afastam pelas dificuldades, outros se sufocam pelos prazeres que o mundo oferece. Jesus sabia que muitos o seguiam pelos milagres e ele coloca uma situação bem clara para demonstrar que tipo de discípulos ele estava buscando:

Aquele que não aborrece, ou seja, aquele que ama mais a irmão, pai, mãe, filho, a si mesmo não pode ser meu discípulo (Lc 14.25-35).

Jesus coloca esses que estavam a segui-lo a avaliar o custo, a medir o preço.

Ele diz: Aquele que vem a mim, ou seja, aquele que vai me seguir, Jesus faz uma comparação com as pessoas da família,

Jesus deixa claro que se algum desses (Lc 14.26), tem mais valor que Ele mesmo, estes que pensam assim, não podem ser seus discípulos. Jesus usa uma verdade pesada para falar, ele não amacia, para não ser taxado de radical, todavia, por mais difícil que possa parecer abrir mão de pai, mãe, filho, Jesus conhecendo o interior das pessoas, vai além, coloca em xeque e diz:

 Aquele que ama mais a si mesmo, este também não pode ser meu discípulo, qualquer um que não tomar a sua cruz, aqui é interessante que apesar de vermos as pessoas pegando capital emprestado do cristianismo quando elas ensinam atitudes altruístas (amar ao próximo como a nós mesmos), podemos ver que a ideia da vantagem por si mesmo é algo impregnado dentro de nós, por causa do pecado, Jesus, como grande conhecedor da humanidade, faz exatamente isso, coloca uma medida, quem não tomar a sua cruz, trazendo a ideia de que ser seu discípulo é estar disposto a obedecer seusmandamentos, sofrer e até mesmo morrer por ele se necessário, a morte de cruz era a representação mais vil, mais humilhante, mais dolorosa para um criminoso, neste momento, os discípulos ainda não tinham entendido completamente que Jesus seria crucificado, então Jesus estava ampliando a colocação de ser seu discípulo dizendo:
 
Vocês estão dispostos a abrir mão de seus próprios desejos e morrer por mim, se necessário for? Seu amor por mim é desse tamanho?

Jesus não se preocupou se as multidões não o seguiriam, pelo contrário, sua intenção era exatamente esta, aqueles que desejam segui-lo deveriam medir o custo. Por isso o Evangelho não é maleável aos nossos desejos ou opiniões pessoais, por mais sinceros que possam ser.

Aprendemos que:
1- Devemos medir o preço do discipulado.

2-Jesus colocou parâmetros bastante claros, para podermos diferenciar os discípulos das multidões.
3-Não existe ninguém mais importante para um discípulo do que seu Senhor, Jesus.

Em Cristo
Guinho

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